segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

GOVERNO LULA VOA EM CÉU DE BRIGADEIRO

Copiado do Blog O TERROR DO NORDESTE, do amigo Gilvan, que está em Minhas Últimas Notícias e também em meus Favoritos.
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GOVERNO LULA VOA EM CÉU DE BRIGADEIRO
Investimentos da União batem recorde em 2008O ano de 2008 parece realmente ter sido positivo para o presidente Lula. Além da popularidade recorde apontada em pesquisas, alguns números orçamentários também fecharam o ano a favor do governo. Os investimentos da União (execução de obras e compra de equipamentos), por exemplo, foram uns dos destaques. Os órgãos públicos federais (excluindo as estatais) investiram R$ 26,1 bilhões, a maior marca desde pelo menos 2001, penúltimo ano de governo Fernando Henrique Cardoso (em valores atualizados). O montante foi superior, inclusive, ao registrado em 2007 (R$ 19,2 bilhões) – até então recorde dos últimos seis anos – o que representou um crescimento de 36%. Clique aqui para ver a série histórica.
Os principais investimentos foram nas áreas de transportes, cidades e defesa. Apenas o Ministério dos Transportes foi responsável por desembolsar 23% de toda a quantia investida em 2008, com uma cifra de pouco mais de R$ 6 bilhões (incluindo os chamados restos a pagar – dívidas de anos anteriores roladas para exercícios seguintes). Já o Ministério das Cidades aplicou 18% do valor global da União, ou seja, R$ 4,8 bilhões.
O Ministério da Defesa, por sua vez, investiu R$ 3,9 bilhões no ano passado (veja tabela).Apesar da aceleração em 2008, o ritmo alcançado pelo governo Lula ainda ficou aquém do que estava efetivamente autorizado em orçamento para uso no decorrer do ano. Os R$ 26,1 bilhões investidos equivaleram a pouco menos de 55% da dotação prevista, que era de R$ 47,9 bilhões. Melhor foi a execução dos empenhos (reservas orçamentárias). Mais de R$ 36 bilhões foram empenhados em 2008, ou seja, 76% do que estava autorizado (veja tabela).
Para tentar “salvar” esses recursos previstos em orçamento não pagos efetivamente durante todo o ano, o governo federal realiza o empenho. Apenas em dezembro, por exemplo, foram empenhados R$ 14,2 bilhões para investimentos. Com isso, no total ficaram pendurados para 2009 como “restos a pagar” quase R$ 28 bilhões de 2008 e R$ 12,8 bilhões herdados de anos anteriores. Para o economista Roberto Ellery, da Universidade de Brasília, o excesso de restos a pagar aponta para uma falta de planejamento adequado. “Do ponto de vista das finanças públicas o excesso de restos a pagar pode comprometer a execução de novos projetos do governo, incluindo o PAC”, afirma.As despesas globais da União com juros, encargos, amortização e refinanciamento da dívida, por sua vez, diminuíram em 2008. Esses itens consumiram R$ 611,7 bilhões em 2007, enquanto no ano passado os gastos caíram para 559 bilhões, uma redução de R$ 63 bilhões. Com essa diminuição das despesas do Orçamento Geral da União com juros e com o aumento da receita, que bateu recordes durante todo o ano, a equipe econômica do governo teve mais munição para aplicar recursos em investimentos. No entanto, o custeio da máquina pública voltou a subir no ano passado. As despesas com pessoal e encargos sociais cresceram 13% entre 2007 e 2008, passando de R$ 125,6 bilhões para R$ 141,9 bilhões. Em 2009 o aumento pode se repetir, pois algumas medidas provisórias que tratam de aumento salarial para setores do funcionalismo público foram aprovadas no Congresso no final do ano. Já os gastos correntes da União, que incluem itens como luz, água, telefone, segurança, material de consumo, etc., pularam de R$ 411,3 bilhões em 2007 para R$ 468,2 bilhões em 2008, um crescimento de R$ 55 bilhões.
Leandro KleberDo Contas Abertas
Postado por TERROR DO NORDESTE às 13:18 0 comentários

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