A Polícia Federal desvendou enfim o mistério da quebra de sigilo fiscal de alguns tucanos. O jornalista Amaury Jr. atuou para conseguir munição que pudesse “defender” Aécio Neves contra o grupo liderado por Marcelo Itagiba que levantava dados comprometedores sobre o então governador de Minas, para que José Serra envolvido com ele na disputa interna para ver quem sairia candidato a presidência pelo PSDB pudesse utilizar se necessário
Pelo visto, os dados que o grupo de espionagem de Marcelo Itagiba levantou contra Aécio foram mais fortes, e Serra acabou prevalecendo, conseguindo que Aécio desistisse da disputa.
Isso explica o motivo de Aécio jamais ter se empenhado de fato no apoio a José Serra, e explica ainda, como esses dados foram parar nas mãos de alguns integrantes do PT. Não podia vir através de Aécio, e a utilização de todo esse material era conveniente, complicava Serra, mas, por tabela acabaria colocando o PT como o violador do sigilo.
Os detalhes da operação ainda precisam ser conhecidos, assim como seus desdobramentos, mas, o princípio de tudo já está claro. Aécio queria derrubar Serra, Serra queria derrubar Aécio.
A Folha de São Paulo teve acesso ao inquérito da Polícia Federal em decorrência de uma liminar da Justiça que possibilitou a um advogado de pessoa com sigilo violado acompanhar o caso, esse advogado antecipou o que só após as eleições viria a público.
O interesse dos tucanos é ligar a quebra à equipe da campanha de Dilma, desvirtuando os fatos e ignorando o motivo real e os autores reais, os próprios tucanos.
Com o vazamento de parte do inquérito, agora a Polícia Federal deve dar divulgação ao inteiro teor de tudo o que foi apurado.
Serra e Aécio jamais subirão num palanque juntos, isso se tiverem vergonha.
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