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Saraiva
12/11/2009 12:22:14
Presidente denuncia tentativa de golpe por parte da direita em 2005
Por Redação - de São Paulo
Lula lembrou momentos marcantes da carreira
Em entrevista a um programa de TV, que vai ao ar no próximo domingo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o escândalo do propinoduto foi uma tentativa de "golpe" da oposição na tentativa de derrubá-lo:
– Foi uma tentativa de golpe no governo... Foi a maior armação já feita contra o governo – disse ao programa É Notícia, da RedeTV!.
Lula falou de sua "desconfiança" acerca do relacionamento entre o PT e o publicitário Marcos Valério. Ele desconfia de uma possível armadilha na aproximação entre os atores do maior escândalo de corrupção política ocorrido no primeiro mandato do presidente:
– Marcos Valério não vem do PT, vem de outras campanhas – disse.
Lula acredita que o propinoduto não aconteceu, mas não quis descer a detalhes:
– Depois que eu deixar a Presidência vou querer me inteirar um pouco mais disso, mas, como presidente, não posso ficar futucando – desconversou.
O presidente negou ter recebido em 2005, na época dos acontecimentos, qualquer proposta para desistir de se candidatar à reeleição ou de renunciar, mas revelou ter sidoi alertado por um interlocutor de que a oposição queria patrocinar o seu impeachment. A respeito das críticas recentes do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em artigo nos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo, nas quais o tucano falava em risco de "subperonismo", Lula disse que seu antecessor é um "poço de mágoas" e que tem "inveja" dele.
Na entrevista, Lula disse que o PSDB não se conforma de um "peão" fazer um governo melhor que o de FHC. Ele acrescentou que, no futuro, poderá haver uma relação pessoal de amizade com o ex-presidente, mas que atualmente, houve um estremecimento. Lula preferiu não responder diretamente a um comentário do cantor Caetano Veloso em O Estado de S. Paulo, o de que Marina Silva "não é analfabeta como o Lula, que não sabe falar, é cafona falando, grosseiro". O presidente foi irônico. Disse que a resposta a Caetano foi ouvir um CD de Chico Buarque.
Chico é seu cantor preferido (os atores são Antonio Fagundes e Fernanda Montenegro. A cantora, Marisa Monte. Ao falar do filme preferido, Cinema Paradiso, brincou: disse que esperava que o predileto viesse a ser Lula, o Filho do Brasil, que estreia na semana que vem.
Ainda no início da entrevista, o presidente Lula se emocionou ao falar sobre o momento mais difícil de sua vida antes das candidaturas presidenciais: Ele lembrou a morte da primeira mulher, Lourdes, grávida de sete meses, em 1971. O presidente disse que talvez exagere ao lembrar as qualidades de sua mãe, dona Lindu, mas disse que se lembrava de modo especial.
A entrevista, concedida ao jornalista Kennedy Alencar, irá ao ar no domingo às 19h45, na RedeTV!, e será reprisada após a meia-noite.
Presidente denuncia tentativa de golpe por parte da direita em 2005
Por Redação - de São Paulo
Lula lembrou momentos marcantes da carreira
Em entrevista a um programa de TV, que vai ao ar no próximo domingo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o escândalo do propinoduto foi uma tentativa de "golpe" da oposição na tentativa de derrubá-lo:
– Foi uma tentativa de golpe no governo... Foi a maior armação já feita contra o governo – disse ao programa É Notícia, da RedeTV!.
Lula falou de sua "desconfiança" acerca do relacionamento entre o PT e o publicitário Marcos Valério. Ele desconfia de uma possível armadilha na aproximação entre os atores do maior escândalo de corrupção política ocorrido no primeiro mandato do presidente:
– Marcos Valério não vem do PT, vem de outras campanhas – disse.
Lula acredita que o propinoduto não aconteceu, mas não quis descer a detalhes:
– Depois que eu deixar a Presidência vou querer me inteirar um pouco mais disso, mas, como presidente, não posso ficar futucando – desconversou.
O presidente negou ter recebido em 2005, na época dos acontecimentos, qualquer proposta para desistir de se candidatar à reeleição ou de renunciar, mas revelou ter sidoi alertado por um interlocutor de que a oposição queria patrocinar o seu impeachment. A respeito das críticas recentes do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em artigo nos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo, nas quais o tucano falava em risco de "subperonismo", Lula disse que seu antecessor é um "poço de mágoas" e que tem "inveja" dele.
Na entrevista, Lula disse que o PSDB não se conforma de um "peão" fazer um governo melhor que o de FHC. Ele acrescentou que, no futuro, poderá haver uma relação pessoal de amizade com o ex-presidente, mas que atualmente, houve um estremecimento. Lula preferiu não responder diretamente a um comentário do cantor Caetano Veloso em O Estado de S. Paulo, o de que Marina Silva "não é analfabeta como o Lula, que não sabe falar, é cafona falando, grosseiro". O presidente foi irônico. Disse que a resposta a Caetano foi ouvir um CD de Chico Buarque.
Chico é seu cantor preferido (os atores são Antonio Fagundes e Fernanda Montenegro. A cantora, Marisa Monte. Ao falar do filme preferido, Cinema Paradiso, brincou: disse que esperava que o predileto viesse a ser Lula, o Filho do Brasil, que estreia na semana que vem.
Ainda no início da entrevista, o presidente Lula se emocionou ao falar sobre o momento mais difícil de sua vida antes das candidaturas presidenciais: Ele lembrou a morte da primeira mulher, Lourdes, grávida de sete meses, em 1971. O presidente disse que talvez exagere ao lembrar as qualidades de sua mãe, dona Lindu, mas disse que se lembrava de modo especial.
A entrevista, concedida ao jornalista Kennedy Alencar, irá ao ar no domingo às 19h45, na RedeTV!, e será reprisada após a meia-noite.
Um comentário:
Caetano tem que ter respeito pelo presidente. Ele trata uma autoridade como se fosse um presidente da ditadura militar.
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