Ao lado, a arma adequada,
democrática e cidadã para paulistas e brasileiros, de norte a sul, condenarem a
violência do estado contra pobres em favor de especuladores.
A coluna de Jorge
Lourenço no Jornal do Brasil aponta uma série de prejuízos que o PSDB
poderá colher após o lançamento do livro A Privataria Tucana, de Amaury
Ribeiro Jr., após a ação violenta e descabida contra a população de Pinheirinho,
para reintegrar a posse de terras de um especulador, Naji Nahas, condenado pela
Justiça mas que circula no grand mondè em liberdade e a política de
segurança pública de resultados pela “dor e sofrimento” contra moradores de rua
usuários de crack.
“O ano eleitoral mal
começou, mas o PSDB já acumula prejuízos graças ao livro A Privataria
Tucana, lançada no fim de 2011, e a ação truculenta no Pinheirinho. Em
alguns municípios, não são raros os partidos que estão evitando se associar aos
tucanos para não parecerem associados à imagem negativa que a sigla
conquistou.
Rio e São
Paulo
Na capital paulista,
principal reduto tucano, a aliança com o recém-criado PSD já era tida como
certa. Só que o presidente nacional da sigla, Gilberto Kassab, garantiu
que as conversas com os tucanos estão vetadas e abriu as portas para o PT. No
Rio de Janeiro, a situação foi parecida com o PV. Até o fim do ano passado, os
verdes ainda viam com bons olhos uma chapa de oposição ao lado do PSDB. A
intenção desapareceu de dezembro para cá. Coincidência?
Até onde se sabe a grande
imprensa blindou e continuará blindando o quanto puder seus aliados paulistas,
desinformando, distorcendo e relegando em indiferença editorial tais graves
fatos para a população.
Mas enxergo nestes
episódios, tristes e emblemáticos, a oportunidade de ouro do povo paulista e
paulistano, empreendedores de um Brasil moderno e trabalhador, por intermédio do
voto, varrer para o devido lugar o que exemplares condenáveis destas ações: o
lixo!
A “remoção desta sujeira
política” precisa ser rápida, a resposta, democraticamente exercida,
contundente.
São Paulo terá a
oportunidade de dizer ao Brasil que não compactua com o preconceito, a
discriminação violenta e a política higienista dos atuais governantes da maior
cidade da América do Sul e do estado mais rico do País.
O povo paulista poderá
mostrar ao Brasil que convive bem com as diferenças, que não aceita injustiças e
condena, irreversivelmente, a prática da lei dos mais fortes, a lei da selva
desempenhada, desavergonhadamente, pelos ocupantes dos palácios do Bandeirantes
e do Anhangabaú.
As urnas representam o
arsenal das armas do povo pobre e trabalhador que vem sendo, diariamente,
ameaçado por um pensamento ultraconservador, que domina as ações dos governos da
capital e do estado, que se dizem praticantes e se proclamam como agentes da “obra
de Deus”.
Será preciso mobilizar a
opinião pública, furando o bloqueio midiático que se forma em torno dos tucanos,
para levar ao cidadão comum a mensagem que condene e enterre, categoricamente,
tais exemplos funestos.
É o momento de aglutinar
agrupamentos políticos e sociais para vingar o povo de Pinheirinho e limpar a
barra da grande maioria dos paulistas que deve estar envergonhada pelo que
fizeram seus governantes.
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