Clique aqui e acesse a Norma Técnica “PREVENÇÃO E TRATAMENTO DOS AGRAVOS RESULTANTES DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA MULHERES E ADOLESCENTES”, assinada por José Serra, em 1998, quando Ministro da Saúde.

A posição enunciada pela Dilma é exatamente a concretizada nesta Norma Técnica. Sem tirar nem pôr.

Entretanto, a Dilma foi execrada por setores da Igreja Católica e por algumas Igrejas Evangélicas por ser a favor do aborto, embora não haja um registro sequer dessa posição. Ao contrário ela sempre diz que mulher alguma é a favor do aborto.

Se setores anti-petistas da Igreja Católica execraram a Dilma por “defender o aborto”, mais motivos terão para execrar o Serra por ter feito uma norma que atende as mulheres que querem fazer aborto.

Embora este FBI defenda esta norma assinada pelo Serra, exigimos isonomia de tratamento neste segundo turno: o pau que bate em Chico tem que bater em Franciso!

Abaixo, alguns trechos da Norma, para orientação de cardeais, bispos, padres, freis, freiras e leigos católicos

A garantia de atendimento a mulheres que sofreram violência sexual nos serviços de saúde representa, por conseguinte, apenas uma das medidas a serem adotadas com vistas à redução dos agravos decorrentes deste tipo de violência. A oferta desses serviços, entretanto, permite a adolescentes e mulheres o acesso imediato a cuidados de saúde, à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e à gravidez indesejada.

As equipes envolvidas diretamente na assistência deverão receber treinamento sobre o atendimento humanizado às mulheres que poderão ser submetidas à interrupção da gravidez. Os médicos deverão, além disso, ser treinados para a utilização das diferentes técnicas recomendadas para a interrupção da gestação.

Esse atendimento deverá ser iniciado por ocasião da primeira consulta, devendo estender-se a todo o período de atendimento à mulher e após a interrupção da gravidez

“...se a mulher estiver grávida ou suspeitando de gravidez, deve-se identificar claramente a demanda trazida por ela, focalizada nos seguintes aspectos: identificação do desejo de interrupção da gravidez ou não, discussão a respeito dos direitos legais já garantidos à mulher, existência de valores morais e religiosos que possam determinar ou influenciar a decisão da mulher e a discussão de alternativas à interrupção da gravidez, como a entrega da criança para adoção, a realização de pré-natal etc.

VI. ATENDIMENTO À MULHER COM GRAVIDEZ DECORRENTE DE ESTUPRO
Esse atendimento deverá ser dado a mulheres que foram estupradas, engravidaram e solicitam a interrupção da gravidez aos serviços públicos de saúde.

Procedimentos para a interrupção da gravidez
O procedimento deverá ser diferenciado, de acordo com a idade gestacional.
I. Até 12 semanas, podem ser utilizados, para o esvaziamento da cavidade uterina, os dois métodos identificados a seguir.

1. Dilatação do colo uterino e curetagem

2. Aspiração Manual Intra-Uterina (AMIU)

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Bem, se as Igrejas estavam em dúvida sobre a posição do Serra, em relação ao aborto, agora não estão mais, graças a este FBI.

Assim, façam o favor de execrar o Serra e pedir voto nulo.

É o mínimo que vcs podem fazer!

Porque “o pau que bate em Dilma tem que, necessariamente, bater em Serra!!!”

Quanto às Organizações Serra (Globo, Folha, Estadão e Veja, entre muitos outros veículos), estão autorizadas a reproduzir esta matéria esclarecedora para o segundo turno.

Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)