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Saraiva
Dilma diz que novas medidas anticrise são preparadas
Elder Ogliari - O Estado SP
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse que o governo federal prepara um novo conjunto de medidas econômicas para lançar nos próximos dias. O anúncio foi feito durante palestra para cerca de 150 deputados, prefeitos, sindicalistas e dirigentes empresariais que participaram de audiência pública “Diagnósticos e Alternativas para Enfrentar a Crise” realizada na Assembléia Legislativa gaúcha.
Questionada pelos repórteres ao final do evento, Dilma não deu detalhes dos planos. “São medidas anticíclicas”, resumiu. “Geralmente elas abrangem a área financeira e pode ser que tenha alguma na área tributária, mas não posso dar garantias antecipadas”, despistou.
Dilma lembrou que já houve redução de alíquotas do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados e admitiu que o governo “considera outras hipóteses”, com a ressalva de que “é muito cuidadoso ao fazer isso”. Para explicar a cautela, destacou que cortes na carga tributária podem afetar a viabilidade dos pequenos municípios porque implicam em redução dos repasses às prefeituras.
Repetindo o que havia dito às centrais de trabalhadores na audiência, a ministra confirmou para os repórteres que a manutenção de empregos é condição à qual setores e empresas que buscam benefícios devem se submeter. “Não é possível fazer financiamento e nem tampouco redução de carga tributária para quem vai desempregar”, ressaltou.
Dilma também identificou o atual momento como o primeiro em que o Brasil está em condições de reduzir a taxa de juros de forma significativa sem que isso resulte em pressão inflacionária. “Você tem um quadro de queda de demanda e um quadro de queda de preços que quase se pode chamar um quadro deflacionário e, portanto, hoje tem o espaço (para baixar juros)”, avaliou.
“Esse é o momento em que nós podemos conseguir taxas de juros compatíveis com o nível de robustez institucional que o País tem”, comentou a ministra. “O governo está empenhado nisso”. Dilma lembrou ainda que a taxa básica de juros já baixou 2,5 pontos porcentuais e que a tendência, conforme ata do Comitê de Política Monetária (Copom), é de cair ainda mais. “Eu acredito que será feito isso”, afirmou. “Agora, eu não sou do Banco Central, não posso dizer quanto vai reduzir, que hora vai reduzir”.
Dilma reconheceu que a crise financeira internacional é “grave” e que ainda não sabe qual é a profundidade e a duração que ela terá. Apesar de afirmar que o Brasil foi dos últimos a ser atingidos, admitiu que o País também ficou bastante ferido.Postado por Luis FavreComentários Tags: "Diagnósticos e Alternativas para Enfrentar a Crise", casas, copom, crise, Dilma, Dilma Rousseff, emprego, empresas, financiamentos, impostos, Juros, palestras, prefeituras, RS, sindicalistas, trabalhadores Voltar para o início
Elder Ogliari - O Estado SP
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse que o governo federal prepara um novo conjunto de medidas econômicas para lançar nos próximos dias. O anúncio foi feito durante palestra para cerca de 150 deputados, prefeitos, sindicalistas e dirigentes empresariais que participaram de audiência pública “Diagnósticos e Alternativas para Enfrentar a Crise” realizada na Assembléia Legislativa gaúcha.
Questionada pelos repórteres ao final do evento, Dilma não deu detalhes dos planos. “São medidas anticíclicas”, resumiu. “Geralmente elas abrangem a área financeira e pode ser que tenha alguma na área tributária, mas não posso dar garantias antecipadas”, despistou.
Dilma lembrou que já houve redução de alíquotas do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados e admitiu que o governo “considera outras hipóteses”, com a ressalva de que “é muito cuidadoso ao fazer isso”. Para explicar a cautela, destacou que cortes na carga tributária podem afetar a viabilidade dos pequenos municípios porque implicam em redução dos repasses às prefeituras.
Repetindo o que havia dito às centrais de trabalhadores na audiência, a ministra confirmou para os repórteres que a manutenção de empregos é condição à qual setores e empresas que buscam benefícios devem se submeter. “Não é possível fazer financiamento e nem tampouco redução de carga tributária para quem vai desempregar”, ressaltou.
Dilma também identificou o atual momento como o primeiro em que o Brasil está em condições de reduzir a taxa de juros de forma significativa sem que isso resulte em pressão inflacionária. “Você tem um quadro de queda de demanda e um quadro de queda de preços que quase se pode chamar um quadro deflacionário e, portanto, hoje tem o espaço (para baixar juros)”, avaliou.
“Esse é o momento em que nós podemos conseguir taxas de juros compatíveis com o nível de robustez institucional que o País tem”, comentou a ministra. “O governo está empenhado nisso”. Dilma lembrou ainda que a taxa básica de juros já baixou 2,5 pontos porcentuais e que a tendência, conforme ata do Comitê de Política Monetária (Copom), é de cair ainda mais. “Eu acredito que será feito isso”, afirmou. “Agora, eu não sou do Banco Central, não posso dizer quanto vai reduzir, que hora vai reduzir”.
Dilma reconheceu que a crise financeira internacional é “grave” e que ainda não sabe qual é a profundidade e a duração que ela terá. Apesar de afirmar que o Brasil foi dos últimos a ser atingidos, admitiu que o País também ficou bastante ferido.Postado por Luis FavreComentários Tags: "Diagnósticos e Alternativas para Enfrentar a Crise", casas, copom, crise, Dilma, Dilma Rousseff, emprego, empresas, financiamentos, impostos, Juros, palestras, prefeituras, RS, sindicalistas, trabalhadores Voltar para o início
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