terça-feira, 17 de março de 2009

Elite mundial tentará controlar a internet


Matéria copiada do Blog CIDADANIA.COM, do Eduardo Guimarães, que está em Minhas Notícias e em Meus Favoritos.

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Saraiva

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Elite mundial tentará
controlar a internet

Atualizado às 11h40m de 16 de março de 2009

Hoje já vou começar chutando o pau da barraca, fazendo logo uma afirmação peremptória sobre o que não aconteceu e sobre o que não tenho prova nenhuma de que acontecerá.
E o que é melhor: todos os esquerdistas concordarão comigo e todos os direitistas, discordarão.
Mas o melhor mesmo vem é agora: o meu lado é que estará certo.
Antes de prosseguir, porém, quero dizer uma coisa aos que terão dado um sorrisinho ao ler o que escrevi acima, dizendo a si mesmos que esquerda e direita não existem mais, que a esquerda brasileira não é esquerda coisa nenhuma etc.: não me venham com essa, meninos.
Como é que não existem mais esquerda e direita? Essas pessoas são contra programas sociais, não aceitam negros nas universidades, dizem que programas de transferência de renda são esmolas... E não são de direita?
Tá bom...
Bem, mas retomando. A afirmação peremptória que fiz se deve a um fato óbvio, de que, como está, para as elites não pode ficar.
Vocês viram o que fizemos no caso da ditabranda, da Folha de São Paulo? Será que tantos se deram conta do que a internet é capaz de fazer? Resposta: não. Sobrou gente de esquerda e de direita que menosprezou o que fizemos.
O mais importante, porém, é que a casa caiu, caros reacionários. Hoje, qualquer um pode acordar um dia, decidir criar um blog e encher a paciência de herdeiros ultra-mimados, ultra-ricos e ultra-influentes até eles babarem nas suas horrorosas e ridiculamente caras gravatas Hermès.
Com o avanço da tecnologia, a tendência crescente é a de que acabará sendo possível igualar mega grupos empresariais a uma pequena equipe de Zés Manés como eu, por exemplo, contanto que tenham uns bons computadores e redes.
As elites daslunianas-tucano-pefelês que, com nomes trocados, infectam os quatro cantos da Terra, não irão aceitar isso. Tiveram todo aquele trabalho para se apoderarem da invenção de Johannes Gutemberg justamente porque a capacidade de falar para muitos sempre foi sinônimo de poder. Não farão por menos, agora.
Aliás, acho que foi no site do Luiz Carlos Azenha que li uma excelente matéria sobre especulações acerca de uma possível implementação de “níveis” na internet que diferenciariam um Zé Mané como este de um grupo empresarial como o da família Frias, por exemplo. Só não me lembro como.
Não importa. Os projetos virão. Terão que vir, para as elites mundiais. Sem controlar a internet, o principal poder que as tornou o que são – o poder, repito, de falar sozinhas para muitos –, será pulverizado.
Imaginem uma situação em que uma Folha ou uma Veja dissessem alguma daquelas muitas empulhações que costumam dizer e eu, euzinho, pudesse desmascará-las no mesmo nível de audiência.
Se a internet continuar incluindo cada vez mais gente – e nesse ritmo estonteante –, logo, logo esse sonho que escrevi acima poderá virar realidade.
Alguém acredita que os Jardins ou a Barra da Tijuca permitirão isso?
Resta àqueles que se dedicam a tornar o mundo mais igual preocuparem-se com isso. Um passo nesse sentido, aliás, deverá ser a Conferência Nacional de Comunicação, da qual participarei. As discussões começarão no próximo dia 25 na Câmara Municipal de São Paulo.
Julgo, pois, da maior importância que todos tenham bem claro nas mentes que a tentativa da elite mundial de controlar a internet e de barrar a possibilidade de cidadãos comuns falarem tanto quanto as corporações, é uma inexorabilidade.
A tentativa dos muito ricos de controlarem a internet virá, e forte. Muito forte. Tomara que, quando vier, a humanidade já esteja preparada. Só que o tempo urge.

SIP acusa Lula de criticar a imprensa

A SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa) afirmou ontem em relatório público divulgado em reunião da entidade no Paraguai que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz "críticas desmedidas" à mídia.
A SIP se diz “uma organização sem fins lucrativos”, mas é formada por empresários e editores de meios de comunicação da América e, como se vê, sua atuação é no sentido de defender os interesses corporativos de seus organizadores.
Vejam a que ponto chegou essa gente. A imprensa golpista venezuelana tentou um golpe de Estado, a da Bolívia também, a do Brasil acusou o presidente da República de ter matado 200 pessoas no desastre do avião da TAM e vive insultando a mulher dele.
Esses maníacos agora querem criminalizar quem os critica. Não duvido que algum de seus tentáculos políticos patrocine uma lei proibindo as pessoas de criticarem a imprensa. Seria assim como a lei que em vários países criminaliza quem nega o Holocausto nazista.
O Palácio do Planalto não comentou essa barbaridade. Na grande mídia, milhões de pessoas tiveram essa notícia. Na blogosfera, a reação será pontual, efêmera e de pouca repercussão.
Quem dirá à SIP que pelo menos a liberdade de expressão do chefe do Poder Executivo tem que ser respeitada, já que a imprensa golpista não respeita a dessa maioria esmagadora de cidadãos comuns que apóia o governo?


Perguntinha básica


A leitora Monica Santana, secretária de Petrolina (PE), informa que deu na coluna de Lauro Jardim, da Veja, que, semana que vem, sairá nova pesquisa CNI-Ibope sobre a popularidade do presidente Lula. E pergunta: "Será que é desta vez que a popularidade do presidente cai? "
Digo a ela que ainda não pensei nisso, que temos que levar em conta a gigantesca publicidade dada à mentira da Fiesp e da mídia de que o Brasil seria o segundo país mais afetado pela crise em todo o mundo.
Mas quero lhes propor uma reflexão. A pesquisa é feita pelo Ibope para a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Alguém tem uma explicação coerente para a razão pela qual empresários querem saber a quantas anda a popularidade do presidente de seu país?
Escrito por Eduardo Guimarães às 23h50[(50) Opiniões - clique aqui para opinar] [envie esta mensagem]

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