quinta-feira, 29 de julho de 2010

Folha de São Paulo...Um jornal a serviço do PSDB com medo da internet

A Folha Dono quer imprensa livre, mas sem perder comando


O jornal Folha de São Paulo, que faz o serviço de assessoria do candidato tucano José Serra, está diariamente publicando matérias ou notinhas, com a clara intenção de desacreditar os blogueiros.

A Folha sabe que com a internet e Twitter, a credibilidade dos jornais já não é a mesma. Um exemplo, aconteceu essa semana, quando a Folha levou um baque.Foi a blogosfera que forçou José Serra admitir que não é o pai dos genéricos e nem do FAT.

Sentindo o golpe, hoje a Folha tucana publicou hoje um editorial, que podemos chamar de a mídia contra-ataca.Do outro lado, Josias de Souza, também da Folha, publicou uma matéria no seu blog "Comitê de Serra dispõe de um ‘esquadrão anti-boato’ Eles estão chateados com a blogosfera e os twitteiros, que dão a versão do outro lado da notícia..
A Folha, pertencente aos grandes grupos que detêm o monopólio da comunicação Brasil. Segundo dados da ANJ, apenas seis grupos empresariais concentram a propriedade de mais da metade da circulação diária de notícias impressas no país. Sozinhos, estes veículos respondem por cerca de 55,46% de toda produção diária dos jornais impressos. Além de controlarem o que a população lê diariamente, esses jornais se inserem num contexto de “sinergia” baseado na propriedade cruzada dos veículos de mídia – um modelo proibido, inclusive, nos Estados Unidos. A Folhona tucana quer imprensa livre, mas sem perder comando. É por isso que a Folha está começando o processo de tentar desacreditar os blogueiros..Leia a seguir o Editorial deles

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Eleições.com

Pesquisa Datafolha mostra que para eleitor brasileiro a internet tem papel modesto na busca por informações, atrás da TV e dos jornais

Falou-se muito sobre o papel relevante da internet na eleição do presidente norte-americano, Barack Obama, fenômeno que poderia se repetir no pleito brasileiro. A rede mundial de computadores ganha cada vez mais adeptos no país, que é o quinto do mundo em número de conexões. Embora pouco precisas, as estatísticas indicam que cerca de 67 milhões de pessoas com mais de 16 anos têm acesso ao mundo on-line.
A mais recente pesquisa de intenção de voto do Datafolha mostrou no entanto que o eleitorado reserva um lugar modesto para a internet na busca por informações sobre a disputa. A TV (65%) e os jornais (12%) são os meios mais citados. A rede e o rádio vêm em terceiro, com 7% cada um.

Quando o Datafolha solicita aos entrevistados que enumerem três meios de comunicação que usam para se informar sobre o pleito, 27% mencionam a internet -atrás de conversas com amigos e familiares (citadas por 32%). Já a TV é mencionada por 88%, seguida dos jornais (54%) e do rádio (52%).

A TV tem mais força entre habitantes da região Nordeste e setores de renda mais baixa, diferentemente dos jornais, que se destacam nos segmentos com mais poder aquisitivo. Os mais ricos também são mais ligados à internet, assim como os mais escolarizados e mais jovens.

As comparações com os Estados Unidos devem levar em conta não apenas o fato de que lá parcela mais ampla da população está ligada à rede. Há outros fatores a considerar, a começar pelo sistema eleitoral dos dois países.

Não existe horário eleitoral gratuito na TV norte-americana, algo que, no Brasil, faz desse veículo uma referência praticamente incontornável para os eleitores. O "comício eletrônico" invade os lares do país, em meio à programação diária das emissoras, nas faixas com audiência mais elevada.

Além disso, nos EUA, comparecer às urnas não é obrigatório e a maioria dos que votam tem registro em um dos principais partidos. Com o voto facultativo, a mobilização do eleitor pode ser decisiva para o resultado. É fundamental para partidos e candidatos convencer o cidadão a sair de casa para fazer sua escolha. Nessa tarefa, a internet revelou-se um instrumento valioso.

Um outro aspecto diz respeito às contribuições individuais para campanhas, que nos EUA se beneficiam da rede de computadores, enquanto aqui mal engatinham.Um estudo sobre as relações entre eleições (no caso, as de 2006 e 2008) e internet, realizado pelos professores Vladimir Safatle e Marcelo Coutinho, da USP e da Fundação Getulio Vargas, verificou que o espaço virtual no Brasil é mais usado para alimentar sectarismos do que para buscar e trocar informações.

Como não é difícil constatar, internautas atuam em blogs e redes sociais para reforçar opiniões já formadas, oferecer material de campanha a militantes e tentar influenciar os veículos tradicionais. Esse tipo de atuação contribui para reforçar mais um problema: a facilidade com que, no mundo on-line, circulam boatos, notícias forjadas e opiniões comprometidas.

Não se trata de subestimar o potencial da internet na conquista do eleitor, que deve aumentar no Brasil. Mas fenômenos eleitorais como o de Obama não se reproduzem com base em receitas.

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