sábado, 4 de fevereiro de 2012

Os perfis de um dos líderes da greve da PM na Bahia


O tucano Marco Prisco
Da Folha
"PERFIL
O homem que jogou a Bahia de Jaques Wagner na atual crise de segurança despontou no sindicalismo com a bênção e o apoio material do PT, partido do governador.
Soldado expulso por indisciplina, o líder da greve da PM baiana, Marco Prisco, 42, fez sua estreia política ao comandar a tomada do Corpo de Bombeiros, onde trabalhava, durante a paralisação dos policiais realizada em 2001.
Naquele ano, policiais e bombeiros enfrentaram o então governador César Borges (à época no PFL), membro do grupo liderado por Antonio Carlos Magalhães (1927-2007).
A tomada do quartel em Salvador foi uma manobra digna de um exército de Brancaleone: 64 bombeiros combinaram a ação, mas, na hora da tomada, apenas Prisco e três colegas apareceram.
Mesmo assim, deu certo. Outros 1.300 bombeiros do quartel aderiram ao movimento. Na oposição ao carlismo, o partido de Jaques Wagner apoiou a paralisação policial de duas semanas.
Prisco foi expulso da corporação em janeiro de 2002 e mergulhou de vez no sindicalismo. Em 2003, ingressou no PC do B e, nos últimos quatro anos, milita no PSOL. (???)
Fundada em 2009, a Aspra (Associação dos Policiais e Bombeiros da Bahia) tinha 2.286 filiados (7% da PM baiana) na terça, quando a greve começou. Segundo Prisco, ganhou mais 1.700 associados nos últimos quatro dias.”
~ O ~
Do Bahia Notícias
Prisco nega motivação política em greve, mas ameaça deixar PSDB por falta de apoio
O presidente da Associação de Policiais e Bombeiros da Bahia (Aspra), Marcos Prisco, negou que a greve da Polícia Militar (PM), deflagrada pela entidade na terça-feira (31), esconda interesses eleitoreiros em ano de campanha. “Político eu sou, como todo cidadão é, mas o movimento não tem nenhuma característica política”, declarou ao programa Acorda pra Vida, da Rede Tudo FM 102.5, nesta quinta-feira (2). Apesar de negar sua pré-candidatura à Câmara Municipal, o neotucano (ex-PTC) fez questão de não tirar seu nome da roda – “A candidatura não está colocada e se eu for pré-candidato será uma decisão da categoria” – e aproveitou a oportunidade para pressionar sua nova legenda a apoiar as reivindicações da categoria, sob ameaça de abandonar o barco. “Estou prestes a pedir desfiliação do partido porque ninguém esteve aqui em momento nenhum, nem para perguntar como eu estava. [...] Infelizmente o PSDB foi uma escolha minha e essa escolha será mudada”, disparou. Para cumprir a promessa, no entanto, Prisco teria que abrir mão da candidatura a vereador, já que o prazo para troca de sigla foi encerrado em outubro do ano passado.

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