Nascido em França em 1949, Dominique Strauss-Kahn é oriundo de uma família judaica e começou a carreira política como militante comunista, antes de se tornar socialista.
O ponto alto da carreira política foi durante o governo de Lionel Jospin entre 1997 e 1999, como ministro da Economia e das Finanças.
Foi durante essa altura que casou com a terceira e atual mulher, a jornalista Anne Sinclair.
DSK como é conhecido, teve sempre a ambição de se tornar presidente da República francesa. E em 2006 deu o primeiro passo concreto nesse sentido. Enfrentou os rivais do Partido Socialista nas primárias. Perdeu para Segolene Royal.
A imagem de competência levou-o até ao cargo mais elevado do Fundo Monetário Internacional, com o apoio a França, em particular do presidente Nicolas Sarkozy. Diziam as más línguas que Sarkozy optou por manter afastado um sério rival político.
Já este ano, na perspetiva de uma eventual candidatura à presidencia, entrou novamente na área do combate político e foi mesmo acusado de ser um socialista do caviar por conduzir um Porsche que viria a revelar-se propriedade de amigos.
Mas seriam as mulheres o ponto fraco. Em 2008 no FMI teve um caso extraconjugal com uma subordinada. Foi acusado de assédio, mas nada ficou provado.
Agora, com bons níveis de popularidade em França e na contagem decrescente para às presidências do próximo ano, Strauss-Khan acabou por tropeçar. Resta saber se foi numa armadilha política ou num hábito relacionado com saias.
Strauss-Kahn apresenta álibi
Pode ser o volte face no caso que levou à prisão de Dominique Strauss-Kahn.
A rádio francesa RMC avança que o líder do FMI tem um álibi que o coloca fora do hotel na hora em que, alegadamente, ocorreu a agressão sexual.
Este media não cita fontes mas adianta que Strauss-Kahn teria deixado o hotel uma hora antes, uma informação conseguida depois dos advogados de defesa terem feito a reconstituição dos passos do diretor do FMI. Strauss-Kahn estaria a almoçar com a filha a essa hora e garante ter documentos que comprovam esta situação.
Esta madrugada, os advogados de defesa, afirmavam que Strauss-Kahn estava disponível para se submeter a exames forenses e que se esperava que fosse presente a tribunal esta segunda-feira.
Este é o segundo escândalo em que se vê envolvido. Há três anos foi acusado de manter um relacionamento com uma das suas subordinadas.
O socialista era apontado como favorito às presidenciais francesas de 2012.
By: Euronews
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