Blog do Charles Bakalarczyk - 17/10/2010
Serra "cuidava" do dinheiro publico com "inteligência": estrangeiros compravam estatais brasileiras com recursos de banco tupiniquim, o BNDES. Então o capital "de fora" era pátrio mesmo. Barbadinha, não é?
A candidata a presidência Dilma Rousseff (PT) foi a eficiente gerente do PAC, todos sabem disso. Dilma fez o governo trabalhar de forma integrada e ágil, Lula reconhece.
O que todos também deveriam saber é que candidato José Serra (PSDB) foi o gerentão das privatizações. Serra era o Ministro do Planejamento de FHC quando aquele governo tucano vendeu a troco de banana - e mediante finaciamento com recursos públicos - boa parte do patrimônio estatal brasileiro. Que planejador, hein?
O recorte acima é parte de uma matéria publicada na Revista Veja em 3MAI1995. Na reportagem, a revista conta o que FHC falou para Serra: “É preciso dizer sempre em todo lugar que esse governo não retarda privatização, não é contra nenhuma privatização, e vai vender tudo o que der para vender”.
Na matéria retro, também da Veja, veiculada em 7FEV1996, a revista revela que José Serra assegura a privatização da Vale do Rio Doce, mesmo diante da rentabilidade da empresa e da garantia de um futuro promissor para a estatal: “A descoberta dessa mina não altera em nada o processo de privatização. Só o preço, que poderá ser maior”.
Aliás, a Vale do Rio Doce foi vendida por US$3,2 bilhões. Pasmem: essa quantia corresponde ao lucro semestral da empresa. Ou seja, em meio ano ela se pagou. O valor de mercado da Vale está estimado em + de US$195 bilhões.
Serra e FHC só não venderam a Petrobras porque faltou tempo.
A Petrobras quase virou Petrobrax. Serra e FHC elaborarm um projeto - através da equipe da Und Corporate design - para redesenhar o nome da empresa. Com o nome Petrobrax supostamente se buscava a internacionalização da companhia e o descolamento da imagem da empresa em relação à imagem do Brasil. Assim pensa o gerentão das privatizações, José Serra.
Confira o extensooooooo rol de empresas estatais privatizadas por Serra/FHC e governos estaduais alinhados:
– AES Sul (CEEE Distribuição) – vendida para a empresa americana AES;
– Bandeirante Energia – vendida para o grupo Português EDP;
– Celpe – vendida ao grupo espanhol Iberdrola;
– Cemar – vendida ao grupo americano Ulem Mannagement Company;
– Cesp Tietê – vendida para a empresa americana DUKE;
– Ceteep – vendida para a empresa estatal Colombiana ISA;
– Coelba – vendida ao grupo espanhol Iberdrola;
– Congás – vendida ao grupo britânico British Gas/Shell;
– Cosern – vendida ao grupo espanhol Iberdrola;
– CPFL – vendida para o grupo brasileiro VBC;
– Elektro – vendida para a empresa americana ENRON;
– Eletropaulo – vendida para a empresa americana AES;
– Escelsa – vendida ao grupo português GTD Participações, juntamente com o consorcio de Bancos Iven S.A.
– Gerasul – vendida para empresa Belga Tractebel;
– Light – vendida ao grupo francês e americano EDF/AES;
– RGE – vendida para o grupo brasileiro VBC;
– Bamerindus – vendido ao grupo britânico HSBC;
– Banco Banespa – vendido ao grupo espanhol Santander;
– Banco Meridional – vendido para o Banco Bozano;
– Banco Real – vendido ao grupo ABN-AMRO, hoje sob o controle do grupo Santander;
– Banco do Amazonas S.A. – vendido ao Bradesco;
– Banco de Goiás S.A. – vendido ao Banco Itaú;
– Caraiba – Mineração Caraíba Ltda.;
– Cia. Vale do Rio Doce;
– PQU (Petroquímica União S.A);
– Empresas de Telecomunicação do grupo Telebras: Embratel, Telesp, Telemig, Telerg, Telepar, Telegoiás, Telems, Telemat, Telest, Telebahia, Telergipe, Teleceará, Telepará, Telpa, Telpe, Telern, Telma, Teleron, Teleamapá, Telamazon, Telepisa, Teleacre, Telaima, Telebrasília, Telasa. A maioria dessas empresas foi vendida a grupos internacionais: espanhol, italiano, mexicano e, algumas a um grupo brasileiro.
Postado por Blog do Charles Bakalarczyk Domingo, Outubro 17, 2010
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