domingo, 25 de julho de 2010
Ana Paula Oliveira
Principal novidade da campanha eleitoral, o azedume que José Serra injetou no discurso não será reproduzido na propaganda de TV do candidato.
O Serra da televisão não vai repetir, por exemplo, a acusação de vínculo do PT com as Farcs que o Serra das entrevistas dos últimos dias alardeou.
Os operadores do comitê tucano concluíram que esse tipo de ataque serve para constranger o petismo, mas não rende votos para Serra.
Tampouco retira votos da rival Dilma Rousseff. Munido de pesquisas quantitativas e qualitativas, o QG de Serra verificou:
1. O pedaço do eleitorado sensível ao discurso de que o PT é dúbio nos valores que professa já vota em Serra.
2. O grosso do eleitorado de Dilma, simpático a Lula e agradecido pelas benesses do Bolsa Família, nem sabe o que são as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.
Na estratégia de campanha de Serra, a vinculação do PT com as Farc foi reduzida à condição de um “acidente de percurso”.
Resultado de um “escorregão” de Índio da Costa (DEM-RJ). Algo que, para não desautorizar o vice, Serra viu-se compelido a endossar. Parcialmente.
Ao corroborar o vice, o candidato teve o cuidado de não repisar o pedaço da declaração de Índio que insinuava o envolvimento do PT com o narcotráfico.
O assunto ainda terá alguma sobrevida no noticiário, graças às ações judiciais movidas pelo PT contra Índio e o PSDB.
Mas, a depender do tucanato, vai ficar nisso. Na propaganda de televisão, Serra pretende se ocupar de sua própria biografia.
Os responsáveis pelo marketing da campanha tucana contemplam a hipótese de recorrer a ataques pontuais. Sempre a Dilma e ao PT, jamais a Lula.
Mas está decidido que a chamada “baixaria” não será a tônica da propaganda eletrônica. As pesquisas internas indicam que o jogo bruto não se traduz em votos.
Principal novidade da campanha eleitoral, o azedume que José Serra injetou no discurso não será reproduzido na propaganda de TV do candidato.
O Serra da televisão não vai repetir, por exemplo, a acusação de vínculo do PT com as Farcs que o Serra das entrevistas dos últimos dias alardeou.
Os operadores do comitê tucano concluíram que esse tipo de ataque serve para constranger o petismo, mas não rende votos para Serra.
Tampouco retira votos da rival Dilma Rousseff. Munido de pesquisas quantitativas e qualitativas, o QG de Serra verificou:
1. O pedaço do eleitorado sensível ao discurso de que o PT é dúbio nos valores que professa já vota em Serra.
2. O grosso do eleitorado de Dilma, simpático a Lula e agradecido pelas benesses do Bolsa Família, nem sabe o que são as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.
Na estratégia de campanha de Serra, a vinculação do PT com as Farc foi reduzida à condição de um “acidente de percurso”.
Resultado de um “escorregão” de Índio da Costa (DEM-RJ). Algo que, para não desautorizar o vice, Serra viu-se compelido a endossar. Parcialmente.
Ao corroborar o vice, o candidato teve o cuidado de não repisar o pedaço da declaração de Índio que insinuava o envolvimento do PT com o narcotráfico.
O assunto ainda terá alguma sobrevida no noticiário, graças às ações judiciais movidas pelo PT contra Índio e o PSDB.
Mas, a depender do tucanato, vai ficar nisso. Na propaganda de televisão, Serra pretende se ocupar de sua própria biografia.
Os responsáveis pelo marketing da campanha tucana contemplam a hipótese de recorrer a ataques pontuais. Sempre a Dilma e ao PT, jamais a Lula.
Mas está decidido que a chamada “baixaria” não será a tônica da propaganda eletrônica. As pesquisas internas indicam que o jogo bruto não se traduz em votos.
Blog do Josias de Souza
Quer coisa mais chata, o Serra e seu vice estavam indo tão bem na campanha eleitoral, e agora o Serra vai dessistir de falar na TV das Farc? Não da para confiar no Serra mesmo, que coisa mais chata !!!!
Quer coisa mais chata, o Serra e seu vice estavam indo tão bem na campanha eleitoral, e agora o Serra vai dessistir de falar na TV das Farc? Não da para confiar no Serra mesmo, que coisa mais chata !!!!
Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)
Muito chato mesmo. A campanha dos dois (tão afinada!...) estava uma maravilha! Apoiada pelo PSDB, DEMOS, etc., parecia imbatível e oferecia uma formidável munição ao PT para desmascará-los ao vivo e à cores. Mas isto vai acontecer, com elegância e seriedade, mesmo que tentem blindar o Lula por conveniência. Quem vai acreditar em quem mente cotidianamente???
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