quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O tucano Marconi Perillo (PSDB-GO) é denunciado por improbidade


Copiado do Blog do FAVRE, do Luis Favre, que está em Minhas Notícias.

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O tucano Marconi Perillo (PSDB-GO) é denunciado por improbidade
Ministério Público acusou senador após investigação de suspeita de caixa 2
de esq. a dir. Marconi Perillo, FHC, Alckmin, Tasso Jereissati e Aécio
Rodrigo Rangel, BRASÍLIA – O Estado SP
O Ministério Público Estadual de Goiás denunciou o vice-presidente do Senado, Marconi Perillo (PSDB-GO), à Justiça após investigação sobre desvio de dinheiro e suspeita de caixa dois eleitoral no período em que ele foi governador do Estado (1999-2006). Perillo é acusado de improbidade administrativa por ter autorizado a contratação de uma fundação do Rio de Janeiro para prestar serviços de consultoria à Celg, a empresa goiana de energia.
Ao quebrar o sigilo da fundação e de empresas envolvidas na transação, o Ministério Público descobriu que parte do valor do contrato, de R$ 4,5 milhões, voltou para Goiás e teve como um dos destinatários o empresário Janides de Souza Fernandes, que foi presidente do extinto Banco do Estado de Goiás (BEG) durante o governo do tucano. De acordo com a denúncia, à qual o Estado teve acesso, Fernandes recebeu em sua conta bancária R$ 561 mil.
A quebra do sigilo bancário da Pro-UniRio apontou que, do valor recebido pela entidade, R$ 1,8 milhão foram sacados em espécie, no Rio de Janeiro. Em depoimento prestado à Promotoria, uma ex-funcionária da fundação, Rita Marques dos Anjos, afirmou que esse dinheiro teria sido destinado à campanha da hoje senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO) à Prefeitura de Goiânia, em 2000 – a tucana não foi denunciada. A testemunha declarou que um a avião oficial do governo de Goiás teria pousado no Aeroporto de Jacarepaguá, no Rio, para buscar o dinheiro. Perillo e Vânia negam.
A Pro-UniRio, extinta em 2002, era ligada à Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Uni-Rio). Seu contrato com a Celg, a companhia energética de Goiás, foi assinado em 2000. A missão da fundação era revisar as contas da estatal e tentar melhorar seu desempenho financeiro, principalmente na área tributária. Mas, de acordo com a Promotoria, após ser contratada, a fundação terceirizou o serviço. Como governador, Perillo assinou em 16 de março de 2000 ato que abriu caminho para a contratação.
Ao rastrear o caminho dos R$ 4,5 milhões pagos à Pro-UniRio, os promotores descobriram que parte do dinheiro foi transferida para empresas controladas pela família do então superintendente da fundação, Bruno Scala Manzolillo, numa triangulação que permitiu, depois, o repasse de recursos para a Nova Fase Consultores, que, de acordo com a investigação, foi a responsável pelo serviço.
Em meio à sequência de transações, o Ministério Público detectou um saque em espécie de R$ 1,8 milhões – o dinheiro que, segundo a acusação, teria sido destinado à campanha municipal do PSDB goiano em 2000.
A denúncia, assinada pelos promotores Fernando Krebs e Abrão Amisy Neto, foi ajuizada na última sexta-feira na 2ª Vara Cível de Goiânia – como a acusação é de improbidade administrativa, segundo o Ministério Público, não teria foro privilegiado. Na seara criminal, a contratação da Fundação Pro-Uni-Rio é alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal.Postado por Luis Favre1 comentário Tags: , , , , , ,

Um comentário:

Unknown disse...

SUPERFATURAMENTOS DE ATÉ 16.557% NO GOVERNO PERILLO EM GOIÁS. Não é de hoje que já comentávamos sobre os superfaturamentos e falcatruas em licitações na Secretaria de Saúde do governo Marconi. O ex-governador Marconi fala em algo normal e lícito, no entanto, gostaríamos que ele nos explicasse, COMO QUE O GOVERNO MARCONI CONSEGUIU PAGAR R$ 2.551,80 POR CADA CAIXINHA DO REMÉDIO "ICTUS" ADQUIRIDO DA HOSPFAR DO SEU PRIMO, SENDO QUE O REMÉDIO NA DATA DA AQUISIÇÃO EM 2004, CUSTAVA APENAS R$ 15,32? Ou seja, um SUPERFATURAMENTO de 16.557% (Dezesseis mil quinhentos e cinquenta e sete por cento). Literalmente, uma verdadeira farra dos milhões com o dinheiro público.