quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Para Fiesp, PIB deve crescer 6,2% em 2010 e emprego na construção bate recorde

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POLÍTICA

Quarta-feira, 09 de Dezembro de 2009 - 12:20
Para Fiesp, PIB deve crescer 6,2% em 2010 e emprego na construção bate recorde


Se confirmada a estimativa, será o melhor desempenho desde 1986. O Brasil não é mais o País do futuro, mas, sim, do momento.
Jornal do Commercio-RJA safra de estimativas positivas para o comportamento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010 foi engrossada ontem com a previsão da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) de expansão de 6,2% para a economia brasileira. O percentual supera as melhores expectativas do governo e das grandes entidades reveladas até agora e, se confirmado, será o mais elevado desde 1986, quando alcançou 7,49%, período ainda sob os efeitos do Plano Cruzado.

De acordo com o presidente da instituição, Paulo Skaf, o próximo ano deve mostrar bom nível de recuperação da economia, com retomada vigorosa dos investimentos. "Estou animado com as perspectivas do País não só para 2010, como para os próximos anos", afirmou. "O Brasil não é mais o País do futuro, mas, sim, do momento", definiu. Para Skaf, o cenário é muito favorável igualmente a longo prazo, por conta, inclusive, dos investimentos relacionados ao pré-sal, à Copa do Mundo em 2014 e à Olimpíada de 2016. A Fiesp prevê que a produção industrial avançará 12% no ano que vem, o que significará uma forte virada sobre o resultado de 2009, para o qual se espera queda de 7%. O aumento da geração de postos de trabalho no setor manufatureiro está estimado pela entidade em 6,3% em 2010, contra recuo de 2,5% este ano.

Amanhã conheceremos os números do PIB do terceiro trimestre de 2009, o que certamente fará com que o mercado reveja as previsões para 2010. Para a média dos economistas o PIB deverá crescer de 2 a 2,5% frente ao trimestre anterior e ficará estável frente ao mesmo trimestre de 2008. O terceiro trimestre de 2008 foi de forte crescimento (6,8%) e precedeu ao tombo verificado após a quebra do banco Leman Brothetrs. Ao contrário de boa parte do mundo desenvolvido, que já vinha em queda livre desde o começo de 2008. O PIB desses países está patinando sobre uma base de comparação já baixa. Por exemplo, a economia britânica deverá ter contração de 4,75% em 2009 (previsão do ministro das finanças, Alistair Darling), frente um crescimento de apenas 0,7% em 2008.

Se o país já respira um ar de otimismo, mesmo com comparações anuais ainda estáveis ou mesmo negativas (exceto o varejo que cresce 5%), posso imaginar como estaremos quando começarem a vir os números antecedentes do quarto trimestre. A venda ( 48%) e produção ( 41%) de automóveis e a venda de papelão ondulado já apontam para um crescimento forte.

Mercado Aberto - Folha - "Alcançamos o maior estoque de mão de obra desde a década de 1990", afirma Sergio Watanabe, presidente do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo). O crescimento foi de 1,34% sobre setembro, com a contratação de 30,6 mil trabalhadores no mês. Desde junho, as 109 mil demissões ocorridas nos últimos meses de 2008 foram recuperadas, e o sindicato estima que a construção civil registre crescimento de 1% em 2009 e de 8,8% em 2010. A região em que mais se contratou no mês foi a Sudeste, com alta de 0,91% ante setembro.

Em contraste com a alta na taxa de emprego, o PIB da construção civil, calculado pelo IBGE, com base nos insumos mais usados no setor, registra queda de 9,2% no acumulado dos dez primeiros meses de 2009, em relação a 2008. "O faturamento foi inferior ao de 2008, mas o varejo deve voltar a crescer em 2010", diz.

É possível que a discrepância entre o PIB do setor e o emprego resulte da queda de exportações, de problema com estoques ou um envelhecimento da amostra do IBGE, segundo Francisco Pessoa Faria Jr, economista da LCA Consultores. "Nada leva a crer que esteja tão ruim para a construção civil como indica o seu PIB. Ninguém está muito triste [no setor]. O mercado interno para material de construção, porém, está melhor do que para as vendas para o exterior", diz.
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Marcadores: Construção civil, Copa do Mundo, Emprego, FiespSindusCon-SP



POSTADO POR ALEXANDRE PORTO
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