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Saraiva
Demensalão:DEMóstenes também está na fita
Caixa de Pandora: empresas doaram cerca de R$ 2 milhões para campanhas em 2006 As empresas Infoeducacional, Vertax, Adler e Linknet, citadas na Operação Caixa de Pandora da Polícia Federal, cujo foco é a apuração do "mensalão brasiliense", doaram cerca de R$ 2,1 milhões nas eleições de 2006. A campanha do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), por exemplo, foi contemplada com R$ 50 mil doados pela empresa Conecta Tecnologia em Sistemas de Comunicação, do grupo Vertax.
A Linknet Tecnologia doou R$ 2 milhões para 11 políticos, entre os quais se encontram a ex-governadora de Brasília, Maria de Lourdes Abadia (PSDB), que recebeu R$ 600 mil, o deputado distrital Roberto Lucena (PMDB) com o recebimento de R$ 439,9 mil, e o governador de Goiás, Alcides Rodrigues Filho (PP), agraciado com R$ 400 mil.
Também foi agraciado o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), com R$ 58,1 mil e os peemedebistas candidatos à época, Everardo Alves Ribeiro (R$ 20 mil), Laerte Rodrigues Bessa (R$ 40 mil), Luiz Alberto Maguito Vilea (R$ 300 mil), Marcelo de Araújo Melo (R$ 50 mil), Rachel Azeredo Souza (R$ 26,8 mil), José Nelto Lagares das Mercez (R$ 27,1 mil) ;e Thiago Mello Peixoto da Silveira (R$ 50 mil).
A Infoeducacional, com sede em Minas Gerais, mas com operação consistente em Brasília, contribuiu apenas para a campanha do governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PMDB), com R$ 1 mil. A empresa Adler Assessoramento Empresarial não tem registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como doadora de campanha em 2006.
A construtora Conbral S/A também foi citada nas investigações da Polícia Federal, mas nos documentos tornados públicos até agora não se sabe qual seria o seu envolvimento. A empreiteira doou, em 2006, R$ 10 mil para a campanha da atual administradora de Brasília, Ivelise Longhi, que foi candidata à deputada distrital.
O advogado da Conbral S/A Construtora Brasília, Maurício González, afirma que o inquérito está sendo estudado na íntegra, mas garante que a Conbral foi surpreendida. “Ao que tudo indica, o Durval errou o nome da empresa na hora do seu depoimento. Ele afirmou em seu depoimento que a construtora pertencia a alguém a que ele pretendia acusar e acabou citando outra que não soube sequer apontar o nome de um funcionário ou sócio. Estamos dispostos a oferecer toda a documentação necessária à Justiça, porque a empresa não participa de nenhum esquema”, afirma González.
Para o advogado da empresa, não há nenhuma ilegalidade na doação feita pela empresa a então candidata à deputada distrital Ivelise Longhi. “Se essa doação foi feita, e imagino que a empresa tenha mesmo feito umas duas doações naquela eleição, ela foi devidamente registrada na prestação de contas para o TSE, dentro da legalidade”, diz o advogado.
Nenhum representante da Adler, Linknet e Infoeducacional foi encontrado. A empresa Vertax não retornou às ligações da equipe de reportagem.
Caixa de Pandora
De acordo com a Polícia Federal, as quatro empresas que prestam serviços para o governo local teriam levantado R$ 600 mil para que Arruda, supostamente, oferecesse os recursos à base governista. Primeiro, as empresas teriam repassado o dinheiro ao GDF que, por sua vez, o encaminharia aos aliados.
O governador Arruda, o vice-governador Paulo Octávio, assessores do governo do DF, deputados distritais e empresários são citados na operação da PF que aponta suposto esquema de corrupção com superfaturamento de contratos, irregularidades em licitações e pagamentos de propinas. A operação Caixa de Pandora foi deflagrada na última sexta-feira (27).
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) decidiu nesta segunda-feira (30) apresentar um pedido de impeachment contra o governador Arruda, por crime de responsabilidade. Contudo, o pedido ainda deverá ser analisado pelos conselheiros da seccional do DF.
Amanda Costa e Milton Júnior , Do Contas Abertas
A Linknet Tecnologia doou R$ 2 milhões para 11 políticos, entre os quais se encontram a ex-governadora de Brasília, Maria de Lourdes Abadia (PSDB), que recebeu R$ 600 mil, o deputado distrital Roberto Lucena (PMDB) com o recebimento de R$ 439,9 mil, e o governador de Goiás, Alcides Rodrigues Filho (PP), agraciado com R$ 400 mil.
Também foi agraciado o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), com R$ 58,1 mil e os peemedebistas candidatos à época, Everardo Alves Ribeiro (R$ 20 mil), Laerte Rodrigues Bessa (R$ 40 mil), Luiz Alberto Maguito Vilea (R$ 300 mil), Marcelo de Araújo Melo (R$ 50 mil), Rachel Azeredo Souza (R$ 26,8 mil), José Nelto Lagares das Mercez (R$ 27,1 mil) ;e Thiago Mello Peixoto da Silveira (R$ 50 mil).
A Infoeducacional, com sede em Minas Gerais, mas com operação consistente em Brasília, contribuiu apenas para a campanha do governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PMDB), com R$ 1 mil. A empresa Adler Assessoramento Empresarial não tem registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como doadora de campanha em 2006.
A construtora Conbral S/A também foi citada nas investigações da Polícia Federal, mas nos documentos tornados públicos até agora não se sabe qual seria o seu envolvimento. A empreiteira doou, em 2006, R$ 10 mil para a campanha da atual administradora de Brasília, Ivelise Longhi, que foi candidata à deputada distrital.
O advogado da Conbral S/A Construtora Brasília, Maurício González, afirma que o inquérito está sendo estudado na íntegra, mas garante que a Conbral foi surpreendida. “Ao que tudo indica, o Durval errou o nome da empresa na hora do seu depoimento. Ele afirmou em seu depoimento que a construtora pertencia a alguém a que ele pretendia acusar e acabou citando outra que não soube sequer apontar o nome de um funcionário ou sócio. Estamos dispostos a oferecer toda a documentação necessária à Justiça, porque a empresa não participa de nenhum esquema”, afirma González.
Para o advogado da empresa, não há nenhuma ilegalidade na doação feita pela empresa a então candidata à deputada distrital Ivelise Longhi. “Se essa doação foi feita, e imagino que a empresa tenha mesmo feito umas duas doações naquela eleição, ela foi devidamente registrada na prestação de contas para o TSE, dentro da legalidade”, diz o advogado.
Nenhum representante da Adler, Linknet e Infoeducacional foi encontrado. A empresa Vertax não retornou às ligações da equipe de reportagem.
Caixa de Pandora
De acordo com a Polícia Federal, as quatro empresas que prestam serviços para o governo local teriam levantado R$ 600 mil para que Arruda, supostamente, oferecesse os recursos à base governista. Primeiro, as empresas teriam repassado o dinheiro ao GDF que, por sua vez, o encaminharia aos aliados.
O governador Arruda, o vice-governador Paulo Octávio, assessores do governo do DF, deputados distritais e empresários são citados na operação da PF que aponta suposto esquema de corrupção com superfaturamento de contratos, irregularidades em licitações e pagamentos de propinas. A operação Caixa de Pandora foi deflagrada na última sexta-feira (27).
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) decidiu nesta segunda-feira (30) apresentar um pedido de impeachment contra o governador Arruda, por crime de responsabilidade. Contudo, o pedido ainda deverá ser analisado pelos conselheiros da seccional do DF.
Amanda Costa e Milton Júnior , Do Contas Abertas
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