quarta-feira, 14 de julho de 2010
“Vou subir no palanque dela. Quem quiser também está livre para subir”, ressaltou Dornelles após reunião da executiva do partido realizada há pouco em Brasília.
Após o encontro, Dornelles foi se reunir com Dilma para dar a notícia pessoalmente.
Nas contas do PP, além do apoio de Dornelles, Dilma contará com palanque em 18 estados. Outros cinco ficaram com Serra e quatro neutros.
No caso de Santa Catarina, a candidata ao governo do estado, Angela Amim, ficará neutra quanto à disputa nacional.
Por outro lado, o presidente do diretório estadual, deputado federal João Pizzolatti, vai fazer campanha para Dilma.
O Globo
PP anuncia hoje apoio informal à Dilma
O PP (Partido Progressista), que não fez aliança formal para a disputa presidencial e vinha se mantendo neutro em relação às principais candidaturas, vai anunciar hoje apoio informal da legenda à candidata petista, Dilma Rousseff.
Com a evolução das pesquisas de intenção de voto, o partido fez uma consulta aos 27 diretórios, e 25 deles defenderam, majoritariamente, a manifestação de apoio à presidenciável petista.
Os tucanos tinham ainda a esperança de que o PP permanecesse neutro, já que os diretórios de Santa Catarina e São Paulo continuam apoiando o presidenciável José Serra.
Perguntado se mesmo o diretório do Rio apoiaria Dilma, o senador fluminense Francisco Dornelles (PP-RJ), presidente do PP e que chegou a ser cotado para vice de Serra, respondeu:
— Principalmente o Rio de Janeiro, que é Dilma desde criancinha, junto com o Sérgio Cabral.
3 comentários:
Não me leve a mal, Saraiva, mas não vejo vantagem alguma para a candidatura Dilma Rousseff ter uma figura da velha direita no seu palanque. Francisco Dornelles quer acabar com diversos direitos trabalhistas, com o eufemismo de "flexibilização" e "livre negociação de direitos entre patrões e empregados".
Talvez fosse melhor te-lo deixado no palanque do Serra.
O interessante é que ele é tio do Aécio...estranho não?
Agora, quatro anos depois dessa notícia, vemos a ironia: provavelmente a vaga fluminense no Senado hoje ocupada por Francisco Dornelles deverá ficar a partir de 2015 com um opositor de Dilma Rousseff, ou por um governista num hipotético Governo Aécio. Isso porque Romário já disse que Dilma Rousseff não pode ser reeleita. Cesar Maia dispensa apresentações. Carlos Lupi (o único dilmista conhecido) não deve ser eleito, assim como os demais candidatos.
Postar um comentário