Matéria copiada do Blog INTERESSE NACIONAL, do meu Amigo Thiago Pires, que está em Minhas Notícias e em Meus Favoritos.
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Saraiva
Geopolítica:Presidente Lula faz balanço positivo de sua visita à Arábia Saudita
Presidente Lula ao lado do Rei Abdullah bin Abdul Aziz Al Saud durante troca de condecorações
Presidente Lula passou dois dias na Arábia Saudita e já está na China.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste domingo que "ficou muito satisfeito com os resultados obtidos" em sua visita de dois dias à Arábia Saudita.Segundo o presidente, o Brasil avançou na relação comercial com o país árabe e abriu caminho para novos investimentos em setores estratégicos como energia e alimentos."A partir de agora, o Brasil e a Arábia Saudita terão uma relação ainda mais forte, eu fico muito satisfeito com os resultados e a visita ao país", disse Lula em entrevista coletiva em Riad.Segundo o presidente, o Brasil já é considerado um país de ponta e os árabes respeitam a posição brasileira no comércio mundial."E isso foi sentido nesta visita quando notamos que os árabes querem investir no Brasil e esperam o mesmo dos empresários brasileiros. Há uma confiança mútua entre os dois países."Segundo o presidente, a Arábia Saudita tem interesse em atrair empresas brasileiras nos setores de petróleo, gás, mineração, aviação, engenharia e construção."Os dois países estão investindo em grandes obras de infra-estrutura e nós podemos contribuir com a transferência tecnológica para a modernização da indústria saudita", destacou.Lula enfatizou que o Brasil não vai parar de procurar países parceiros para atender seus interesses estratégicos.De acordo com ele, o governo brasileiro vai se esforçar ao máximo na busca constante por parceiros econômicos, especialmente nos mercados do hemisfério sul.Ele também sugeriu que Arábia Saudita e Brasil usassem parte de suas reservas internacionais, depositadas em títulos do tesouro americano, para a produção e investimentos.
AcordosDurante os dois dias em que esteve no país árabe, Lula se encontrou com o rei saudita Abdullah Bin Abdulaziz Al Saud e discutiu com ele importantes acordos entre os dois países.Neste domingo, Lula discursou para empresários sauditas e brasileiros e assistiu a assinatura de acordos de parceira entre a Petrobras e uma empresa saudita para a exploração de petróleo calcinado na Arábia Saudita.O petróleo calcinado é um minério de carbono que é usado em usinas termoelétricas e empresas de alumínio e aço."A assinatura deste acordo era um grande desejo meu, eu queria muito que esta parceria fosse concretizada", revelou Lula.A Confederação Nacional da Indústria e a Câmara de Comércio Árabe Brasileira assinaram acordos de cooperação com a Câmara de Comércio e Indústria de Riad.Outra empresa brasileira, a Biocomm, assinou uma parceria para produzir insulina humana na Arábia Saudita.No sábado, o Brasil já havia assinado importantes acordos estratégicos em setores como o petrolífero, industrial, de investimentos e turismo.Os acordos abrem a possibilidade de amplos investimentos mútuos nos próximos anos.Segundo o Itamaraty, os acordos incluem ainda o desenvolvimento científico, tecnológico, hídrico, elétrico e de infra-estrutura, o que abriria caminho para empresas brasileiras e pessoas físicas interessadas em entrar em projetos bilionários que a Arábia Saudita planeja em seu território.No setor de energia, os dois países firmaram cooperação em projetos petrolíferos, de gás, de mineração e de petroquímicos.O setor de alimentos também foi incluído, onde o Brasil já possui grandes negócios com o governo saudita, como nas áreas de produtos agrícolas e pecuários.
ComércioO governo brasileiro quer ampliar o volume de comércio com o país árabe. No ano passado, o Brasil exportou US$ 2,56 bilhões (cerca de R$ 5,34 bilhões) para o país.A Arábia Saudita é o maior parceiro comercial do Brasil na região.Pelo acordo, brasileiros e sauditas deverão "estimular a expansão e a diversificação de suas relações comerciais, incluindo o intercâmbio de bens e serviços".Brasil e Arábia Saudita também assinaram acordos de cooperação em áreas de infra-estrutura para o desenvolvimento de ferrovias, transportes, aviação, construção de estradas, telecomunicações, energia e tratamento e reciclagem de lixo.Foram incluídos ainda intercâmbios nas áreas de esportes, mídia, televisão, rádio, publicações e turismo.
BlocosO Brasil vem aumentando sua presença econômica e estratégica no mundo árabe nos últimos anos, especialmente na região do Golfo, e conta com a Arábia Saudita como aliada.Lula falou do esforço brasileiro em destravar o acordo de livre comércio entre o Mercosul e o Conselho de Cooperação do Golfo (GCC, na sigla em inglês).O GCC foi idealizado pela Arábia Saudita e é formado ainda por Emirados Árabes Unidos, Omã, Kuwait, Bahrein e Catar."O Brasil tomou a iniciativa de liderar as negociações em nome do Mercosul para avançarmos neste tratado com o bloco árabe", disse.As negociações foram iniciadas em 2005, durante a 1ª Cúpula América do Sul Países Árabes (ASPA) e retomadas durante o segundo encontro da ASPA em Doha, no Catar, em março deste ano.
Postado por Espaço Democrático de Debates às 23:08 0 comentários
Marcadores: Brasil forte, Brasil Global Player, Brasil grande, Geopolitica, Relações Brasil-Arábia Saúdita
Presidente Lula ao lado do Rei Abdullah bin Abdul Aziz Al Saud durante troca de condecorações
Presidente Lula passou dois dias na Arábia Saudita e já está na China.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste domingo que "ficou muito satisfeito com os resultados obtidos" em sua visita de dois dias à Arábia Saudita.Segundo o presidente, o Brasil avançou na relação comercial com o país árabe e abriu caminho para novos investimentos em setores estratégicos como energia e alimentos."A partir de agora, o Brasil e a Arábia Saudita terão uma relação ainda mais forte, eu fico muito satisfeito com os resultados e a visita ao país", disse Lula em entrevista coletiva em Riad.Segundo o presidente, o Brasil já é considerado um país de ponta e os árabes respeitam a posição brasileira no comércio mundial."E isso foi sentido nesta visita quando notamos que os árabes querem investir no Brasil e esperam o mesmo dos empresários brasileiros. Há uma confiança mútua entre os dois países."Segundo o presidente, a Arábia Saudita tem interesse em atrair empresas brasileiras nos setores de petróleo, gás, mineração, aviação, engenharia e construção."Os dois países estão investindo em grandes obras de infra-estrutura e nós podemos contribuir com a transferência tecnológica para a modernização da indústria saudita", destacou.Lula enfatizou que o Brasil não vai parar de procurar países parceiros para atender seus interesses estratégicos.De acordo com ele, o governo brasileiro vai se esforçar ao máximo na busca constante por parceiros econômicos, especialmente nos mercados do hemisfério sul.Ele também sugeriu que Arábia Saudita e Brasil usassem parte de suas reservas internacionais, depositadas em títulos do tesouro americano, para a produção e investimentos.
AcordosDurante os dois dias em que esteve no país árabe, Lula se encontrou com o rei saudita Abdullah Bin Abdulaziz Al Saud e discutiu com ele importantes acordos entre os dois países.Neste domingo, Lula discursou para empresários sauditas e brasileiros e assistiu a assinatura de acordos de parceira entre a Petrobras e uma empresa saudita para a exploração de petróleo calcinado na Arábia Saudita.O petróleo calcinado é um minério de carbono que é usado em usinas termoelétricas e empresas de alumínio e aço."A assinatura deste acordo era um grande desejo meu, eu queria muito que esta parceria fosse concretizada", revelou Lula.A Confederação Nacional da Indústria e a Câmara de Comércio Árabe Brasileira assinaram acordos de cooperação com a Câmara de Comércio e Indústria de Riad.Outra empresa brasileira, a Biocomm, assinou uma parceria para produzir insulina humana na Arábia Saudita.No sábado, o Brasil já havia assinado importantes acordos estratégicos em setores como o petrolífero, industrial, de investimentos e turismo.Os acordos abrem a possibilidade de amplos investimentos mútuos nos próximos anos.Segundo o Itamaraty, os acordos incluem ainda o desenvolvimento científico, tecnológico, hídrico, elétrico e de infra-estrutura, o que abriria caminho para empresas brasileiras e pessoas físicas interessadas em entrar em projetos bilionários que a Arábia Saudita planeja em seu território.No setor de energia, os dois países firmaram cooperação em projetos petrolíferos, de gás, de mineração e de petroquímicos.O setor de alimentos também foi incluído, onde o Brasil já possui grandes negócios com o governo saudita, como nas áreas de produtos agrícolas e pecuários.
ComércioO governo brasileiro quer ampliar o volume de comércio com o país árabe. No ano passado, o Brasil exportou US$ 2,56 bilhões (cerca de R$ 5,34 bilhões) para o país.A Arábia Saudita é o maior parceiro comercial do Brasil na região.Pelo acordo, brasileiros e sauditas deverão "estimular a expansão e a diversificação de suas relações comerciais, incluindo o intercâmbio de bens e serviços".Brasil e Arábia Saudita também assinaram acordos de cooperação em áreas de infra-estrutura para o desenvolvimento de ferrovias, transportes, aviação, construção de estradas, telecomunicações, energia e tratamento e reciclagem de lixo.Foram incluídos ainda intercâmbios nas áreas de esportes, mídia, televisão, rádio, publicações e turismo.
BlocosO Brasil vem aumentando sua presença econômica e estratégica no mundo árabe nos últimos anos, especialmente na região do Golfo, e conta com a Arábia Saudita como aliada.Lula falou do esforço brasileiro em destravar o acordo de livre comércio entre o Mercosul e o Conselho de Cooperação do Golfo (GCC, na sigla em inglês).O GCC foi idealizado pela Arábia Saudita e é formado ainda por Emirados Árabes Unidos, Omã, Kuwait, Bahrein e Catar."O Brasil tomou a iniciativa de liderar as negociações em nome do Mercosul para avançarmos neste tratado com o bloco árabe", disse.As negociações foram iniciadas em 2005, durante a 1ª Cúpula América do Sul Países Árabes (ASPA) e retomadas durante o segundo encontro da ASPA em Doha, no Catar, em março deste ano.
Postado por Espaço Democrático de Debates às 23:08 0 comentários
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