sábado, 9 de outubro de 2010
Em encontro de apoio de lideranças políticas e sindicais em São Paulo, realizado na sede da Força Sindical, na noite de sexta-feira, Dilma Rousseff afirmou que as políticas de inclusão social do governo Lula evitam que as mulheres e a infância fique desamparada, levando-as a recorrer ao aborto por desespero ou acharem que não tem condições de criar o filho:
”Esse projeto (do governo Lula) é o verdadeiro projeto a favor da vida. Quando eles (Serra e FHC) elevaram a desigualdade a níveis absurdos, a consequência foi o esfacelamento da família. Nós, que de fato representamos a corrente do bem e não a do mal, que eles pregam por aí. Esse processo (do governo Lula) não pode ser interrompido. Nós vamos mudar de fato esse País”.
Dilma conclamou as igrejas e comunidades a trabalharem junto com os governos em prol de uma política que assegure para todas as mulheres, em qualquer estágio de gravidez, que elas poderão criar seus filhos com dignidade:
"... ficam falando que eu sou a favor do aborto. Eu, como pessoa, sou contra o aborto. Porque o aborto é uma violência contra a mulher. Agora, eu, como presidenta da República, não fecharei meus olhos para milhares ou milhões de mulheres adolescentes, mulheres pobres, que em momentos de desespero, sem proteção, porque não sabem como criar seus filhos, cometem atos extremos que colocam a vida delas em risco...
... Como presidente eu não tratarei essas mulheres como questão de polícia. É uma questão de saúde. E mais: é uma questão de política comunitária, em que as religiões têm um papel fundamental para esclarecer essas mulheres, para não deixar que elas incorram neste tipo de atitude."
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