segunda-feira, 25 de maio de 2009

Petrobras reanima a indústria naval


Matéria copiada do Blog do ALÊ, do Alexandre Porto, que está em Minhas Notícias e em Meus Favoritos.

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Saraiva


Encomendas da Petrobrás puxam 2.ª onda de investimentos em modernização e construção de novos estaleiros
O Estado de S. Paulo - A indústria brasileira de construção naval deflagrou uma segunda onda de investimentos após o chamado "renascimento" do início da década, que culminou com a reabertura dos principais estaleiros nacionais. Agora, porém, o foco é a expansão da capacidade instalada, com tecnologias avançadas para atender à demanda do setor de petróleo. Há hoje pelo menos oito novos canteiros projetados para o País, com investimento total de R$ 8,4 bilhões.
Além do histórico volume de recursos em novas unidades, executivos do setor contam que, mesmo com a crise, também vão investir para ampliar e modernizar as estruturas já existentes. O apetite é motivado pela extensa carteira de encomendas da Petrobrás - 296 embarcações entre plataformas, navios e barcos de apoio - e pelo crescimento da atividade petrolífera privada no País. "Nas décadas de 60, 70 e começo de 80, os estaleiros não eram obras com sustentabilidade. Era mais um programa que o governo tinha que incentivava as empresas a produzir navios no Brasil. Hoje é demanda firme, não é mais induzida", diz o presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), Ariovaldo Rocha. Essa segunda fase de investimentos teve início com a construção dos estaleiros Atlântico Sul, em Pernambuco, e Rio Grande, no Rio Grande do Sul, primeiros grandes canteiros do País desde a década de 60, que já nasceram lastreados por encomendas da Petrobras. E pretende descentralizar a atividade, até agora muito concentrada no Rio. Dos novos projetos em estudo, apenas um deve ser construído no litoral fluminense. O alto custo dos terrenos em frente ao mar e a dificuldade para obter licenças ambientais empurraram os empreendimentos para fora da região Sudeste. É o caso do grupo Sinergy, que já controla o Estaleiro Ilha S.A (Eisa) e o Mauá, ambos no Rio, mas tende a abrir sua terceira unidade em Maceió, com investimento de R$ 1 bilhão. "O Brasil vive sua quarta chance histórica de se consolidar como polo construtor naval", disse essa semana o diretor de planejamento do BNDES, João Carlos Ferraz. Na opinião dele, a demanda existente coloca o País em posição privilegiada nestes tempos de crise. "O desaquecimento do mercado dá poder de barganha para atrairmos investimentos." O Programa de Renovação e Expansão da Frota da Petrobrás (Promef), que já encomendou 26 navios e negocia contratos para outros 15, é um exemplo do que diz Ferraz: foi um contrato com a Transpetro que levou à abertura do estaleiro Atlântico Sul, por exemplo. A expectativa é de que haja ainda uma terceira fase, já que o cronograma atual ainda não considera a demanda por transporte de petróleo que será gerada pelo pré-sal. [...] [...] Na semana passada, um novo projeto veio à tona: o estaleiro BEX, do grupo controlado pelo empresário Eike Batista, a EBX. Orçado em US$ 600 milhões (ou cerca de R$ 1,2 bilhão), o empreendimento será construído em Biguaçu (SC). O objetivo inicial é atender à demanda do braço petrolífero do grupo, a OGX , construindo as embarcações necessárias para extrair as reservas da companhia. Na outra ponta, Batista usou o estaleiro para garantir demanda para uma siderúrgica projetada para o porto do Açu. (Alberto Komatsu e Nicola Pamplona) Leia também: Estaleiro Atlântico Sul leva vida nova a 2,2 mil pessoas Marcadores: EBX, Indústria naval, Petrobras, Promef, Sinaval, Transpetro POSTADO POR ALEXANDRE PORTO( IMPRIMIR ) ( PÁGINA INICIAL ) ( ENVIAR A UM AMIGO )

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