Era uma formalidade, mas que formalidade!
O Conselho de Administração da Vale elegeu, hoje, Murilo Pinto de Oliveira Ferreira como novo presidente da Vale, no lugar de Roger Agnelli, a partir de segunda-feira.
É o fim de uma era. Para seus áulicos, uma era de lucros e expansão da empresa. Verdade.
Mas também, para nós, seus críticos, uma era em que a empresa descurou de sua natureza estratégica, de ser uma ferramenta do desenvolvimento do Brasil.
Natureza que estava presente em seu nascimento, quando fez parte das exigências – matreiras exigências – de Vargas pela entrada do Brasil na 2ª Guerra Mundial, nacionalizando as também marotas proporiedades do lendário Persival Faquar.
Porque só faz sentido cavar o nosso chão se for para fundir ali os alicerces do pr0gresso e da dignidade do povo brasileiro.
Não se pede que a Vale deixe de ser administrada profissional e eficientemente. Ao contrário. Nem que deixe de lado seus acionistas e investidores privados.
Só o que se pede, ou antes se exige, é uma lembrança que permita olhar seus horizontes.
A lembrança singela de que o ferro que ela tira das entranhas do Brasil pertence ao povo brasileiro.
Do Blog TIJOLAÇO.COM
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