por Secom em 20/07/2011 20:25hs
Dos formados, 324 são médicos; 40,5 mil concluíram licenciatura e 23,4 mil são administradores; programa custeia estudos de mais 464,5 mil alunos
Após seis anos e meio de existência, o Programa Universidade para Todos (ProUni) já formou 174,5 mil jovens e atualmente custeia os estudos, com a oferta de bolsas, de outros 464,5 mil. Na avaliação do secretário de educação superior do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, além de promover a inclusão de jovens de uma classe social mais vulnerável, o ProUni é responsável por uma transformação cultural importante. “Vários desses alunos são os primeiros membros de suas famílias, em muitas gerações, que têm diploma de ensino superior”, salientou. “Isso gera um impacto muito grande na família e na comunidade.”
Além da realização pessoal, o investimento em educação supre as necessidades da população. “O Saúde da Família tem carência de médicos, e eu pretendo conseguir uma vaga assim que sair meu registro”, afirma Fátima Lacerda Brito de Oliveira, 25 anos, que terminou a graduação em junho, na Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte (CE). A bolsa de Fátima saiu no segundo semestre de 2005. Hoje, ela aguarda o registro profissional do Conselho Regional de Medicina do Ceará para ingressar no Programa Saúde da Família ou trabalhar em hospital de Juazeiro do Norte, onde reside. Daqui a dois anos, ela pretende iniciar a residência médica em ginecologia. Ao todo, 324 dos formados no ProUni são médicos.
Números - Os dez cursos que mais formaram profissionais com bolsas do ProUni, com base em dados da Secretaria de Educação Superior (Sesu), são os de administração (23.429 graduados); pedagogia (13.856), direito (11.263), enfermagem (7.737), ciências contábeis (7.454), educação física (5.822), gestão de recursos humanos (4.589), fisioterapia (3.785), ciências biológicas (3.355) e farmácia (2.876). No conjunto, os cursos de licenciatura formaram 40.514 jovens.
Conheça o programa
O Prouni tem como finalidade a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica em instituições privadas de educação superior. Para concorrer às bolsas integrais o candidato deve ter renda familiar de até um salário mínimo e meio por pessoa. Para as bolsas parciais (50%) a renda familiar deve ser de até três salários mínimos por pessoa.
Podem se inscrever no processo seletivo referente ao 2º semestre de 2011, os candidatos que não possuam diploma de curso superior que tenham realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2010 e alcançado no mínimo 400 pontos na média das cinco notas (ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias e redação). O candidato deve ainda ter obtido nota superior a zero na redação.
Do e-mail enviado por beatrice.lista@elo.com.br
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