sábado, 9 de outubro de 2010
Dilma Rousseff recebeu apoios em São Paulo, em ato pluripartidário realizado na noite de sexta-feira (8).
Estiveram presentes lideranças nacionais como Ciro Gomes (PSDB), líderes sindicais, os candidatos que disputaram o primeiro turno em São Paulo, como Aloizio Mercadante (PT), Celso Russomanno (PP), Paulo Skaf (PSB) e Netinho de Paula (PC do B).
Ciro Gomes (PSB) e José Eduardo Dutra (PT) foram escalados para fazer ataques ao adversário José Serra (PSDB).
Ciro discursou:
"Em cima da mesa, nós somos obrigados a andar engravatado, falar bonito, para que eles possam, por debaixo da mesa, fazer uma das campanhas mais imundas, mais sujas que eu já testemunhei na vida pública brasileira. São apenas três semanas que nós temos para salvar o nosso País da ameaça terrível que hoje se disfarça de manipulação do nobre sentimento religioso do nosso povo... é preciso proteger Dilma e esse projeto iniciado pelo presidente Lula".
O presidente do PT, José Eduardo Dutra, lançou críticas à Serra:
"60% do povo de São Paulo não votou em Serra no primeiro turno. Leonel Brizola, que já foi eleito pelo Rio Grande do Sul e pelo Rio de Janeiro, dizia que quem conhecia Brizola votava no Brizola. Hoje podemos dizer que quem conhece o Serra não vota no Serra", afirmou.
Mercadante lembrou que ele e Russomanno tiveram mais votos do que Serra em São Paulo: "O povo sabe que o Serra começa as coisas e não termina. E sempre fez pouco e para poucos".
Dilma também aproveitou para ironizar as promessas de investimento que Serra tem feito durante a campanha:
"Eles proibiram os investimentos e o que aconteceu? O apagão. Eles também queriam mudar o nome da nossa maior empresa, que é a Petrobrás, e tirar o Brasil dela (a referência é à proposta de alterar o nome da empresa para Petrobrax, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso)."
Dilma acusou o PSDB de querer privatizar o pré-sal e citou, sem nominar, "um tucano de alta plumagem". "Isso é muito grave, porque o pré-sal é o nosso passaporte para o futuro".
Mercadante mandou uma mensagem à colega de bancada no senado Marina Silva (PV): “Quero aqui dialogar com uma companheira que convivi por 30 anos. Minha querida Marina, o seu coração é como o meu: bate do lado esquerdo. Você pode mudar de posição, e eu respeito, porque sei que a sua luta é sincera, mas, pela sua história, pela nossa história, você não pode mudar de lado. O seu lado é aqui”.
Vice na chapa de Dilma, Michel Temer (PMDB) seguiu o discurso de Ciro Gomes: “Claro que eles estão fazendo uma campanha subterrânea, mas ela é desmentida pela verdade. Os cristãos sabem que a palavra tem força. A palavra é forte para apoiar a Dilma”.
O ex-candidato à Presidência Levy Fidélix (PRTB) esteve no evento e declarou seu apoio à petista. ”Querem satanizar a Dilma, mas quem não acredita em Deus são eles (PSDB)”, afirmou. (Do portal Terra e do Estado).
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