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Saraiva
Crônica política
Se a mídia fosse um cirurgião plástico e o governador de São Paulo, José Serra, um seu paciente, ao fim da fracassada operação de embelezamento político o médico teria que dizer o seguinte ao operado:
-- Fiz o que pude, mas milagre não faço.
Convenhamos, “eles” fizeram tudo o que estava ao alcance de suas faculdades. Inventaram um “apagão”, mantiveram-no em evidência e total preponderância no noticiário por mais de uma semana, sacrificaram os fatos e a verdade até o limite do bizarro, mas ainda não foi desta vez que tiveram sucesso.
Onde está a queda de popularidade que disseram que Lula sofreria por causa do “apagão”? Onde está a morte política de Dilma Rousseff que prognosticaram? Por que Serra cai de forma tão lenta, gradual e segura e Dilma faz o caminho inverso, se ela é uma candidata tão ruim e Lula não transfere votos?
Sim, são boas perguntas, que levam os mentalmente sadios à conclusão de que a posição de favoritismo do governador paulista nas pesquisas é frágil como a primeira casa dos três porquinhos, a de palha. Está caindo antes de o “Lobo Mau” sequer começar a soprar.
Todavia, quero chamar atenção para o fato mais espantoso da pesquisa CNT-Sensus divulgada ontem, o qual, inexplicavelmente, parece ter chamado pouca – ou nenhuma? – atenção. Refiro-me a Marina Silva ter construído, em tão pouco tempo, a maior rejeição entre todos os candidatos, superior até à de Dilma, que tem a segunda rejeição mais alta.
Quietinha, quietinha, com aquela carinha de tímida, sem comprar briga com ninguém, dando apenas umas estocadinhas no governo que integrou por tantos anos, Marina aparece na pesquisa com 38% de rejeição (!?). E o pior é que eu disse aqui que isso aconteceria, e que, depois de ter acontecido, os que a cooptaram dariam um tempinho e, depois, um belo de um chute nela. Esperem e verão.
Mas o que este texto quer declarar mesmo é que, mais uma vez, o povo disse um enorme NÃO à mídia. Havia dito em 2002 e em 2006, além de em todas as vezes que teimou em responder positivamente sobre Lula nas pesquisas feitas após cada novo “escândalo” inventado.
O que a mídia parece não entender é que, quando o povo diz não, quer dizer não mesmo, e não sim. Eu é que não consigo entender qual é a parte do advérbio de negação que o povo lhe diz que a imprensa golpista não está entendendo... Escrito por Eduardo Guimarães às 00h53[(35) Opiniões - para opinar, clique aqui e depois pressione F11] [envie esta mensagem]
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