quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Previsão de aumento do PIB para cerca de 6%, neste ano.


Transcrevo na íntegra excelente matéria copiado de um dos e-mails que recebo do Blog do ALÊ, do Alexandre Porto, que está em meus Favoritos. Acessem este blog e faça como eu que estou cadastrado para receber os e-mails do Blog do ALÊ. Obrigado e façam uma ótima leitura. Saraiva 13.
POLÍTICA E ECONOMIA
Terça-feira, 09 de Dezembro de 2008 - 16:46
Economistas elevam previsão de aumento do PIB para cerca de 6% neste ano.
Mesmo com uma retração prevista para o quarto trimestre, crescimento do país será sustentado pelos fortes números do terceiro trimestre. O último relatório Focus, do Banco Central, por exemplo, projetava uma alta de 5,24%.
Portal EXAME - Elevar a expectativa de crescimento do país neste ano foi a primeira reação do mercado, após a divulgação do PIB do terceiro trimestre pelo IBGE, nesta terça-feira (9/12). A expansão de 1,8% sobre o segundo trimestre surpreendeu os analistas, ao ficar bem acima da média das previsões: 1,3%, segundo a Agência Estado. Diante dos números, os economistas já falam que o país pode crescer cerca de 6% neste ano, mesmo que o quarto trimestre apresente uma retração. Se confirmado, será o melhor resultado desde 1986, quando o PIB avançou 7,49%. Até então, esperava-se que o Brasil crescesse cerca de 5%. O último relatório Focus, do Banco Central, por exemplo, projetava uma alta de 5,24%. A Sul América Investimentos é uma das gestoras que já reviram sua posição. Antes dos números do terceiro trimestre, a instituição apostava em uma expansão de 5,3%. Agora, a expectativa é de uma alta de 5,7%. "O país apresentou uma trajetória de crescimento forte, com destaque para a absorção doméstica e os investimentos", afirma o economista-chefe, Newton Rosa. Pelo cenário da Sul América, o país terá condições de crescer, mesmo com uma freada forte do PIB no quarto trimestre. A gestora trabalha com uma queda de 1,5% do PIB sobre o terceiro trimestre, pressionado pelo impacto da crise mundial sobre o lado real da economia brasileira. "O Brasil pode crescer mais que o previsto, ainda que tenha um último trimestre difícil", diz Rosa. Para Rosa, a expansão dos investimentos pode servir de amortecedor à desaceleração mundial. "A ampliação da base produtiva pode dar mais resistência ao país", afirma. Já Vieira, da UpTrend, observa que, diante da freada internacional que deve contaminar o país, os investimentos podem se transformar em uma capacidade ociosa maior que a esperada pelas empresas. "O teorema da crise diz que ela termina antes, porque as empresas seguem produzindo. Mas já estamos vendo fábricas dando férias coletivas e demitindo pessoal", afirma.
A consultoria econômica UpTrend também deve elevar sua expectativa para o ano. Por enquanto, a previsão para 2008 é de uma expansão de 5,5%. A consultoria ainda não chegou a um novo número, mas é possível que ele seja 0,7 ponto percentual maior, o que levaria a projeção para 6,2%. "A boa surpresa é que o crescimento inercial [aquele herdado dos trimestres anteriores] influenciou o resultado trimestral", afirma Jason Vieira, economista-chefe da consultoria. A nova previsão também deve incorporar uma freada do país nos últimos três meses do ano. A expectativa da UpTrend é de uma alta próxima de zero, ou mesmo uma queda de 0,5% do PIB para o período, sobre o trimestre anterior. "A base da expansão do terceiro trimestre foi a construção civil e a indústria, que podem ter sérios problemas com as atuais restrições de crédito e juros altos", explica Vieira. Outra consultoria que projeta um forte crescimento para 2008 é a LCA. Seus analistas estimam uma alta de 6,2%. Para atingir esse resultado, a LCA espera que o quarto trimestre registre uma expansão de 5,5% sobre o mesmo período de 2007. Esse resultado corresponderia a um PIB estável em relação ao terceiro trimestre deste ano, ou seja, com um crescimento perto de zero. Como diz a canção: "aonde a vaca vai, o boi vai atrás". Os analistas sempre correndo atrás dos dados oficiais. Em 2007 estes previram que a economia cresceria, naquele ano, 3,8%. Hoje sabemos que cresceu 5,7%. O que me faria acreditar nesse pessimismo para 2009? Em Janeiro daquele ano, Mantega previu 5% e riram dele. Disseram dele o mesmo que estão dizendo de Lula hoje. O Brasil, repito, queria e precisava desacelerar; a crise precipitou e radicalizou o movimento. Desarticulou uma realidade cambial a qual a economia estava estabilizada, mas que era criticada por boa parte dos economistas e pelo setor produtivo. O novo cenário agora é outro, nem melhor nem pior, apenas diferente. Além disso, nosso crescimento é por demanda interna e investimentos; e o setor externo tem tido contribuição negativa há pelo menos 3 anos. Com uma massa salarial crescendo 10% a gente tem pouco o que temer a médio prazo. Para o presidente do Banco Central, o papa dos mercadistas, "Os números divulgados hoje pelo IBGE para o PIB do terceiro trimestre comprovam a solidez e a força da economia brasileira, num momento de agravamento da crise financeira Internacional. Esta força nos dá motivos objetivos para acreditar que a desaceleração econômica, no Brasil, será mais curta e de menos intensidade do que em outros países." Será que os críticos do governo irão discordar? Marcadores: IBGE, Investimentos, PIB POSTADO POR ALEXANDRE PORTO( 1 COMENTÁRIO ) ( LINK PERMANENTE ) ( IMPRIMIR ) ( ENVIAR A UM AMIGO )

Nenhum comentário: