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PIG: Noblat faz marola com artigo de analista do DIAP
O blogueiro direitista Ricardo Noblat publicou um post, intitulado Propaganda enganosa, atacando o jornalista Marcos Verlaine, do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP).Diz Noblat que o artigo de Verlaine é “capaz de incendiar os ânimos na blogosfera”.O artigo tem como título “Lula x FHC: por que os tucanos evitam as comparações”, e foi reproduzido aqui neste O outro lado notícia e em vários sites e blogs.Noblat se apega ao final do artigo, quando o autor escreve:“Estes dados não foram inventados por mim, muito menos por algum petista ou pelo governo. São da conceituada revista britânica The Economist“.O blogueiro registra que logo abaixo do artigo, uma leitora chamada Ana Maria escreveu:“Marcos, este “artigo” não é seu.Você apenas copiou um panfleto petista que circula na internet desde que saiu essa edição da Economist. Até onde sei, o autor dessa “comparação” foi o Emir Sader e não a Economist! Pelo menos, foi repassada ao blog do Paulo Henrique Amorim, há várias semanas, pelo Fernando Moraes, que atribuiu a autoria ao Sader.Até porque são falsos, mera peça de propaganda — enganosa, aliás —, jamais poderiam ter sido publicados na Economist.Tenho a Economist aqui. Se quiser, mando-lhe o link original ou a tradução. Nem remotamente a reportagem diz o que você supostamente transcreve. Ao contrário, diz, por exemplo, o que segue:“Lula tem razão em dizer que seu país merece respeito, assim como ele merece muito dos agrados que recebe. Mas ele também foi um presidente de sorte, colhendo os frutos da alta do preço das commodities e operando a partir da sólida plataforma para o crescimento erguida por seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso.”Noblat volta a comentar:“Mais dois leitores comentam o artigo de Verlaine:Escrito por petrafan, janeiro 05, 2010:Não é possível encontrar esses dados na Economist pela simples razão de que eles são falsificados.Escrito por Marcelo Soares, janeiro 05, 2010:Prezado Marcos, tenho aqui comigo a versão impressa dessa edição da Economist e não consigo encontrar esses dados que você menciona. Pode informar em que página da revista, ou ao menos em qual dos artigos, eles estão?.Verlaine nada disse até agora. Nem a direção do DIAP.”Em outro post, ele diz que o repórter Severino Motta, do seu blog, procurou o presidente do DIAP e o autor do artigo.Informa Noblat:“Celso Napolitano, presidente do DIAP, comentou a propósito:‘O DIAP vai pedir para ele, Marcos Verlaine, esclarecer o assunto. Vamos colocar esse esclarecimento no site. Pode ser um esclarecimento do próprio DIAP ou de Marcos.Ele é um analista contratado pelo DIAP, faz parte de nosso quadro de funcionários. Quando ele colabora com algum estudo ou artigo do DIAP, assinado pelo DIAP, a responsabilidade é do DIAP.Mas, no caso de um artigo assinado, a responsabilidade é inteiramente dele, e não da Instituição. Mesmo assim vamos pedir esclarecimentos pois o assunto está em nosso site.’Marcos Verlaine, jornalista e analista político do DIAP, autor do artigo ‘Lula x FHC: por que os tucanos evitam as comparações’, comentou:‘Recebi os dados por e-mail e davam conta que eram da Economist. Realmente não me dei ao trabalho de ir na Economist e checar tudo. Mas, por outro lado, chequei os dados, fui em sites de pesquisa, blogs, no blog da Dilma, e vi que os dados eram verossímeis.Por isso resolvi publicar o texto, pelo qual assumo toda a responsabilidade. O DIAP não tem nada com o artigo assinado por mim. Sou editor da Agência DIAP, institucionalmente, mas no caso do artigo a opinião é minha, não do DIAP.’Vou esclarecer o assunto, talvez num outro artigo. Vou falar que o mais importante para mim são os dados, que não são questionados. Todos estão questionando só a fonte, que para mim não é o mais importante.Vou esperar um pouco para isso para não entrar no calor do debate. Vou esperar esfriar. Agora é hora de quem quiser dar sua opinião, concordando ou divergindo’.”Noblat quer fazer tempestade em copo d’água, como é típico da mídia torpe.As respostas de Celso napolitano e de Marcos Varlaine são mais do que suficientes para esclarecer o assunto.Quem trabalha com informações — é o caso de Noblat, creio — sabe muito bem que nem sempre dá para checar tudo. Confiar nas fontes é um risco que todo jornalista corre.Mas, o que interessa de fato, como explicou Verlaine, é que a essência não foi contestada.O propósito de Noblat era fazer marola.E conseguiu.O artigo de Varlaine recebeu uma enxurrada de comentários da tropa de choque demo-tucana.Como contra-ponto, fui lá e fiz o meu comentário falando da essência da polêmica e não da marola de Noblat.A essência é o que interessa.Por isso, quem puder seria bom dar um pulo lá para defender a verdade contra as falsificações demo-tucanos.Clique aqui.Veja meu comentário:___O peso da herança maldita do reinado de FHC é algo que castigará o Brasil ainda por um bom par de anos. Isso inclui manifestações como muitas que leio aqui da tropa de choque do Noblat — ícone da mídia golpista, corrupta e vagabunda.O Brasil mudou muito nos últimos anos. Há uma tensão magnetizando o país. Os pronunciamentos dos dirigentes do Estado têm boa audiência e produzem ótimas polêmicas. Os discursos políticos são francos e geram engajamento, paixões.As ações do governo são transmitidas de forma clara, sem clipes edulcorados e sem ambigüidades. Como conseqüência, as picuinhas políticas não ocupam mais espaços do que aquilo que efetivamente merecem. A idéia de que as pessoas têm mais o que fazer do que dedicar seu tempo e suas energias a conversa mole parece que vai norteando o país.Mas cuidado: há pessoas e algumas idéias que parecem a embalagem da farinha Maizena. Elas resistem ferozmente às mudanças. Por isso, os demo-tucanos evitam as comparações. Os balanços que vire e mexe divulgam limitam-se a manifestos que seriam histriônicos como ficção — mas é pateticamente real. Má-fé cínica ou obtusidade córnea? Faça a escolhaA conclusão deste raciocínio demo-tucano deixa evidente que a principal característica do reinado de FHC persiste agora do outro lado do balcão: a arrogância. À retórica do medo, largamente utilizada nas quatro últimas eleições presidenciais, se soma um indisfarçável preconceito social.Para essas idéias elitistas, o termo “coisa de brasileiro” soa fora de lugar na “nova ordem mundial”. A pretexto de uma inserção do Brasil na “globalização”, a política dessa “era” podou o ânimo empreendedor do país.Um exemplo disso foi dado por Gustavo Franco, o ex-presidente do Banco Central preferido de FHC, quando se referiu à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) como “aquela negra torre de mármore construída com dinheiro dos impostos que incidem sobre o emprego, aquele monumento vivo ao custo Brasil”. Com isso, o país entrou num beco cuja saída só foi possível com as ações arrojadas do governo Lula.Essa arrogância que vemos aqui indica que quanto mais as coisas mudam, mais eles continuam os mesmos. Essa tradição autoritária é resultado das negociatas políticas típicas da oligarquia brasileira.É uma defesa cega de um procedimento que marcou a “era FHC” — herdeiro da nossa história marcada por um profundo abismo social e político entre ricos e pobres. Para essa idéia, trabalhadores e patrões devem permanecer divididos em dois mundos político e econômico que mal se falam.Um governo que enxerga largo e pensa grande, que estimula o país a trabalhar duro para forjar um projeto de nação, bate de frente com essa concepção. Aliás, essa diferença ficou claramente demonstrada nos debates entre Lula e os demo-tucanos nas campanhas de 2002 e 2006.Lula defendia a criação de renda por meio de estímulos ao mercado interno, enquanto os demo-tucanos o acusava de “vender facilidades”.A vitória de Lula representou o triunfo de um projeto político democrático. Ao mesmo tempo em que o presidente recusa a se dirigir aos grandes do mundo com voz súplice, ele demonstra capacidade de mediar suas opiniões e intuições com o ponto de vista de outras pessoas.Líderes democráticos não são temidos – são respeitados. Além de ouvir, o líder precisa também dominar a arte de dizer as coisas certas na hora certa. Precisa ter a capacidade de convencer, de gerar consenso. Essa qualidade de Lula foi importante para o governo capitanear um movimento de desenvolvimento sócio-econômico de cores progressistas e um projeto soberano de nação.Finalmente, o Brasil está avançando no projeto de tornar-se um país baseado na democracia e no progresso social – para desgosto principalmente da nova direita, que ainda sonha com a utopia neoliberal que a América Latina vem macerando.Valeu, Verlaine e DIAP pela coragem de cutucar a onça sem vara!Osvaldo Bertolino - O Outro Lado da Notícia.
Postado por DANIEL PEARL às 1/08/2010 10:30:00 PM 0 comentários Links para esta postagem
O blogueiro direitista Ricardo Noblat publicou um post, intitulado Propaganda enganosa, atacando o jornalista Marcos Verlaine, do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP).Diz Noblat que o artigo de Verlaine é “capaz de incendiar os ânimos na blogosfera”.O artigo tem como título “Lula x FHC: por que os tucanos evitam as comparações”, e foi reproduzido aqui neste O outro lado notícia e em vários sites e blogs.Noblat se apega ao final do artigo, quando o autor escreve:“Estes dados não foram inventados por mim, muito menos por algum petista ou pelo governo. São da conceituada revista britânica The Economist“.O blogueiro registra que logo abaixo do artigo, uma leitora chamada Ana Maria escreveu:“Marcos, este “artigo” não é seu.Você apenas copiou um panfleto petista que circula na internet desde que saiu essa edição da Economist. Até onde sei, o autor dessa “comparação” foi o Emir Sader e não a Economist! Pelo menos, foi repassada ao blog do Paulo Henrique Amorim, há várias semanas, pelo Fernando Moraes, que atribuiu a autoria ao Sader.Até porque são falsos, mera peça de propaganda — enganosa, aliás —, jamais poderiam ter sido publicados na Economist.Tenho a Economist aqui. Se quiser, mando-lhe o link original ou a tradução. Nem remotamente a reportagem diz o que você supostamente transcreve. Ao contrário, diz, por exemplo, o que segue:“Lula tem razão em dizer que seu país merece respeito, assim como ele merece muito dos agrados que recebe. Mas ele também foi um presidente de sorte, colhendo os frutos da alta do preço das commodities e operando a partir da sólida plataforma para o crescimento erguida por seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso.”Noblat volta a comentar:“Mais dois leitores comentam o artigo de Verlaine:Escrito por petrafan, janeiro 05, 2010:Não é possível encontrar esses dados na Economist pela simples razão de que eles são falsificados.Escrito por Marcelo Soares, janeiro 05, 2010:Prezado Marcos, tenho aqui comigo a versão impressa dessa edição da Economist e não consigo encontrar esses dados que você menciona. Pode informar em que página da revista, ou ao menos em qual dos artigos, eles estão?.Verlaine nada disse até agora. Nem a direção do DIAP.”Em outro post, ele diz que o repórter Severino Motta, do seu blog, procurou o presidente do DIAP e o autor do artigo.Informa Noblat:“Celso Napolitano, presidente do DIAP, comentou a propósito:‘O DIAP vai pedir para ele, Marcos Verlaine, esclarecer o assunto. Vamos colocar esse esclarecimento no site. Pode ser um esclarecimento do próprio DIAP ou de Marcos.Ele é um analista contratado pelo DIAP, faz parte de nosso quadro de funcionários. Quando ele colabora com algum estudo ou artigo do DIAP, assinado pelo DIAP, a responsabilidade é do DIAP.Mas, no caso de um artigo assinado, a responsabilidade é inteiramente dele, e não da Instituição. Mesmo assim vamos pedir esclarecimentos pois o assunto está em nosso site.’Marcos Verlaine, jornalista e analista político do DIAP, autor do artigo ‘Lula x FHC: por que os tucanos evitam as comparações’, comentou:‘Recebi os dados por e-mail e davam conta que eram da Economist. Realmente não me dei ao trabalho de ir na Economist e checar tudo. Mas, por outro lado, chequei os dados, fui em sites de pesquisa, blogs, no blog da Dilma, e vi que os dados eram verossímeis.Por isso resolvi publicar o texto, pelo qual assumo toda a responsabilidade. O DIAP não tem nada com o artigo assinado por mim. Sou editor da Agência DIAP, institucionalmente, mas no caso do artigo a opinião é minha, não do DIAP.’Vou esclarecer o assunto, talvez num outro artigo. Vou falar que o mais importante para mim são os dados, que não são questionados. Todos estão questionando só a fonte, que para mim não é o mais importante.Vou esperar um pouco para isso para não entrar no calor do debate. Vou esperar esfriar. Agora é hora de quem quiser dar sua opinião, concordando ou divergindo’.”Noblat quer fazer tempestade em copo d’água, como é típico da mídia torpe.As respostas de Celso napolitano e de Marcos Varlaine são mais do que suficientes para esclarecer o assunto.Quem trabalha com informações — é o caso de Noblat, creio — sabe muito bem que nem sempre dá para checar tudo. Confiar nas fontes é um risco que todo jornalista corre.Mas, o que interessa de fato, como explicou Verlaine, é que a essência não foi contestada.O propósito de Noblat era fazer marola.E conseguiu.O artigo de Varlaine recebeu uma enxurrada de comentários da tropa de choque demo-tucana.Como contra-ponto, fui lá e fiz o meu comentário falando da essência da polêmica e não da marola de Noblat.A essência é o que interessa.Por isso, quem puder seria bom dar um pulo lá para defender a verdade contra as falsificações demo-tucanos.Clique aqui.Veja meu comentário:___O peso da herança maldita do reinado de FHC é algo que castigará o Brasil ainda por um bom par de anos. Isso inclui manifestações como muitas que leio aqui da tropa de choque do Noblat — ícone da mídia golpista, corrupta e vagabunda.O Brasil mudou muito nos últimos anos. Há uma tensão magnetizando o país. Os pronunciamentos dos dirigentes do Estado têm boa audiência e produzem ótimas polêmicas. Os discursos políticos são francos e geram engajamento, paixões.As ações do governo são transmitidas de forma clara, sem clipes edulcorados e sem ambigüidades. Como conseqüência, as picuinhas políticas não ocupam mais espaços do que aquilo que efetivamente merecem. A idéia de que as pessoas têm mais o que fazer do que dedicar seu tempo e suas energias a conversa mole parece que vai norteando o país.Mas cuidado: há pessoas e algumas idéias que parecem a embalagem da farinha Maizena. Elas resistem ferozmente às mudanças. Por isso, os demo-tucanos evitam as comparações. Os balanços que vire e mexe divulgam limitam-se a manifestos que seriam histriônicos como ficção — mas é pateticamente real. Má-fé cínica ou obtusidade córnea? Faça a escolhaA conclusão deste raciocínio demo-tucano deixa evidente que a principal característica do reinado de FHC persiste agora do outro lado do balcão: a arrogância. À retórica do medo, largamente utilizada nas quatro últimas eleições presidenciais, se soma um indisfarçável preconceito social.Para essas idéias elitistas, o termo “coisa de brasileiro” soa fora de lugar na “nova ordem mundial”. A pretexto de uma inserção do Brasil na “globalização”, a política dessa “era” podou o ânimo empreendedor do país.Um exemplo disso foi dado por Gustavo Franco, o ex-presidente do Banco Central preferido de FHC, quando se referiu à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) como “aquela negra torre de mármore construída com dinheiro dos impostos que incidem sobre o emprego, aquele monumento vivo ao custo Brasil”. Com isso, o país entrou num beco cuja saída só foi possível com as ações arrojadas do governo Lula.Essa arrogância que vemos aqui indica que quanto mais as coisas mudam, mais eles continuam os mesmos. Essa tradição autoritária é resultado das negociatas políticas típicas da oligarquia brasileira.É uma defesa cega de um procedimento que marcou a “era FHC” — herdeiro da nossa história marcada por um profundo abismo social e político entre ricos e pobres. Para essa idéia, trabalhadores e patrões devem permanecer divididos em dois mundos político e econômico que mal se falam.Um governo que enxerga largo e pensa grande, que estimula o país a trabalhar duro para forjar um projeto de nação, bate de frente com essa concepção. Aliás, essa diferença ficou claramente demonstrada nos debates entre Lula e os demo-tucanos nas campanhas de 2002 e 2006.Lula defendia a criação de renda por meio de estímulos ao mercado interno, enquanto os demo-tucanos o acusava de “vender facilidades”.A vitória de Lula representou o triunfo de um projeto político democrático. Ao mesmo tempo em que o presidente recusa a se dirigir aos grandes do mundo com voz súplice, ele demonstra capacidade de mediar suas opiniões e intuições com o ponto de vista de outras pessoas.Líderes democráticos não são temidos – são respeitados. Além de ouvir, o líder precisa também dominar a arte de dizer as coisas certas na hora certa. Precisa ter a capacidade de convencer, de gerar consenso. Essa qualidade de Lula foi importante para o governo capitanear um movimento de desenvolvimento sócio-econômico de cores progressistas e um projeto soberano de nação.Finalmente, o Brasil está avançando no projeto de tornar-se um país baseado na democracia e no progresso social – para desgosto principalmente da nova direita, que ainda sonha com a utopia neoliberal que a América Latina vem macerando.Valeu, Verlaine e DIAP pela coragem de cutucar a onça sem vara!Osvaldo Bertolino - O Outro Lado da Notícia.
Postado por DANIEL PEARL às 1/08/2010 10:30:00 PM 0 comentários Links para esta postagem
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