A necessidade de fazer do Sul do país o espaço de sobrevivência da candidatura José Serra está deixando “doidas” as pesquisas de intenção de voto realizadas na região.
Agora foi a vez do Ibope.
Diz que Tarso Genro tem 39% do eleitorado. José Fogaça teria 29% e Yeda Crusius, do PSDB, 15%.
Mas, para presidente, segundo o Ibope, 46% votariam em Serra, 37% em Dilma e 6% em Marina Silva.
Ou seja, Serra teria todos os eleitores que apóiam Fogaça e Yeda.
Só que Fogaça sabe que não é assim, porque grande parte dos que o apóiam vota em Dilma.
E Dilma não teria nem os votos de todos os eleitores de Tarso.E Tarso tanto sabe que não é assim que tudo o que quer é ser o palanque único de Dilma no RS.
Eu, que não tenho mais razões que meu avô para acreditar que pesquisas eleitorias, frequentemente, ocultem mais do que revelem, prefiro olhar a história.
O Rio Grande do Sul, bem sei, tem um quadro político confuso, hoje em dia. Mas tem uma história de alinhamento – e mais, de liderança – nas transformações neste país.
E isso vai falar mais alto que qualquer coisa.
Escrevam, Dilma vencerá no Rio Grande. E isso é algo que os políticos-candidatos perceberam muito antes do que registrarão as pesquisas.
Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)
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