Sonia Montenegro, Espaço Livre / Direto da Redação
“Sou mangueirense, mas simpatizo com todas
as escolas, exceto a Grande Rio, pela sua ligação com a Globo. A Grande Rio foi
a última escola a desfilar, já na manhã de hoje. Eu não vi o desfile, mas
mantive a TV do meu quarto ligada, enquanto arrumava a bagunça que tinha feito
na minha cama para poder dormir.
O enredo da Grande Rio deste ano era sobre
superação, e vi que homenagearam o Ronaldo `fenômeno`, Lars Grael, paraatletas,
etc.
Esta tarde, na Globonews, no programa da
Maria Beltrão, soube que fazia parte do enredo uma homenagem à Presidenta
Dilma, pela sua superação à ditadura e que a ala da velha guarda da escola veio
homenageando o Lula, vestidos de terno com a faixa presidencial.
Estranhei, porque achava que se tivessem
falado no nome do Lula ou da Dilma, me chamaria atenção, mas, por desencargo de
consciência, telefonei para um amigo que não perde desfile e que assistiu
todo o desfile da Grande Rio e ele me disse que, tanto quanto eu, não viu
nenhuma alusão a essas homenagens, e até estranhou porque não viu, na
cobertura da Globo, nenhuma imagem da velha guarda da escola, uma coisa
inusitada, graças ao prestígio que a ala costumam ter.
A cobertura das escolas de samba da Globo é
sempre muito ruim, mas deixar de mostrar uma ala inteira, por razões políticas
me pareceu demais!!!
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Eduardo de Paula Barreto, Espaço
Livre / Direto da Redação
CARNAVAL SEM MÁSCARA
Ligo a televisão no carnaval
E constato a degradação total
Da figura da mulher
Que se exibe como se fosse
Um chumaço de algodão doce
Dizendo: Me morda quem quiser.
A mídia incentiva a promiscuidade
Mandando que se beijem à vontade
Pessoas que nem sequer se conhecem
Estimula o consumo de álcool
E os bêbados se tornam incautos
Seres que aos impulsos cedem.
São milhões gastos numa festa
Onde o motorista desembesta
Causando inúmeros acidentes
O País fica estagnado
O jovem fica mais drogado
E a AIDS cresce imensamente.
Assim chego à conclusão
De que a fantasia do folião
Trata-se de um ledo engano
A máscara mostra a personalidade
Que ele tem na realidade
E ele engana a todos no resto do ano.”
Ligo a televisão no carnaval
E constato a degradação total
Da figura da mulher
Que se exibe como se fosse
Um chumaço de algodão doce
Dizendo: Me morda quem quiser.
A mídia incentiva a promiscuidade
Mandando que se beijem à vontade
Pessoas que nem sequer se conhecem
Estimula o consumo de álcool
E os bêbados se tornam incautos
Seres que aos impulsos cedem.
São milhões gastos numa festa
Onde o motorista desembesta
Causando inúmeros acidentes
O País fica estagnado
O jovem fica mais drogado
E a AIDS cresce imensamente.
Assim chego à conclusão
De que a fantasia do folião
Trata-se de um ledo engano
A máscara mostra a personalidade
Que ele tem na realidade
E ele engana a todos no resto do ano.”
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