sexta-feira, 12 de março de 2010

Globo ataca com mentiras de novo. TCU não tem poder de veto.

Do Blog Os Amigos do Presidente Lula.

O subjornalismo da Globo vai de mal a pior. O TCU (Tribunal de Contas da União), como o nome diz, é um Tribunal que julga prestação de contas. Não é poder executivo e não tem poder de veto.


O TCU julga e aprova ou desaprova a prestação de contas de obras já executadas. Antes disso ele apenas emite parecer e recomendações ao poder executivo e ao Congresso Nacional para orientar a elaboração do Orçamento da União. As recomendações podem ser acatadas ou não, tanto pelo Congresso, como pelo presidente da República. Obviamente todos responderão por suas decisões no futuro, quando há falcatruas.

O Presidente Lula confia nas contas da Petrobras e na correção de irregularidades (quando existem), apoiando também na orientação da Controladoria Geral da República (CGU). Por isso acredita que o TCU é que está errado, pelo menos parcialmente, por isso autorizou prosseguir as obras, assumindo responsabilidades.

Paralisar algumas obras pelo meio, acarreta prejuízos e desemprego inaceitáveis.

Existem outros medidas menos drásticas a tomar em obras críticas, mesmo quando há irregularidades, como retenção parcial de pagamentos, em vez de paralisar obras.

Além disso, quem tem poder de impedir o prosseguimento das obras é só o Congresso, que vota o Orçamento da União. E o Congresso está respaldando a decisão do presidente Lula, ao não derrubar o veto presidencial.

A Globo deveria assistir umas aulas de como fazer jornalismo de verdade com a TV Brasil.

Para entender o caso, nada melhor do que a lição de jornalismo praticada pela TV Brasil, em 2 de fevereiro de 2010. Em vez de confundir e repetir como um papagaio apenas o que diz a oposição (como faz as Organizações Globo), explica como funciona de fato o TCU e dá voz tanto à oposição como também às explicações de governistas e do Ministro Jorge Hage da CGU, que defendeu a continuação da obras, com argumentos fundamentados:



Nem sempre o TCU está certo, e nem sempre tem capacidade prévia de julgar contas, sobretudo quando há tecnologias e exigências novas, que o TCU sequer conhece.

Não se pode comparar, por exemplo, o custo de exploração de um poço de petróleo há 1500 metros de profundidade, com outro na camada pré-sal, há mais de 6000 metros.

A construção do gasoduto Coari-Manaus em plena floresta amazônica, teve trechos cujo transporte de carga precisou ser feito por helicóptero, para atender exigências de preservação ambiental. Obviamente que isso onerou o frete, nada tendo a ver com superfaturamento. Essas peculiaridades em cada projeto é que justificam muitas diferenças de preços, que o TCU não enxerga em uma primeira avaliação. No entanto, ao julgar as contas finais, e vendo todas as explicações acaba aprovando muita coisa que considerava irregular previamente, por falta de conhecimento de todos os detalhes.

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