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Saraiva
O presidente do DEM, deputado federal Rodrigo Maia (RJ), passou uma semana de lamentações. O caso de corrupção no governo do Distrito Federal, onde o único governador democrata, José Roberto Arruda, dava sinais de que a administração seria um exemplo para o país, deixou a legenda à mercê de julgamentos dos arquirrivais petistas e desestruturou o partido.Nesta entrevista ao JB, Maia faz um breve balanço do caso, defende o DEM, desconversa sobre expulsar Arruda, revela que o governador era o maior cotado para ser um vice do candidato do PSDB à Presidência e, diante da debandada de alianos na esfera de Brasília – por enquanto – deixa recado aos aliados tucanos: “O PSDB não ganha nada sem o DEM”.O DEM desfiliou o deputado federal Edmar Moreira (MG) por causa do escândalo da sonegação do castelo. O fato de o governador José Roberto Arruda ter contra si evidências muito mais fortes, isso coloca, também, mais risco, é eminente a expulsão dele?A questão da expulsão será colocada em votação na quinta-feira. Portanto, não devo adiantar resultados, porque eu estaria, vamos dizer assim, resolvendo o assunto e não dando direito de defesa ao governador. As questões são diferentes. Vou dar dois exemplos. Você citou o Edmar Moreira. Ele tomou a decisão de disputar a vaga na Mesa, fora da bancada do partido. Disputou avulso. Depois que se elegeu, teve o problema. Então o que aconteceu ali? Ele se insurgiu ao partido, não quis tomar uma decisão partidária, então o partido não tinha compromisso com ele, por decisão dele. O caso do Roberto Brant. Nós tínhamos convicção que errou naquele episódio (sobre o mensalão), mas que ele tinha um caminho para a sua defesa, e nós fizemos a defesa do Roberto Brant. O caso do governador Arruda é um caso com muitas imagens contundentes.São evidências muito mais fortes...Muito mais fortes, só que é um homem de partido. Então você tem a obrigação de garantir a ele o direito a defesa. Essa foi a decisão da maioria do partido e é isso que nós vamos dar, os oito dias, para que o partido decida.Se ele continuar no partido e for à reeleição, o partido está disposto a arcar com esse peso de responsabilidade?Vamos esperar a decisão de quinta-feira para poder avaliar o futuro. Não posso avaliar com a possibilidade de ele ser desligado do partido. Sei que o clima é muito ruim e que o clima de perplexidade dos membros da Executiva é muito ruim. Só depois de quinta, com a questão resolvida, posso avaliar qual é o futuro do partido no Distrito Federal.”Entrevista Completa, ::Aqui::
Enviada por: Nogueira Jr. / 04:21 0 Comentários
* DEM, Entrevista, Mensalão do DEM
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