quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Se ficar em SP, PSDB vai morrer embaixo da batina de um padre

Publicado em 03/11/2010

Do samba e do progresso


No programa Record News-Atualidade de ontem à noite, este ordinário blogueiro teve o prazer de entrevistar Maria Inês Nassif, do Valor, e Mauricio Dias, da Carta Capital.

São provavelmente os melhores analistas políticos da imprensa brasileira, hoje poluída de colonistas (*) pesquiseiros.

E cassscateiros, diria o Sérgio Cabral (pai).

Mauricio e Inês concordam em que o Serra não vai largar o osso.

Clique aqui para ler sobre essa característica do rapaz: ele não larga o osso.

Os dois consideram que será necessária uma reforma partidária para que a Oposição dê a volta por cima, depois de três derrotas acachapantes: duas do Serra e uma do Alckmin.

Os dois concordam em que Aécio vai ter que mudar de time, porque o Serra e o FHC se acham os donos da bola.

Clique aqui para ler o obituário de FHC, escrito divinamente por Mino Carta.

Mauricio, nesta Carta Capital, fez interessante análise sobre os quesitos de personalidade que levaram Dilma à vitória: capacidade de liderar, preparo e, sobretudo, sinceridade.

O que significa, “matematicamente”, que se comprova o que este Conversa Afiada sempre disse: o Serra é um blefe.

Ou um medíocre, como disse a Inês, na entrevista.

Este Conversa Afiada sempre disse que o Vesgo do Pânico tinha mais chance de ser Presidente, porque o Serra é paulista.

É o Datapadaria do Paulo Henrique Amorim, que plagia o Zé Simão.

A Inês foi a primeira a falar em “paulistismo”, ou a aversão ao próprio.

No programa de ontem, a Inês previu: quanto mais o PSDB ficar em São Paulo, mais reacionário será.

Porque São Paulo é o túmulo do samba e do progresso – diria o Vinícius de Morais.

Se o PSDB ficar em São Paulo, vai acabar sob a batina de um padre pedófilo.

Inimigo do aborto, é claro.

O padre e a Mônica Serra.

Em tempo: não esquecer que o Governador de São Paulo é da Opus Dei. Nem na Espanha.



Paulo Henrique Amorim


(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.


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