Brasília Confidencial
“Sob expectativa generalizada de que comprometa seu ex-aliado, antecessor, adversário e depois inimigo Joaquim Roriz, o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, preso e cassado, presta hoje à Polícia Federal seu primeiro depoimento desde que a Operação Caixa de Pandora desvendou o mensalão do DEM, no ano passado.
Arruda sempre se defendeu das acusações sobre o mensalão declarando-se vítima de seus inimigos políticos. Nunca se animou a citar o nome de Roriz, até porque, no ambiente de Brasília, essa citação era dispensável em declarações, discursos e entrevistas.
Até a eleição de Arruda para o governo do Distrito Federal, em 2006, os dois foram grandes aliados. Romperam porque logo depois de eleito e, principalmente, no exercício do governo, Arruda atreveu-se a comandar o esquema de financiamento que Roriz comandava, com velhos e/ou novos parceiros. O resultado dessa espécie de disputa de território e de poder financeiro entre quadrilhas é o que se vê no noticiário desde o fim de novembro de 2009.
Praticamente todos os personagens do mensalão do DEM, incluído o delator do esquema, Durval Barbosa, têm nos governos de Joaquim Roriz o marco inicial de sua trajetória – ou, no mínimo, algo como um estágio de aprendizado e aprimoramento.”
“Sob expectativa generalizada de que comprometa seu ex-aliado, antecessor, adversário e depois inimigo Joaquim Roriz, o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, preso e cassado, presta hoje à Polícia Federal seu primeiro depoimento desde que a Operação Caixa de Pandora desvendou o mensalão do DEM, no ano passado.
Arruda sempre se defendeu das acusações sobre o mensalão declarando-se vítima de seus inimigos políticos. Nunca se animou a citar o nome de Roriz, até porque, no ambiente de Brasília, essa citação era dispensável em declarações, discursos e entrevistas.
Até a eleição de Arruda para o governo do Distrito Federal, em 2006, os dois foram grandes aliados. Romperam porque logo depois de eleito e, principalmente, no exercício do governo, Arruda atreveu-se a comandar o esquema de financiamento que Roriz comandava, com velhos e/ou novos parceiros. O resultado dessa espécie de disputa de território e de poder financeiro entre quadrilhas é o que se vê no noticiário desde o fim de novembro de 2009.
Praticamente todos os personagens do mensalão do DEM, incluído o delator do esquema, Durval Barbosa, têm nos governos de Joaquim Roriz o marco inicial de sua trajetória – ou, no mínimo, algo como um estágio de aprendizado e aprimoramento.”
Um comentário:
A partilha referia, na verdade, não era de território e, sim da dinheirama que ambos surrupiavam. Sempre dá briga! E acaba um desmascarando o outro. Tudo farinha do mesmo saco. Papuda para dos dois e também para a quadrilha distrital. Que, na Papuda" eles rezem, todos os dias, a "Oração da Partilha.
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