Ele virou um ícone da ultradireita depois de proferir a frase que previa a morte do PT, no auge do que a imprensa nativa chamou de "mensalão": "Vamos ficar livres dessa raça por uns 30 anos."
Com essa sentença, angariou aplausos dessa parcela insignificante da sociedade brasileira que lamenta até hoje que a Redentora tenha caído de podre, e a profunda indignação não só dos integrantes do partido político jurado de morte, mas de todos aqueles que apoiam o esforço que se faz para livrar o país das mazelas herdadas do secular domínio de uma elite reacionária e cruel.
Mas o mundo dá voltas. E o dia segue a noite.
E esse nosso caro personagem, ele mesmo que anos atrás iniciou-se no fabuloso mundo da política graças ao apoio entusiasmado à Gloriosa, veio a público para revelar todo o seu desencanto com a legenda por ele fundada, um dos pilares da ideologia neofascista em terras brasileiras.
Completamente esfacelada por escândalos de corrupção protagonizados por seus próceres, pela anemia crônica de votos em sucessivas eleições, pelo fracasso estupendo de sua doutrina mercadista, pelas próprias revoltas intestinas provocadas pelo desespero da sobrevivência, a legenda icônica dos ultradireitistas caboclos acaba, assim, por perder um de seus últimos símbolos.
Se até o Bornhausen jogou a toalha, não há mesmo mais esperanças para o DEM.
O Brasil está livre dessa raça.
Requiescat in pace.
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