29 Março 2010
BRASÍLIA, 29 de março (Reuters) - O governo federal apresentou nesta segunda-feira o "Minha Casa, Minha Vida 2", programa habitacional que agora integra a nova versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2) e prevê 2 milhões de moradias até 2014.
Três quintos das habitações, ou 1,2 milhão de unidades, serão destinadas a famílias com renda mensal de até 1.395 reais. Outras 600 mil residências serão para famílias com renda entre 1.395 e 2.790 reais, enquanto as 200 mil casas restantes irão para aqueles com renda de 2.790 a 4.650 reais.
O "Minha Casa, Minha Vida 2" terá subsídios do governo de 71,7 bilhões de reais. Desse montante, 62,2 bilhões de reais sairão do Orçamento Geral da União e 9,5 bilhões de reais sob a forma de financiamentos.
Além disso, o programa prevê 176 bilhões de reais em financiamentos com recursos da poupança para compra dos imóveis.
Todas as residências a serem construídas no "Minha Casa, Minha Vida 2" terão aquecimento por energia solar.
A primeira edição do "Minha Casa, Minha Vida" foi lançada em março do ano passado, prevendo 1 milhão de moradias e com subsídios de 34 bilhões de reais pelo governo.
Até 1o de março, foram contratadas quase 331 mil imóveis no âmbito do programa, inferior à meta da Caixa Econômica Federal --banco público fomentador do programa-- de atingir 400 mil unidades no final de 2009.
Havia expectativa entre agentes do setor de construção de que o " Minha Casa, Minha Vida 2" contemplasse 3 milhões de moradias, conforme disse há cerca de 10 dias o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão.
O Secovi-SP, sindicato que representa o setor de habitação em São Paulo, estima um déficit habitacional de 5,6 milhões de moradias no Brasil, com base em dados de 2008. Para suprir essa carência, seriam necessários, em média, 15 anos e cerca de 400 bilhões de reais, segundo o Secovi-SP.
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Postado por Glória Leite às 19:34
Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)
BRASÍLIA, 29 de março (Reuters) - O governo federal apresentou nesta segunda-feira o "Minha Casa, Minha Vida 2", programa habitacional que agora integra a nova versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2) e prevê 2 milhões de moradias até 2014.
Três quintos das habitações, ou 1,2 milhão de unidades, serão destinadas a famílias com renda mensal de até 1.395 reais. Outras 600 mil residências serão para famílias com renda entre 1.395 e 2.790 reais, enquanto as 200 mil casas restantes irão para aqueles com renda de 2.790 a 4.650 reais.
O "Minha Casa, Minha Vida 2" terá subsídios do governo de 71,7 bilhões de reais. Desse montante, 62,2 bilhões de reais sairão do Orçamento Geral da União e 9,5 bilhões de reais sob a forma de financiamentos.
Além disso, o programa prevê 176 bilhões de reais em financiamentos com recursos da poupança para compra dos imóveis.
Todas as residências a serem construídas no "Minha Casa, Minha Vida 2" terão aquecimento por energia solar.
A primeira edição do "Minha Casa, Minha Vida" foi lançada em março do ano passado, prevendo 1 milhão de moradias e com subsídios de 34 bilhões de reais pelo governo.
Até 1o de março, foram contratadas quase 331 mil imóveis no âmbito do programa, inferior à meta da Caixa Econômica Federal --banco público fomentador do programa-- de atingir 400 mil unidades no final de 2009.
Havia expectativa entre agentes do setor de construção de que o " Minha Casa, Minha Vida 2" contemplasse 3 milhões de moradias, conforme disse há cerca de 10 dias o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão.
O Secovi-SP, sindicato que representa o setor de habitação em São Paulo, estima um déficit habitacional de 5,6 milhões de moradias no Brasil, com base em dados de 2008. Para suprir essa carência, seriam necessários, em média, 15 anos e cerca de 400 bilhões de reais, segundo o Secovi-SP.
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