sexta-feira, 26 de março de 2010
Hoje, sexta-feira, 26 de março, às 15hs, os professores paulistas fazem assembléia em frente ao Palácio dos Bandeirantes (sede do governo paulista), para exigir que o governador José Serra (PSDB/SP) abra negociações para recompor o poder aquisitivo do salário dos professores, que vem acumulando perdas desde 1998.
Estudantes da UNE e da UBES irão apoiar a luta dos professores. Todos os cidadãos que puderem engrossar as fileiras pela luta por uma melhor educação devem comparecer para apoiar.
A presidente da Apeoesp (sindicato dos professores), Maria Izabel Noronha, diz que o governador Serra acabou fortalecendo, sem querer, a greve ao ter anunciado a concessão de bônus (concedido a professores e funcionários de escolas que apresentaram melhor desempenho em relação a ano anterior) em pleno movimento, tentando enfraquecê-lo.
“Sentimos uma adesão ainda maior, já que somente uma em cada nove escolas do estado foram beneficiadas com a bonificação. A grande maioria não recebeu nada, aumentando o descontentamento da categoria”, disse ela, que acredita na participação de cerca de 100 mil professores na assembleia prevista para acontecer na tarde desta sexta-feira. “Será a resposta que a categoria dará a Serra por menosprezar o movimento e fugir da negociação”.
Falta dinheiro no salário dos professores, sobra dinheiro para a "indústria" de consultorias terceirizadas ligada a tucanos
A presidente da Apeoesp acusa ainda Serra e o secretário da Educação, Paulo Renato Souza, de criar vários métodos de avaliação dos professores apenas para poder justificar a realização de cursos de qualificação, em que são contratadas empresas de consultoria terceirizadas. “A ex-secretária da Educação, Rose Neubauer, é uma das que deixou o governo de Geraldo Alckmin para abrir consultorias na área de educação e prestar serviços aos governos do PSDB. Todos os cursos são ministrados por gente ligada aos tucanos”, revela. Leia mais aqui.
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