Copiado do Blog POR UM NOVO BRASIL, da amiga Jussara Seixas, que está em Minhas Notícias.
Visitem este Blog.
Saraiva
Gabeira revela diálogo com Tuma no Dops
"Essa gente só matando, teria dito o então delegado em encontro com preso político "Daniel Bramatti
Estadão Personagem símbolo de duas efemérides de 2009 - os 30 anos da anistia e os 40 anos do sequestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick -, o deputado e ativista Fernando Gabeira fala de guerrilha, tortura, exílio e ecologia no recém-lançado Dossiê Gabeira, o filme que nunca foi feito, livro do jornalista Geneton Moraes Neto.Praticamente todos os temas que emergem na obra já foram tratados por Gabeira em livros autobiográficos, principalmente em O que é isso, companheiro, lançado no começo dos anos 80. Mas há novidades sobre duas figuras públicas do País: o senador Romeu Tuma (PTB-SP) e o ator Carlos Vereza.No livro, estruturado como entrevista, Gabeira, hoje deputado pelo Partido Verde, revela que foi o ator quem cortou e pintou seus cabelos quando se escondia da polícia e dos militares, em 1969, logo depois de participar do sequestro de Elbrick. O embaixador foi libertado em troca da soltura de 15 presos políticos, entre eles o então líder estudantil José Dirceu. "Antecipei, sem querer, o corte grunge. Quem era louro ficou moreno, quem era moreno ficou louro", disse Vereza, em depoimento para o livro. Ele alega que ajudou os envolvidos no sequestro sem saber quem eram.Tuma é citado, pela primeira vez, como o delegado com quem Gabeira teve um breve diálogo quando estava preso no Departamento de Ordem Pública e Social (Dops) de São Paulo. "Tuma falou assim: Você se feriu? Levou um tiro? Resopondi que sim. E ele: Você acertou alguém?. Eu disse: Não, estava desarmado. Ele: Ah, então estava desarmado! Quer dizer que se estivesse armado reagiria? A conversa foi rápida. Hoje somos amigos. Esquecemos completamente. A palavra amigos pode ser forte: somos colegas de trabalho."Em O Que é isso, companheiro?, Gabeira não cita o nome do então delegado, mas faz uma descrição um pouco mais detalhada do diálogo, que teria terminado com o seguinte comentário: "Essa gente só matando". Procurado, o hoje senador disse, por meio de sua assessoria, que não se manifestaria antes de ler o novo livro.Sobre o sequestro que lhe trouxe notoriedade e que o levou à prisão e ao exílio de quase 10 anos, Gabeira manifesta arrepedimento. Ele cita o caso da senadora que passou seis anos em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). "Depois de ler relatos de Ingrid Betancourt, eu que participei do comitê para libertá-la, digo: hoje vejo o sequestro com os olhos da Ingrid Betancourt. (...) Passei para o outro lado. Você tem de estar com a vítima do sequestro, não com os sequestradores."
Personalidades Femininas Que Marcaram a História Do Brasil?
-
Last Updated: Quando pensamos na história do Brasil, muitas vezes nos
vêm à mente grandes nomes masculinos: presidentes, exploradores,
guerreiros. Mas,...
Há 3 horas
Nenhum comentário:
Postar um comentário