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Em muitos momentos dessa campanha, destacamos como Dilma parecia à vontade e feliz, contrastando com o mau humor e o baixo astral de Serra, que pioraram ao longo da disputa, principalmente quando passou a recorrer a baixarias para tentar evitar a derrota que se anunciava.
Nos últimos atos de campanha, tudo também pareceu sorrir para Dilma. Até a garoa deu uma trégua hoje, durante a carreata que ela fez pelas ruas de São Bernardo, ao lado de Lula e Mercadante, e cerca de três mil pessoas, segundo o UOL, seguiram o cortejo, entusiasmadas, como se percebe pelas imagens que coloquei há pouco.
Já Serra, segundo mesmo UOL, fez caminhada de meia hora pelo centro financeiro de São Paulo, acompanhado de cadeirantes e aliados. O que faz alguém num centro financeiro no sábado? Provavelmente a manifestação ficou deserta, tanto que o UOL nem registrou o número de presentes.
Marina fez atividade ontem pelas ruas do centro da capital paulista e hoje participou de carreata na zona norte do Rio. Em São Paulo, a chuva forte prejudicou a manifestação, e Marina, “visivelmente cansada e impaciente”, como a descreveu o Correio Braziliense, percorreu um trecho pequeno junto a 200 militantes. No Rio, nenhum site registrou o número de presentes. Pelas fotos, o jipe com a candidata estava cheio. Mas nas rua em volta não se via nenhum movimento anormal.
E enquanto Serra e Marina fizeram discursos para baixo, o primeiro negando ondas de votos aos rivais e a verde acusando os adversários de criarem centrais de boataria, Dilma estava feliz e sorridente na carreata, carregou uma grande bandeira do Brasil, e na entrevista coletiva que concedeu antes, no Sindicato dos Metalúrgicos, reafirmou o essencial de sua campanha: “Nós representamos o crescimento. Eles são do período da estagnação.”
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