quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

FHC CONTA EM PALAVRAS VAZIAS A "PIADA DO SÉCULO"

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FERNANDO HENRIQUE CARDOSO CONTA EM PALAVRAS BONITAS E VAZIAS A "PIADA DO SÉCULO"
FHC contra-ataca e lança hoje Plano "Avança Brasil"Data: 31/08/1999Local: Belém - PA Fonte: O Liberal Link: http://www.oliberal.com.br/index.htmBrasília (Agência Estado) - O presidente Fernando Henrique Cardoso encaminha hoje ao Congresso Nacional um programa de investimentos para os próximos quatro anos com recursos dos setores público e privado. Denominado "Avança Brasil", o documento reúne o conjunto de prioridades do governo federal, que, segundo o presidente, fará o País entrar no novo século com as condições básicas para avançar no projeto de desenvolvimento voltado para o bem-estar e a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros.O Palácio do Planalto apresenta o programa como uma resposta às críticas de que o governo não tem objetivos claros, sobretudo na área social. Segundo o "Avança Brasil", os cerca de 360 empreendimentos do governo com recursos públicos e privados representam um desdobramento da experiência do "Brasil em Ação", o programa de obras do primeiro mandato.Ontem, o presidente afirmou por meio de seu porta-voz, Georges Lamaziére, que o "Avança Brasil" traz de volta a idéia de planejamento de longo prazo e representa uma retomada do papel do Estado como indutor do desenvolvimento. Com isso, o presidente procura distinguir o seu governo dos modelos neoliberais, centrados no papel exclusivo das forças de mercado como fatores preponderantes do desenvolvimento.O governo não é neoliberal. E isso está expresso na opção pela intervenção do Estado em várias áreas, como está proposto no PPA , afirmou Fernando Henrique.O "Avança Brasil", nome dado ao Plano Plurianual (PPA) - que o governo é obrigado a encaminhar ao Congresso no início de cada mandato -, é, na prática, a implementação do programa de governo apresentado por Fernando Henrique na campanha de reeleição do ano passado. O documento, ao qual a Agência Estado teve acesso, distingue os investimentos para os próximos quatro anos - requeridos pelo PPA -, mas antecipa oportunidades de investimentos que o País vai gerar até 2007.O programa apresenta uma preocupação forte com a solução dos problemas sociais, para os quais é indicado um conjunto de ações nas áreas de saúde, educação, habitação e saneamento, que demandarão investimentos da ordem de R$ 112,8 bilhões no período de 2000-2007. Outra ênfase é a melhoria da infra-estrutura econômica do País. Nas áreas de telecomunicações, transportes e energia foram identificadas as principais deficiências e com base em um inventário de projetos públicos privados foram definidas as saídas mais indicadas, com os investimentos para superar o que o governo chama de obstáculos para o crescimento.O total de recursos estimados para o aperfeiçoamento da infra-estrutura seria de R$ 177,5 bilhões no período 2000-2007, distribuídos em obras em rodovias, portos, aeroportos, hidrovias, termoelétricas, telefonia fixa e móvel, hidrelétricas, rede de fibra ótica, entre outras.O programa tem dois pré-requisitos que o governo considera indispensáveis para garantir um salto do Brasil rumo ao desenvolvimento: o controle da inflação e a garantia da estabilidade pelo ajuste fiscal. O governo assegura no documento que haverá um trabalho contínuo e permanente para adequar as despesas às receitas disponíveis.Os programas voltados para a melhoria da arrecadação tributária, a Lei de Responsabilidade Fiscal, a gestão integrada do PPA e do Orçamento, entre outros, vão permitir que se faça mais e melhor com os recursos disponíveis, afirma o documento, revisado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso.O governo organizou o programa de investimentos do País a partir de eixos nacionais de integração e desenvolvimento divididos em quatro grandes setores. O primeiro é o de desenvolvimento social (programa "Brasil mais justo"), seguido de infra-estrutura econômica ("Brasil mais forte"). O terceiro é o de informação e conhecimento ("Brasil mais competitivo") e o último é o do meio ambiente ("Brasil preservado").O anúncio do plano, ao meio-dia, será uma festa política semelhante aos eventos típicos de campanhas eleitorais. A idéia é, a partir de hoje, desencadear uma campanha de comunicação com a finalidade de recuperar a credibilidade e a popularidade do governo. Pela primeira vez uma cerimônia desse tipo será transmitida ao vivo pela televisão e pela Internet, em tempo real.Com o Orçamento do ano 2000 e o PPA, o governo está inaugurando, a partir de janeiro próximo, um novo modelo gerencial, que denomina de gestão empreendedora. A finalidade é implantar na administração pública uma nova cultura gerencial. Os programas vão deixar claro quais os problemas que o governo quer atacar, que prioridade está sendo atribuída e quanto será gasto para isso, acrescenta o documento.Metas divididas em eixos de desenvolvimentoSão os seguintes os principais eixos de integração e desenvolvimento fixados pelo governo:Eixos do Sul (Sudoeste e Sul): Segundo o PPA, os desafios da região concentram-se na melhor forma de aproveitar a proximidade com os grandes mercados, mediante o aumento do valor agregado da produção, a elevação da competitividade de setores industriais e agroindustriais e a difusão de desenvolvimento para a faixa de fronteira. Somente na área de transportes e infra-estrutura econômica são previstos 30 programas, outros três em saneamento, seis em informação e conhecimento e 15 na área de meio ambiente. O total de investimentos é de R$ 61,4 bilhões.Eixos do Nordeste (Transnordestino e São Francisco): O combate à pobreza é o grande desafio do Nordeste, afirma o documento. Na visão do governo, a produção de automóveis na região abrirá espaço para a implantação de indústrias de autopeças, que vão dinamizar várias outras indústrias. Por sua localização geográfica, o Nordeste pode se integrar mais facilmente à economia internacional. Nesse sentido, a implantação dos complexos portuários de Suape, em Pernambuco, Pecém, no Ceará, e Aratu, na Bahia, é fundamental para o crescimento da região. Estão previstos investimentos da ordem de R$ 59,4 bilhões na região, dos quais R$ 35 bilhões em desenvolvimento social.Eixos do Centro-Oeste (Araguaia, Tocantins e Oeste): O Cerrado é a base da expansão nessa região, que gera oportunidades, emprego e renda para os brasileiros de todo o território, na avaliação do governo. O total de empreendimentos identificados na região é de R$ 49,8 bilhões, garantindo, entre outras obras, a conclusão da Ferrovia Norte-Sul, com a construção do trecho entre Goiânia (Goiás) e Estreito (MA), com 1,4 mil quilômetros.Eixo do Sudeste (Rede Sudeste): Chamada de "centro de difusão tecnológica e de articulação nacional e internacional", a região é o maior pólo de serviços do País e concentra a educação superior e a pesquisa científica e tecnológica, que interage com todos os seus pares no País. O desemprego estrutural, provocado pelos ganhos de eficiência e a desconcentração econômica, aflige a região, analisa o documento. As novas oportunidades proporcionadas pelo crescimento econômico, em especial no setor de serviços, a requalificação profissional e o desenvolvimento de microempreendedores são estratégias para esse estágio de desenvolvimento. Estão previstos para a Rede Sudeste investimentos da ordem de R$ 107,9 bilhões, divididos nas várias áreas.wEixos da Amazônia (Arco Norte, Madeira-Amazonas): Também chamado de "Espaço de um desenvolvimento inovador", o governo considera que na mais extensa região do País, o imenso acervo de recursos naturais abre um amplo leque de novas oportunidades de investimentos. A exploração sustentável de produtos da floresta, o ecoturismo e a biotecnologia somam-se à agropecuária, à indústria, à exploração mineral e aos serviços, constituindo a base de desenvolvimento desses eixos, diz o documento. O desenvolvimento sustentável da região demanda uma infra-estrutura moderna, que se integra à natureza, viabilizando a aproximação dos países vizinhos. É o caso das hidrovias, da energia limpa produzida a partir do gás natural e dos sistemas avançados de telecomunicações. O total de investimentos previstos para esta parte do País é de R$ 14,2 bilhões.
Postado por APOSENTADO INVOCADO 1 às Quinta-feira, Dezembro 18, 2008 2 comentários Links para esta postagem

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