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Flávio Ilha
Especial para o UOL NotíciasEm Porto Alegre
O advogado Lúcio de Constantino confirmou nesta quarta-feira (8) que o lobista Lair Ferst, pivô da crise que envolve integrantes do governo de Yeda Crusius (PSDB) no Rio Grande do Sul em denúncias de corrupção, tem "provas fartas" contra vários personagens citados no inquérito da Operação Solidária. Segundo ele, as provas podem ser caracterizadas como "chumbo grosso".A governadora anunciou ontem (7) que encaminhará documentos à Procuradoria Geral da República para, segundo ela, comprovar a "falsidade" das denúncias de corrupção feitas pelo empresário Lair Ferst. O esclarecimento deve ser enviado em até 15 dias, segundo o advogado da governadora, José Eduardo Alckmin. O órgão analisa documentos sobre as denúncias contra Yeda há cerca de duas semanas. O processo é sigiloso. A conclusão dessa análise definirá se será aberta uma investigação ou não sobre as denúncias.As provas são irrefutáveis, delicadas e esclarecedoras", classificou o advogado de Ferst. Ele o defende no processo que corre em segredo de Justiça na comarca gaúcha de Santa Maria. Constantino, entretanto, disse que Lair não pretende fazer uso político dos documentos. "As provas serão utilizadas apenas na defesa do meu cliente", declarou. O advogado afirmou que Lair tem "cerca de duas horas" de gravações com diálogos envolvendo personagens que fazem parte do inquérito da Operação Solidária. Ele não quis citar nomes nem identificar em que circunstâncias as gravações foram obtidas por Lair Ferst. Mas disse que se trata de documentação com validade jurídica. "São provas lícitas", argumentou.O representante de Lair Ferst também não classificou as circunstâncias que motivariam a divulgação das provas, mas declarou que "eventuais manifestações desairosas, que busquem denegrir a pessoa de Lair Ferst ou constrangê-la, serão fortemente replicadas". Ele não descartou ações criminais e cíveis que utilizem "acareação e exposição probatória" como instrumentos de defesa de seu cliente.As provas, segundo Constantino, estão em local seguro. O advogado também deu pistas de que as conversas envolvem personagens importantes do caso. Perguntado se as conversas envolveriam alguém com foro privilegiado, Constantino disse que "é possível sim que haja sim repercussão em alguém que tenha prerrogativa de função".Na segunda-feira (6), o jornal gaúcho "Zero Hora" divulgou um documento atribuído a Lair Ferst listando 20 denúncias contra integrantes do governo gaúcho durante a campanha de 2006, incluindo a própria governadora Yeda Crusius. As acusações versam sobre arrecadação ilegal de recursos de campanha. O documento, segundo o jornal, foi encaminhado à Procuradoria-geral da República (PGR), para investigação.O advogado de Lair disse que viu os documentos publicados pelo jornal no domingo à noite, mas continuou sem confirmar que são de autoria do lobista. Segundo ele, seu cliente está bastante "nervoso" e contratou seguranças particulares para garantir a integridade física de sua família. Ainda segundo o advogado, Lair se sentiu ameaçado nos últimos dias em função do vazamento das informações em investigação na PGR.
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