Este ansioso blogueiro foi a Fortaleza nesta sexta feira à noite para uma solenidade no auditório da Faculdade de Direito .
Foi um evento organizado por Francisco Bezerra da revista – muito boa – Nordeste Vinte Um.
Era para lançar o Instituto de Mídia Alternativa Barão de Itararé .
Estava lá o Antero, bravo jornalista, pioneiro na batalha de desnudar o passador de bola apanhado no ato de passar bola.
Lá estava Daniel Bezerra, do Blog da Dilma, que ganhou o Prêmio Top Blog da Unip como o melhor blog político do país, ao concorrer com 127 mil.
Daniel tem 53 editores colaboradores.
A deputada estadual do PT Rachel Marques que aprovou o Conselho Estadual de Comunicação Social do Estado do Ceará.
(Sobre o assunto, o governador Cid Gomes adota a posição “murista”.)
O presidente do Barão, Miro Borges, levantou a plateia ao reforçar o convite para que a presidenta da Associação Nacional dos Jornais, Judith, receba o pessoalmente o Prêmio Corvo, conferido pelo Barão.
Este ansioso blogueiro disse o que sempre diz sobre o PiG (*).
E procurou reforçar o objetivo: criar um marco regulatorio.
Mostrou que existem as ADINs do professor Comparato.
As 600 recomendações da Confecom .
E o projeto do Ministro Franklin Martins.
Logo, quando o Ministro Paulo Bernardo fala em “correlacão de forças”‘ na verdade isso significa medo da “relação da força” da Globo.
Porém, o que interessa mesmo é a plateia de mil e tantas pessoas.
Numa sexta feira à noite, numa cidade sem transporte público que preste, numa temporada pré carnavalesca e alguns dos melhores bares do Nordeste.
O entusiasmo, a participação, a vontade de exercer a liberdade de expressão.
Ali todo mundo sabe o que é e que interesses representa o PiG (*).
Ali, a auto-proclamada presidente da oposição – não é a Zileide Silva; é a detentora do Prêmio Corvo – não engana ninguém.
Ali, todo mundo quer se COMUNICAR.
Fortaleza está pronta para a Ley de Medios.
Não precisa explicar mais nada.
Todo mundo sabe do que se trata: de democracia.
Uma palavra muito em voga nas ruas do Cairo, ministro Bernardo.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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