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Tijolaço - sexta-feira, 19 março, 2010 às 12:54
Brizola Neto
A coluna do Ancelmo Góis, em O Globo, diz que só falta a Ministra Dilma Roussef falar sobre o impasse dos royalties. pois ela falou, e bem claramente. Da Folha Online:
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou nesta sexta-feira que espera do Senado a solução para o embate entre Estados sobre a questão dos royalties do pré-sal. “Esperamos que no Senado isso seja revertido, e que se busque um consenso, que é muito melhor que uma disputa fratricida entre Estados”, afirmou. A ministra classificou como inconstitucional a chamada emenda Ibsen, aprovada na Câmara, que modificou o método de partilha dos royalties, desfavorecendo os Estados produtores como Rio de Janeiro e Espírito Santo. “Uma coisa que chama atenção é que a Constituição prevê que os Estados produtores, confrontantes ou que tenham algum equipamento relativo a algum processo sejam contemplados diferenciadamente. É o caso dos Estados que produzem. Isso é da Constituição”, disse. A ministra acredita que as eleições de 2010 não vão atrapalhar a discussão no Senado, e que essa pendenga deve ser resolvida ainda este ano. A ministra falou que não é momento de pensar em veto presidencial. “Não trabalhamos com essa hipótese, e seria um desrespeito ao Senado e aos senadores, e ao Congresso, discutir uma questão dessas a essa altura.” Dilma ainda criticou a alteração dos royalties dos campos já licitados, ação prevista na emenda. “Nós mantivemos o que estava concedido, dentro do princípio de respeito aos contratos. O que nós tratamos foi o ‘daqui pra frente’, e mesmo ‘o daqui para frente’ tem esse dispositivo constitucional que mandaria que os Estados produtores fossem contemplados diferenciadamente, ou tivessem uma parte maior”, disse.
Vão se avolumando as opiniões de que este assunto tem de ser tratado com justiça e equilíbrio, não com histeria ou demagogia, em favor ou contra o Rio. Haverá um consenso, escrevam.
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PITACO DO ContrapontoPIG
Dilma Rousseff não é de "nhém-nhém-nhém" nem de "trololó". Com equilíbrio, ela fala quando precisa.
Ancelmo não observa que Serra não fala sobre nada:
- nada sobre se é ou não candidato;
- nada sobra a questão dos royalties;
- nada sobre as inundações de São Paulo quando alguns bairros mais pobres ficaram literalmente na merda;
- não fala sobre o o pré-sal;
- não comenta sobre privatizações e
- consegue dizer apenas "trólóló" quando se refere às greves dos professores...
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Tijolaço - sexta-feira, 19 março, 2010 às 12:54
Brizola Neto
A coluna do Ancelmo Góis, em O Globo, diz que só falta a Ministra Dilma Roussef falar sobre o impasse dos royalties. pois ela falou, e bem claramente. Da Folha Online:
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou nesta sexta-feira que espera do Senado a solução para o embate entre Estados sobre a questão dos royalties do pré-sal. “Esperamos que no Senado isso seja revertido, e que se busque um consenso, que é muito melhor que uma disputa fratricida entre Estados”, afirmou. A ministra classificou como inconstitucional a chamada emenda Ibsen, aprovada na Câmara, que modificou o método de partilha dos royalties, desfavorecendo os Estados produtores como Rio de Janeiro e Espírito Santo. “Uma coisa que chama atenção é que a Constituição prevê que os Estados produtores, confrontantes ou que tenham algum equipamento relativo a algum processo sejam contemplados diferenciadamente. É o caso dos Estados que produzem. Isso é da Constituição”, disse. A ministra acredita que as eleições de 2010 não vão atrapalhar a discussão no Senado, e que essa pendenga deve ser resolvida ainda este ano. A ministra falou que não é momento de pensar em veto presidencial. “Não trabalhamos com essa hipótese, e seria um desrespeito ao Senado e aos senadores, e ao Congresso, discutir uma questão dessas a essa altura.” Dilma ainda criticou a alteração dos royalties dos campos já licitados, ação prevista na emenda. “Nós mantivemos o que estava concedido, dentro do princípio de respeito aos contratos. O que nós tratamos foi o ‘daqui pra frente’, e mesmo ‘o daqui para frente’ tem esse dispositivo constitucional que mandaria que os Estados produtores fossem contemplados diferenciadamente, ou tivessem uma parte maior”, disse.
Vão se avolumando as opiniões de que este assunto tem de ser tratado com justiça e equilíbrio, não com histeria ou demagogia, em favor ou contra o Rio. Haverá um consenso, escrevam.
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PITACO DO ContrapontoPIG
Dilma Rousseff não é de "nhém-nhém-nhém" nem de "trololó". Com equilíbrio, ela fala quando precisa.
Ancelmo não observa que Serra não fala sobre nada:
- nada sobre se é ou não candidato;
- nada sobra a questão dos royalties;
- nada sobre as inundações de São Paulo quando alguns bairros mais pobres ficaram literalmente na merda;
- não fala sobre o o pré-sal;
- não comenta sobre privatizações e
- consegue dizer apenas "trólóló" quando se refere às greves dos professores...
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Um comentário:
A marcha do petróleo
Foi bonita a passeata pelos royalties na capital fluminense. Mas não consigo evitar perguntas incômodas. Os manifestantes sabem realmente do que se trata? Conseguem discutir o tema acima da antipatia a Ibsen Pinheiro ou da simpatia a Sérgio Cabral? Compreendem a extensão desse posicionamento? Por exemplo, defenderiam que o petróleo em torno das Malvinas pertence à Argentina? Que os rendimentos de qualquer riqueza natural sejam revertidos para as regiões originais? E se o Paraná reivindicasse o mesmo por Itaipu?
Esse “carioquismo” ferrenho soa como qualquer bairrismo tolo. Depois que vaiaram Lula no Pan (e em seguida fizeram carnavais pelos Jogos Olímpicos), as manifestações populares cariocas parecem trazer um ranço de militância partidária. Muita gente lembrou a Marcha dos Cem Mil (junho de 68), contrária à ditadura. Assim é fácil. Em São Paulo, quatro anos antes, houve outra manifestação, igualmente “espontânea” e numerosa. Chamou-se Marcha da Família com Deus pela Liberdade. Engraçado como ela não serve mais de comparação para ninguém...
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