sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

"Poucas vezes vi uma fritura tão grande", diz Luxemburgo sobre Fla


 
 
Luxemburgo criticou o tratamento que a diretoria teria lhe dado. Foto: Alexandre Vidal/Flaimagem/Divulgação Luxemburgo criticou o tratamento que a diretoria teria lhe dado
Foto: Alexandre Vidal/Flaimagem/Divulgação
Cirilo Junior
Direto do Rio de Janeiro
Reticente nas entrevistas diante da sua iminente saída, o ex-técnico do Flamengo, Vanderlei Luxemburgo, não economizou nas palavras ao falar de sua saída do clube. Disse que foi "fritado" no clube, e que já sabia que sairia do comando técnico do clube há pelo menos um mês.
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"Poucas vezes vi uma fritura tão grande que nem fizeram comigo, vazando informações precisas para jornalistas, que se avolumaram e chegaram ao desgaste que se viu. Foi um dos processos mais feios que participei da minha vida profissional", afirmou, comparando seu processo de saída ao episódio em que Zico deixou a gerência de futebol do Flamengo, em 2010.
"Aconteceu comigo o mesmo que aconteceu com o Zico. E nós somos rubro-negros", disse o técnico.
Luxemburgo ainda criticou a presidente Patricia Amorim, apesar de considerar que a mandatária rubro negra está "sozinha" e "vulnerável". O técnico disse considerar que Patricia foi "desleal" durante o processo que culminou na sua demissão, anunciada ontem.
"Acho que ela não foi leal comigo da maneira que eu fui com ela. Fiquei ao lado dela o tempo todo, me desgastei com outros setores do clube. Fui totalmente desrespeitado", observou.
Para o treinador, Patricia perdeu a autoridade ao dispensá-lo influenciada pela opinião de outros dirigentes. "Ela não tomou essa decisão sozinha. Foi mais por influência dos lados, do que por ela. É ruim para ela, que deixou de ter autoridade", comentou.
Luxemburgo declarou que seu desgaste com o grupo aumentou a partir do momento em que passou a não admitir indisciplinas. O técnico reconheceu que foi tolerante em relação aos problemas encontrados no ano passado, para que o objetivo de levar o clube à Libertadores.
"Esse ano, disse que seria difícil conviver com as coisas do ano passado. Seria desgaste não com um ou dois, mas com 20 jogadores, em que privilégios existiriam. Se diretoria prefere isso, não é problema meu. Se preferem jogar problema para debaixo do tapete, não é problema meu", afirmou Luxemburgo.

Do Portal do TERRA.COM.BR

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