sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Penas voam pelo controle tucano


A proposta do governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), de o tucano Aécio Neves (MG) presidir o Senado não é levada a sério por nenhum senador. A vaga é do PMDB, que deterá a maior bancada (20 senadores).

Os tucanos fecham 2010 com 16 senadores, e entram 2011 com 11 cadeiras. Seria de uma generosidade franciscana inédita nos meios políticos mundiais, o PMDB ceder o que conquistou na urnas, para um partido que sofreu esta derrota no senado, principalmente em se tratando de um partido de oposição.

Sobraria para o ex-governador de Minas Gerais assumir o posto de líder do PSDB no Senado. Mas entre os caciques bicudos está longe de haver consenso, e a briga não se limita entre Aécio X Serra.

O atual líder, Álvaro Dias (PSDB/PR), considera que há outros postulantes ao cargo (ele mesmo é um deles). Também será difícil ignorar o cacife dos tucanos paulistas dentro do partido. Se Aécio se elegeu bem, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB/SP) também teve votação maior em São Paulo (3,5 milhões de votos a mais do que Aécio), e irá querer ocupar espaços políticos. Se Aécio fez o sucessor no governo mineiro, o governo paulista também continuou nas mãos tucanas.

Resumindo: as penas continuarão voando, entre tucanos paulistas, mineiros, e dos outros estados. (Com informações do Poder on-line)

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