domingo, 5 de fevereiro de 2012

Terceiro Mundo venceu o Imperialismo da Nike

Os comunistas do passado ficariam exultantes...
Comemorariam em praça pública.
O gigante do império norte-americano cedeu.
Diante do apelo dos brasileiros, terceiromundistas, a Nike pediu trégua.
E a partir de amanhã, a camisa da Seleção volta às origens.
Nada mais da inexplicável faixa verde no peito.
A modernidade perdeu diante do bom senso.
Com a ajudinha do péssimo futebol do time de Mano Menezes, a camisa com a faixa vai para o armário da história.
O que aconteceu foi a vitória da rejeição.
A Nike leva em consideração em primeiro lugar as vendas das camisas, o faturamento.
No mundo todo.
E as camisas da Seleção com o rabisco verde seguiram o futebol do time de Mano.
Foram mal.
Não emplacaram.
O sacrilégio não foi aceito.
Lógico que os números são sempre um segredo.
Mas em todas as partidas da Seleção em 2011 foi possível perceber nas arquibancadas.
E mesmo na rua, que o torcedor usava a tradicional, a inteira amarela.
Camisa que o Brasil usou nas suas cinco conquistas mundiais.
Com toda a pompa e circunstância, a multinacional lançará amanhã a camisa 'nova'.
Algumas alterações tecnológicas, cibernéticas...
Os estilistas mudaram a gola redonda para em V...
Mas o essencial estará lá.
Ela será amarela inteira.
Nos calções uma faixa para compensar a derrota.
Foi a pequena compensação que a Nike conseguiu.
Mas o resultado da guerra é claro, límpido.
Os ianques foram derrotados.
Neymar e Ganso mostrarão a vitória tupiniquim ao mundo.
O baixo clero da América do Sul pode vibrar.
Ler com paixão os Veias Abertas da América Latina.
O imperialismo perdeu uma.
Pelo menos uma.
Evoé...
divulgacao32 A faixa caiu. O Terceiro Mundo venceu o Imperialismo da Nike. A camisa da Seleção Brasileira volta a ser a camisa da Seleção Brasileira...
No Blog do Cosme Rimoli

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