A boa notícia de hoje é que o desemprego no Brasil diminuiu mais que o esperado em junho, caindo para 7%, 1,1% a menos que junho de 2009 e 0,5 menos que no mês de maio, números relativos as seis maiores regiões metropolitanas do país. Isso quer dizer que, de maio para junho, 117 mil pessoas saíram do desemprego em São Paulo, Rio, Salvador, Recife, Belo Horizonte e Porto Alegre.
Com mais esta redução, a população empregada hoje nas seis maiores regiões é de 21.88 milhões, uma alta de 3,5% em relação ao mês de junho do ano passado.Isso representa um acréscimo de 731 mil postos de trabalho no período de um ano.
O emprego aumentou e o salário também subiu. O rendimento médio real habitual dos trabalhadores, apurado pelo IBGE em junho de 2010 como sendo R$ 1.423,00, no conjunto das seis regiões, apresentou acréscimo de 0,5% na comparação mensal. Frente a junho do ano passado, o poder de compra do rendimento médio de trabalho dos ocupados aumentou 3,4%. O salário médio real (que é o valor descontada a inflação do período) no último ano do Governo FHC, não alcançava R$ 1 mil.
Ainda há, nas seis capitais, cerca de 1,6 milhões de pessoas desempregadas, um número que, em condições de pleno emprego, deve cair à metade, numa taxa de perto de 4%, que é considerado, na prática, pleno emprego, pois sempre há um grupo de trabalhadores circunstancialmente desocupados, sem que isso represente impossibilidade de colocar-se no mercado.
É por isso que o pessoal da “roda presa”, o que podia mais fez menos, cresce, como se diz la no sul, feito cola de cavalo.
Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)
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