Tudo indica que estamos diante de um fato grave. A participação de um Bispo, membros da igreja da Diocese de Guarulhos, filiados do PSDB e algumas conexões ainda não totalmente reveladas. O material de propaganda política que seria distribuído em igrejas dessa região de São Paulo (Na missa de Domingo), afronta não só os católicos, como a CNBB e a consciência de todos os cidadãos, que entendem não ser esse o papel da igreja.
Com que dinheiro, vinte milhões de panfletos estão sendo pagos ?
ESSA É SEM DÚVIDA A ELEIÇÃO MAIS SUJA DOS ÚLTIMOS TEMPOS, E UMA PENA QUE A IMPRENSA TENDENCIOSA, O RADICALISMO E O FANATISMO TOMEM CONTA DO CENÁRIO. MAS, O QUE SE PODE ESPERAR, QUANDO TUDO SINALIZA PARA UM BISPO, À REVELIA DA IGREJA, PARTICIPANDO DESSA SUJEIRA TODA, A SITUAÇÃO FICA AINDA MAIS GRAVE.
Segundo o jornal Estado de São Paulo: (TRECHOS)SÃO PAULO - Cerca de 1 milhão de panfletos anti-Dilma foram encontrados nesta sábado, 16, por membros do PT paulista em uma gráfica na região do Cambuci, zona sul de São Paulo. Intitulados "Apelo a todos os brasileiros e brasileiras", os impressos são idênticos aos que foram distribuídos em Aparecida (SP) e Contagem (MG) no feriado de 12 de outubro.
O material, feito em papel jornal no mesmo molde do que é distribuído nas igrejas católicas, está assinado por três bispos da Regional Sul na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). De acordo com o pai do dono da Pana Editora e Gráfica, Paulo Ogawa, o material foi impresso a pedido de um homem identificado como Kelmon, que seria assessor do bispo de Guarulhos, d. Luiz Gonzaga Bergonzini. O religioso é um dos maiores críticos de Dilma no meio católico. Segundo Ogawa, foram encomendados 20 milhões de exemplares do material, mas ele tem estrutura para fazer somente dois milhões. "O resto deve estar sendo impresso em outras gráficas", afirmou.
Uma parte dos impressos já foi entregue na semana passada em cinco endereços diferentes. O material deveria ser entregue hoje em missas em Guarulhos e na região Oeste de São Paulo. Ogawa mostrou uma carta, assinada por Luiz Gonzaga Bergonzini, ao padre Jean Rogers Rodrigo de Souza, em que ele pede a distribuição dos panfletos "por ser de interesse da Igreja e dos fiéis no momento pelo qual passa o nosso querido Brasil." A nota fiscal está em nome da Mitra Diocesana de Guarulhos.
"O material é propaganda eleitoral. O próprio bispo não o assinou, mas colocou outros, como se falasse em nome da CNBB, o que não é verdade, além de o teor do texto se configurar como calúnia, infâmia e difamação", criticou o deputado estadual Adriano Diogo (PT), que foi tentar pedir a apreensão do material.
“Depois da divulgação dos impressos em Aparecida, a CNBB divulgou uma nota oficial, em 16 de setembro, afirmando que somente sua Assembléia Geral, formada por alguns bispos, pode falar em nome da entidade, desautorizando qualquer decisão contrária à da Assembléia Geral, e que não impôs veto a candidatos ou partidos".
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