"PERFIL
O
homem que jogou a Bahia de Jaques Wagner na atual crise de segurança
despontou no sindicalismo com a bênção e o apoio material do PT, partido
do governador.
Soldado expulso por indisciplina, o líder da greve da PM baiana, Marco Prisco,
42, fez sua estreia política ao comandar a tomada do Corpo de
Bombeiros, onde trabalhava, durante a paralisação dos policiais
realizada em 2001.
Naquele ano,
policiais e bombeiros enfrentaram o então governador César Borges (à
época no PFL), membro do grupo liderado por Antonio Carlos Magalhães
(1927-2007).
A tomada do quartel
em Salvador foi uma manobra digna de um exército de Brancaleone: 64
bombeiros combinaram a ação, mas, na hora da tomada, apenas Prisco e
três colegas apareceram.
Mesmo
assim, deu certo. Outros 1.300 bombeiros do quartel aderiram ao
movimento. Na oposição ao carlismo, o partido de Jaques Wagner apoiou a
paralisação policial de duas semanas.
Prisco
foi expulso da corporação em janeiro de 2002 e mergulhou de vez no
sindicalismo. Em 2003, ingressou no PC do B e, nos últimos quatro anos,
milita no PSOL. (???)
Fundada
em 2009, a Aspra (Associação dos Policiais e Bombeiros da Bahia) tinha
2.286 filiados (7% da PM baiana) na terça, quando a greve começou.
Segundo Prisco, ganhou mais 1.700 associados nos últimos quatro dias.”
~ O ~
Do Bahia Notícias
Prisco nega motivação política em greve, mas ameaça deixar PSDB por falta de apoio
O presidente da Associação de Policiais e Bombeiros da Bahia (Aspra), Marcos Prisco,
negou que a greve da Polícia Militar (PM), deflagrada pela entidade na
terça-feira (31), esconda interesses eleitoreiros em ano de campanha.
“Político eu sou, como todo cidadão é, mas o movimento não tem nenhuma
característica política”, declarou ao programa Acorda pra Vida, da Rede Tudo FM 102.5,
nesta quinta-feira (2). Apesar de negar sua pré-candidatura à Câmara
Municipal, o neotucano (ex-PTC) fez questão de não tirar seu nome da
roda – “A candidatura não está colocada e se eu for pré-candidato será
uma decisão da categoria” – e aproveitou a oportunidade para pressionar
sua nova legenda a apoiar as reivindicações da categoria, sob ameaça de
abandonar o barco. “Estou prestes a pedir desfiliação do partido porque
ninguém esteve aqui em momento nenhum, nem para perguntar como eu
estava. [...] Infelizmente o PSDB foi uma escolha minha e essa escolha
será mudada”, disparou. Para cumprir a promessa, no entanto, Prisco
teria que abrir mão da candidatura a vereador, já que o prazo para troca
de sigla foi encerrado em outubro do ano passado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário