quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Setor naval cria rede de desenvolvimento

Flávia Oliveira – NEGÓCIOS & cia – O GLOBO

Indústria, academia e governo se unem para traçar planos para a cadeia

Indústria, governo e academia se articulam para criar um plano estratégico para o setor naval brasileiro. A ideia é integrar ações e direcionar recursos para pesquisa e desenvolvimento tecnológico dessa indústria. Transpetro, Usiminas, DNV, Estaleiro Atlântico Sul, BNDES, Ministério do Desenvolvimento e entidades como Sinaval, Sobena e Syndarma estão entre os integrantes da Rede de Inovação para a Competitividade da Indústria Naval e Offshore. A criação da Ricino foi efetivada semana passada, no 23º Congresso da Sobena, quando foram apresentadas propostas para o Plano Nacional 2011. As ações da Ricino serão divididas em núcleos coordenados por universidades. Os regionais ficarão em Pernambuco e Rio Grande do Sul, onde estão os polos navais de Suape e Rio Grande. Haverá ainda núcleos temáticos: construção naval e offshore, com Coppe/UFRJ, no Rio; embarcações e sistemas offshore, com a USP; e cadeia produtiva, com o IPT. “De início, pretendemos captar R$ 80 milhões para financiar centros de tecnologia e formação, demandas da indústria”, diz Sergio Garcia, coordenador do comitê gestor provisório. A carteira já apresentada propõe a criação do Centro de Tecnologia da Construção Naval e Offshore e do Centro Avançado de Formação de Técnicos em Construção Naval, no Rio; e do Parque Científico-Tecnológico do Mar (Oceantec) e centros avançados em TI e Automação e Formação em Tecnologias de Solda, em Rio Grande (RS). “A questão da mão-de-obra é crítica. A indústria ficou parada nos anos 90. Hoje muitos dos 50 mil trabalhadores estão prestes a se aposentar, ao mesmo tempo em que surgem novos estaleiros no país”, diz Garcia.

Postado por Luis Favre
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Do Blog do Favre.

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