sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Lula pede investimentos em seminário e convida alemães e brasileiros a "serem felizes juntos"



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Lula pede investimentos em seminário e convida alemães e brasileiros a "serem felizes juntos"


Presidente brasileiro falou a empresários durante evento na cidade de Hamburgo
Foto por 04.12.2009/Bodo Marks/EFE
Lula fala a empresários durante seminário na cidade alemã de Hamburgo; presidente pede investimentos no Brasil.
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, convidou nesta sexta-feira (4) alemães e brasileiros para unirem suas forças e seus conhecimentos para "serem felizes juntos".
Durante um seminário da Associação Empresarial para América Latina, em Hamburgo, Lula afirmou:
- Sempre ouvi dizer que a felicidade sozinha é estéril e egoísta. Por isso proponho, a alemães e brasileiros, unirmos nossas capacidades econômicas e nossos conhecimentos para sermos felizes juntos.
O presidente do Brasil fechou dessa forma um discurso em que estimulou os empresários presentes a aproveitarem as oportunidades de investimento existentes no país, desde os setores infraestrutura viária até o de desenvolvimento de inovações tecnológicas para reduzir emissões de gases poluentes.
Lula fez o discurso quase todo de improviso, deixando de lado o manuscrito argumentando que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, já tinham dito tudo o que ele queria falar sobre dados básicos da economia do país.
Mas, os três coincidiram em ressaltar a força atual da economia brasileira, que foi uma das últimas a sofrer os efeitos da crise financeira internacional e uma das primeiras a superá-la.
Mantega afirmou:
- Apesar da crise, em 2009, o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá 1% e para 2010 esperamos crescimento de 5%", disse Mantega. Além disso, a delegação brasileira apresentou projeções que colocam o Brasil como a quinta economia do mundo em 2026. Todo isso, apoiado em um mercado interno em expansão que está longe de estar saturado em setores como automotivo e telefonia celular.
Lula destacou que no país existem inúmeras possibilidades de investimento para os empresários alemães, nação com 140 anos de relação comercial com o Brasil. Concretamente, há um plano de investimento público, com licitações internacionais, no qual terão de desembolsar cerca de R$ 537 bilhões a partir de 2010.
Entre os projetos pendentes de execução há alguns de ampliação de infraestrutura ferroviária - incluindo a construção de uma linha de alta velocidade entre São Paulo e Rio de Janeiro - e programas de habitação popular e de centrais elétricas.
Lula fala de Copa do Mundo e faz auto-elogio
Diante do Mundial de Futebol de 2014, que será realizado no Brasil, o país terá de fazer obras em 12 estádios - alguns dos quais ainda têm de ser construídos - e estão previstos investimentos da ordem de R$ 10 bilhões na modernização do transporte urbano das cidades sede.
Lula disse:
- Em décadas (nos anos 50 e 60), os investimentos alemães ajudaram a industrialização do Brasil, e agora esperamos outra vez a ajuda de nossos velhos amigos.
Acrescentou que, além da boa situação do país, um atrativo para os investidores é a qualificação adequada dos trabalhadores que teve um avanço significativo nos últimos anos.
- Estou orgulhoso de ser presidente sem diploma universitário que em oito anos impulsionou a criação de mais universidades e escolas técnicas que as existentes no Brasil em 200 anos. Os senhores encontrarão agora no Brasil trabalhadores tão bem preparados como os que estão acostumados a ter em suas casas.
De acordo com Lula, isso cria uma situação favorável ao incentivo de inovações para o qual acredita que pode haver uma grande cooperação com a Alemanha.
- Os alemães entendem muito de inovação e eu quero que essa palavra se identifique com o Brasil, tanto como o futebol e o samba. É por meio da inovação que podemos melhorar nossos produtos.
O presidente ressaltou o simbolismo sobre o seminário ser realizado em Hamburgo já que nessa cidade foi assinado um dos primeiros acordos comerciais com o Brasil, em 1827.

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