Enviado por luisnassif, qua, 21/11/2012 - 10:08
Por Marco Antonio L.
Do Brasil 247
CPI pede investigação contra Roberto Gurgel
“Apuraram-se fortes indícios de desvios de responsabilidades constitucional, legal e funcional praticados pelo sr. Roberto Gurgel”, diz o texto assinado pelo deputado Odair Cunha; até mesmo o ex-senador Demóstenes Torres, alvo da investigação, já havia acusado o procurador-geral da República de prevaricação; um dia da caça, outro do caçador
Apontado como membro da organização criminosa, o próprio ex-senador Demóstenes acusou o procurador-geral de prevaricar no seu caso (leia mais aqui).
No caso de Gurgel, a CPI propõe que a investigação seja aberta pelo Conselho Nacional do Ministério Público.
Leia trecho de reportagem do portal G1 que menciona (no pé) o pedido de investigação contra o procurador que foi também o responsável pela denúncia da Ação Penal 470:
O relatório da CPI também analisa a atuação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, no caso da operação Vegas, da Polícia Federal. Em 2009, a Vegas levantou os primeiros indícios do envolvimento de Cachoeira com políticos e empresários.
De acordo com o relatório, Gurgel suspendeu a investigação sem justificativa, possibilitando que a quadrilha continuasse atuando. "Apuraram-se fortes indícios de desvios de responsabilidades constitucional, legal e funcional praticados pelo sr. Roberto Gurgel", diz o texto.
O relator pede que o Conselho Nacional do Ministério Público investigue a conduta do procurador.
Nesta terça, Roberto Gurgel não quis se manifestar sobre o assunto. Em maio, ele explicou à CPI que não deu encaminhamento às denúncias da Operação Vegas porque, à época, detectou apenas desvios no campo ético, insuficientes para a abertura de ação penal no Supremo Tribunal Federal.
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21/11/2012
CPI do Cachoeira vai pedir indiciamento de Perillo, Lereia e Policarpo e investigação de Gurgel
Do Viomundo - publicado em 21 de novembro de 2012 às 11:04
por Conceição Lemes
O relator da CPI do Cachoeira, deputado Odair Cunha (PT-MG), vai apresentar nesta quarta-feira 21 o relatório final dos trabalhos da comissão. Pedirá o indiciamento de 46 pessoas envolvidas com a quadrilha do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e a investigação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel.
Entre os apontados como integrantes da quadrilha estão: o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), o deputado federal Carlos Lereia (PSDB-GO), o empresário Ricardo Cavendish, da Delta, e o jornalista Policarpo Junior, diretor da revista Veja, em Brasília.
“As investigações demonstraram que o Policarpo não só atendia aos pedidos de matéria de interesse da organização criminosa mas também a usava para obter ilicitamente provas para embasar as suas reportagens”, afirma o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), vice-presidente da CPI do Cachoeira. “Quanto ao procurador Roberto Gurgel, a solicitação de investigação é por ele não ter feito o que deveria no cargo que ocupa.”
A convocação de Policarpo para depor CPI gerou polêmica durante os 180 dias que duraram a CPI. A proposta foi feita várias vezes por parlamentares petistas e pelo senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL), mas não conseguiu maioria. Apenas PT, PCdoB, PSB e PTB apoiaram-na, contabilizando 11 dos 32 votos. Os parlamentares da oposição (PSDB, DEM e PPS), contrários à convocação, contaram com o aval de PDT e PMDB, que acabaram como fiéis da balança em favor do jornalista.
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O relator da CPI do Cachoeira, deputado Odair Cunha (PT-MG), vai apresentar nesta quarta-feira 21 o relatório final dos trabalhos da comissão. Pedirá o indiciamento de 46 pessoas envolvidas com a quadrilha do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e a investigação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel.
Entre os apontados como integrantes da quadrilha estão: o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), o deputado federal Carlos Lereia (PSDB-GO), o empresário Ricardo Cavendish, da Delta, e o jornalista Policarpo Junior, diretor da revista Veja, em Brasília.
“As investigações demonstraram que o Policarpo não só atendia aos pedidos de matéria de interesse da organização criminosa mas também a usava para obter ilicitamente provas para embasar as suas reportagens”, afirma o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), vice-presidente da CPI do Cachoeira. “Quanto ao procurador Roberto Gurgel, a solicitação de investigação é por ele não ter feito o que deveria no cargo que ocupa.”
A convocação de Policarpo para depor CPI gerou polêmica durante os 180 dias que duraram a CPI. A proposta foi feita várias vezes por parlamentares petistas e pelo senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL), mas não conseguiu maioria. Apenas PT, PCdoB, PSB e PTB apoiaram-na, contabilizando 11 dos 32 votos. Os parlamentares da oposição (PSDB, DEM e PPS), contrários à convocação, contaram com o aval de PDT e PMDB, que acabaram como fiéis da balança em favor do jornalista.
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