“A direita responde que a França foi humilhada. Strauss-Kahn (à esq.) pode dar adeus à candidatura à presidência. John Lipsky o substitui na entidade
Roberta Namour, Brasil 247
Depois da propagação do escândalo envolvendo o chefe do FMI, Dominique Strauss-Kahn, a França pede prudência. O francês foi preso no sábado 14 no aeroporto John F. Kennedy, em Nova York, sob acusação de abuso sexual em uma camareira de um hotel na Times Square. Ele foi retirado do avião da Air France minutos antes de decolar por autoridades americanas e agora segue detido em Manhattan na unidade de vítimas especiais. Quando o homem em questão é um dos nomes mais cotados da esquerda para concorrer à presidência da França nas eleições de 2012, as reações se multiplicam. Anne Sinclair, esposa de DSK, afirmou hoje em um comunicado não acreditar um só instante nas acusações contra seu marido. A vice-presidente do conselho regional de Ile-de-France Michelle Sabban, vai mais além e se diz convencida de que o socialista foi vítima de um complô internacional. “Queriam decapitar o FMI e não o candidato francês à presidência. Trata-se do homem mais poderoso depois de Barack Obama. Essa é uma nova forma de atentado político”, disse.
O clima geral no Partido Socialista é de estupefação e solidariedade. Um de seus fiéis escudeiros, o deputado do PS de Paris Jean-Marie Le Guen, garantiu que esse caso não se parece em nada com DSK. “Não podemos tirar nenhuma conclusão até ele se exprimir”, disse ele se referindo a um choque terrível. Outro deputado strauss-kahniano, Jean-Christophe Cambadélis, afirmou em seu blog não querer e nem poder fazer qualquer julgamento apressadamente. A primeira secretária do PS, Martine Aubry, pede aos socialistas que se mantenham unidos nesse momento delicado. “Desde ontem, as notícias chegam de Nova York como um trovão. Peço a todos para aguardarem e assegurarem a decência necessária.”
Foto: Reuters
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