terça-feira, 31 de agosto de 2010

Lula desembarca em São Paulo para desespero de Serra e Alckmin

    Publicado em 31/08/2010

Lula obriga Serra a partir para o Golpe baixo

Saiu no Estadão:

Lula inaugura conjunto popular e diz que Paraisópolis está ‘chique’

‘Isto aqui não é mais uma favela, é um bairro’, afirmou presidente ao lado de Kassab e Goldman

Anne Warth – Agência Estado

SÃO PAULO – Durante a entrega de apartamentos populares para moradores da favela de Paraisópolis, na capital paulista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez nesta terça-feira elogios à qualidade das unidades habitacionais entregues pelo governo federal, em parceria com a Prefeitura de São Paulo. A favela é vizinha a um dos bairros mais nobres de São Paulo, o Morumbi.

“Certamente, aqueles que moram em prédios com cobertura não terão mais vergonha quando olharem para baixo porque agora vão ver que vocês estão morando em apartamentos dignos, de pessoas que trabalham e querem construir a cidadania, convivendo dignamente com a sua família”, disse Lula, em discurso aos moradores da comunidade. “Isto aqui agora não é mais uma favela, é um bairro. É mais chique”, acrescentou Lula.

O petista fez um discurso de 12 minutos, breve para seus padrões, e informou desde o início que sua passagem pela região seria rápida, uma vez que iria visitar o neto Pedro, que acabara de nascer no Hospital São Luiz, na capital paulista. O presidente antecipou ainda que iria participar hoje das comemorações do centenário do Corinthians, seu time do coração.

(…)

Navalha
Paraisópolis foi onde houve um conflito brutal entre moradores nordestinos e a polícia do Serra.

É sonho da elite branca e separatista de São Paulo remover Paraisópolis que fica encravada no bairro nobre do Morumbi.

Mais do que isso, a elite branca de São Paulo gostaria de varrer boa parte de Paraisópolis para construir auto-pistas devidamente pedagiadas.

Lula foi lá com o PAC e a Dilma e tornou esse sonho um pesadelo para a elite branca de São Paulo.

Com as novas casas agora mesmo é que os nordestinos não saem de lá.

Como gosta de dizer o presidente metalúrgico, “en passant” ajudou o povo a vaiar os postes de Serra: Kassab e Goldman.

Na sua trajetória tresloucada, o jenio agarra-se à denúncia do que não pode provar: que o PT e os sindicalistas ligados ao PT vazaram dados da Receita Federal para dar um tiro no pé.

O jenio dança um minueto com o ex Supremo Presidente do Supremo, clique aqui para ler, que merecia ser processado pelo que disse à Folha (*).

A única pregação relevante do jenio nessa campanha foi pregar o Golpe para militares do Clube da Aeronáutica, clique aqui para ler.

A última bala na agulha do jenio é a baixaria: o Golpe baixo.

Paulo Henrique Amorim

Em tempo: confira o discurso de Lula em Paraisópolis, publicado pelo blog do Planalto.

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)


Festa de 100 anos do Corinthians torna-se uma festa do Lula

    Publicado em 31/08/2010

Lula diz que é corintiano desde 1954, quando tinha 10 anos

A NBR mostrou imagens do presidente Lula com faixa e a camisa número 13 ao lado do presidente do Corinthians, Andrés Sanchez.

Lá embaixo a galera eufórica.

Foi no Parque São Jorge, que provisoriamente é a sede do Corinthians, que o presidente Lula recebeu o título de Chanceler Honorário do Futebol Brasileiro e candidata-se a dar ao novo estádio do Corinthians em Itaquera o nome de “Lulão”.

Lula e D. Marisa receberam também o “passaporte” corintianos, que dá direito, segundo Lula, a trafegar livremente pela “nação corintiana”.

Lula demonstrou que é um torcedor fanático que entende de futebol.

Lembrou de quando o Corinthians ganhou do Fluminense com Rivelino, da “Academia” do Palmeiras, que tinha Dudu e Ademir da Guia, de quando ia à “Fazendinha” torcer na arquibancada.

Lula aproveitou para tratar de três pontos centrais da indústria do futebol.

Primeiro, a necessidade de o clube receber uma compensação adequada pelo que gastou na formação de um craque.

Segundo, a necessidade de profissionalização.

Ele não entende como times populares como o Bahia e Santa Cruz sofram em divisões inferiores.

Ele não entende o por que o Corinthians não tem 150 mil sócios e possa sustentar-se como o Internacional de Porto Alegre.

Lula incumbiu o Ministro da Previdência, Carlos Gabas, de apresentar um plano de previdência especial para o jogador de futebol.

E para acabar com os cambistas informou que a Caixa está pronta para vender ingressos em toda a rede lotérica.

Lula foi aplaudido de pé.

Bye bye Serra forever.

Clique aqui para ler: “Lula faz o que Serra não fez: Corinthians vai abrir a Copa”.

Paulo Henrique Amorim

Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)

Mais mentiras de Serra na TV: hospital 'com rachaduras' será demolido em dezembro


O programa de TV de José Serra desta terça a tarde foi outro vexame de picaretagens e mentiras.

No caso do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o demo-tucano apresentou um quadro como se fosse de 'abandono'.

O que a picaretagem de Serra não contou para o telespectador, é que o Hospital é uma enorme construção de 3 prédios, e que parte dele está em pleno funcionamento, fazendo cirurgias, exames e tratamentos complexos, além de pesquisas, e um dos prédios, o que apresenta rachaduras, de construção antiga, está fechado (nunca foi acabado), com estrutura condenada, e será demolido em 19 de dezembro, para construção de um novo prédio. Ou seja, depois de décadas é o governo Lula quem dá andamento e solução na parte que estava inacabada.

José Serra (PSDB) quando foi ministro da Saúde, fez muito mal à saúde do Rio, deixando uma herança maldita que vem sendo consertada ao longo do tempo. No governo FHC ele transferiu a rede hospitalar federal para o município, em um convênio mal feito. O resultado foi que César Maia (DEMos/RJ), quando prefeito, deixou estes hospitais municipalizados à mingua, enquanto seu secretário da saúde, que não era médico e sim banqueiro, aplicava as verbas da saúde na ciranda financeira.

Médicos e servidores aposentavam e não eram repostos. Equipamentos quebravam e não tinham manutenção. Alguns hospitais de referência e de excelência em suas especialidades quase fecharam, como foi o caso do Hospital da Lagoa.

A crise na saúde no Rio de Janeiro, levou o Conselho Regional de Medicina a pedir interdição de hospitais e intervenção federal, o que ocorreu durante o governo Lula, retomando os hospitais federais que haviam sido municipalizados, reerguendo-os e restabelecendo o atendimento.

Hoje, a rede SAMU de ambulâncias cada vez mais abrangente, e equipes do programa saúde da família, encaminham cada vez mais gente para serem atendidas na rede de saúde, sobrecarregando os hospitais, que, devido há anos de abandono (incluindo o período de José Serra no ministério da saúde) eram a única opção para atender desde unhas encravadas até casos graves que colocam a vida em risco.

Para descongestionar os hospitais, a política do Ministério da Saúde no governo Lula é formar uma rede integrada, construindo UPA's de menor custo para atendimentos mais simples e de pronto-socorro, deixando os hospitais já existentes ou novos, liberados para ampliar o atendimento de casos complexos e graves. Uma política de saúde simples, boa e que resolve.

Hoje, César Maia (DEMos) é candidato ao senado coligado com Serra, e tem como suplente o ex-secretário de saúde e banqueiro Ronaldo Cezar Coelho (PSDB), o dono do jatinho emprestado para José Serra fazer campanha.

Em clima de comício, favela de São Paulo aplaude Lula e vaia Kassab

Maurício Savarese
Do UOL Eleições
Em São PauloEm um ato que uniu governantes na segunda maior favela de São Paulo, Paraisópolis, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou nesta terça-feira (31), 240 moradias e ouviu aliados do candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, José Serra (PSDB), serem vaiados.

Apesar da lei eleitoral, ouve menções durante o ato à sua preferida para sucedê-lo, a candidata Dilma Rousseff (PT). Lula abreviou seu discurso depois da notícia do nascimento de seu neto Pedro, nascido em São Paulo. Mesmo assim, em um clima de quase histeria, foi exaltado pelos moradores a cada movimento, o que não aconteceu com o governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), e muito menos com o prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab (DEM).

Kassab teve de apelar a brados com o nome de Lula da comunidade de Paraisópolis e ao centenário do Corinthians, para ofuscar as vaias.

Menos conhecido do público, Goldman, que sucedeu Serra no governo paulista, sofreu mais no início do seu discurso. No fim, aplausos modestos.

Antes mesmo da chegada de Lula, o mestre de cerimônias, alertou aos moradores: “Não preciso nem dizer em quem vocês vão votar aqui, não é?”, insinuou, para em seguida, entoar jingles eleitorais do presidente. No fim, Lula passou seu microfone a um repentista que cantou “Dilma vai ser a frente, e você vem novamente”.

Lula parabenizou os moradores de Paraisópolis pelo resultado de um leilão que rendeu R$ 4 milhões a serem aplicados no combate ao analfabetismo de cerca de 12 mil pessoas da região. A venda incluiu o terno utilizado pelo petista na sua primeira posse, em 2003.

O investimento feito em Paraisópolis conta com recursos federais, estaduais e municipais. O PAC (Programa de Aceleração de Crescimento) em Paraisópolis soma quase R$ 319 milhões e vai beneficiar 21 mil famílias. Lula deve nesta terça-feira, participar dos festejos do centenário do Corinthians, clube do qual é torcedor, no Parque São Jorge.

Do BLOG DA DILMA.

Dilma: país está chegando quase no pleno emprego

Dilma: país está chegando quase no pleno emprego

FOTO: Roberto Stuckert Filho

31.08.2010

Com o crescimento mais acelerado da economia, o Brasil precisa de trabalhadores mais qualificados para os próximos anos. Hoje, a candidata da coligação Para o Brasil Seguir Mudando, Dilma Rousseff, apresentou hoje algumas de suas propostas para ampliar a qualificação da mão-de-obra e ncentivar a inovação tecnológica.

Dilma teve um encontro com o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, e debateu essas questões. “Passamos a ter o problema da era do crescimento. E um deles é que como o Brasil está chegando quase no pleno emprego nós vamos precisar qualificar bastante a mão-de-obra para dar conta desse processo.”

Segundo o presidente da CNI, as escolas do Sesi e o Senai já funcionam de forma conjunta: aulas do Ensino Médio num turno e formação profissional em outro. "Temos a mesma proposta de integrar os dois. Num período, o aluno faz Ensino Médio e no outro o ensino profissionalizante. Isso pode ser feito pelas escolas publicas e também pelas escolas privadas, através do PróMédio.”

O Pró-Médio é o programa que vai funcionar como o Prouni e, por meio de bolsas de estudo, ajudará jovens carentes a ter formação técnica e profissionalizante nas instituições privadas . A candidata se compromete também a criar uma instituição federal de ensino técnico em cada município com 50 mil habitantes ou mais.

Inovação

Na conversa entre Dilma e Andrade, surgiu uma proposta para incentivar a inovação tecnológica no país. Segundo ela, o presidente da CNI contou que pode ser criada uma espécie de certificado ISO (qualidade total) para as empresas que mais investem em inovação dos processos produtivos. Dilma aprovou a ideia.

“Essa é uma das questões mais estratégicas do país no próximo momento. Tem de haver uma parceria entre governo federal e iniciativa privada para incentivar empresas a inovar", disse. "Os empresários falam em ISO de inovação. Tem ISO para várias práticas, de governança e de meio ambiente, por exemplo. E eles levantam essa questão que achei importante. A empresa seria melhor pontuada se tivesse mais investimentos em inovação.”

Salário mínimo

Dilma afirmou que, se for eleita, manterá a política de reajuste do salário mínimo adotada durante o governo Lula. Para ela, a atual fórmula é que garantiu os sucessivos aumentos reais do rendimento. Hoje, foi divulgada a proposta de salário mínimo em 2011.

Na área social, ala descartou também a possibilidade de fazer uma nova reforma previdenciária. Segundo Dilma, as contas da Previdência precisa de ajustes pontuais e não de uma mudança ampla. “Eu não acho que a questão da Previdência seja a mais importante para o país no próximo período. O mais importante são as reformas Tributária e Política.”

Do Blog Presidente DILMA.

Dilma:PSDB tem "trajetória de vazamentos e grampos"


Questionada em entrevista no Jornal da Globo sobre a quebra de sigilo do Imposto de Renda de membros do PSDB, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, acusou na madrugada desta terça-feira (31) os tucanos de terem “expressiva” tradição em vazamentos e grampos durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Ela repetiu também que não está negociando cargos para o caso de ser eleita.

“Considero que é absolutamente injustificado que uma pessoa acuse outra sem apresentar prova”, disse Dilma, ao ser questionada sobre dados extraídos ilegalmente da Receita Federal que caíram nas mãos de um grupo de comunicação que negociou com sua pré-campanha. “Se essa situação for colocada dessa forma, o partido do candidato meu adversário tem uma trajetória de vazamentos e grampos absolutamente expressiva.”

“Vazamento das dívidas dos deputados federais com o Banco do Brasil às vésperas da votação da emenda da reeleição. Os grampos que existiram no BNDES”, disse a candidata, em referência ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, que teria sido sido pivô de uma série de grampos promovidos por membros do próprio governo de FHC, durante o processo de privatização da Telebrás. A entrevista durou 20 minutos.

“Também há os grampos feitos junto ao próprio gabinete do secretário da Presidência da República. Eu jamais usei esses episódios para tornar o meu adversário suspeito de qualquer coisa, porque não acho correto. Mas também não concordo que me acusem ou acusem minha campanha”, afirmou a presidenciável.

A líder nas pesquisas de intenção de voto, com ampla vantagem sobre o rival José Serra (PSDB), rejeitou a hipótese de estar negociando cargos em um eventual governo. “Eu não tenho discutido o futuro governo, por uma questão de respeito com a população. Para começar a discutir o governo, eu teria de estar eleita”, afirmou.

Na área externa, a petista disse que a posição do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva “sempre foi” de considerar as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) como entidade ligada à criminalidade e ao narcotráfico. Tucanos e aliados seus no Democratas atacaram as relações do PT com a guerrilha esquerdista. “Brasil a gente tem de perder essa visão um tanto quanto conspiradora. Se não se conversar, você não consegue, inclusive, a paz”, afirmou Dilma.

Serra é o entrevistado da edição desta terça-feira do Jornal da Globo, e a candidata Marina Silva (PV) falará na quarta-feira. Uol.
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Do Blog O TERROR DO NORDESTE.

Vox Populi (Mato Grosso): A petista desponta com 53% contra 30% do candidato do PSDB, José Serra.

Diário de Cuiabá

“A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, também deve ganhar a eleição em Mato Grosso. A petista desponta com 53% contra 30% do candidato do PSDB, José Serra. Marina Silva, do PV, está em terceiro lugar com 5%.

Segundo a TV Cidade Verde, os candidatos Zé Maria (PSTU), Rui Costa Pimenta (PCO), Plínio Arruda Sampaio (Psol) e Ivan Pinheiro (PCB) não pontuaram. Nenhum destes candidatos esteve em Mato Grosso nesta fase da campanha para pedir votos.

Entre os três principais candidatos à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apenas Dilma Rousseff fez campanha em Mato Grosso recentemente. Na quarta-feira passada, ela participou de uma série de atividades políticas com o candidato governista Silval Barbosa (PMDB).

Dos entrevistados, 11% revelaram que pretendem anular ou votar em branco. As mil pessoas entrevistadas, segundo o Vox Populi, atendem todos os segmentos socioeconômicos e demográficos de Mato Grosso.”

Raios-X da Veja: a oposição desenfreada

    Publicado em 31/08/2010

40,6% das capas eram pra derrubar o Lula

Extraído do Escrevinhador, de Rodrigo Vianna:

Pesquisa da PUC: “Veja se transformou no maior fenômeno de anti-jornalismo”

Por Juliana Sada

Criada em setembro de 1968, a revista “Veja” é a publicação semanal brasileira de maior tiragem, teoricamente com cerca de um milhão e duzentos mil exemplares. Criada por Mino Carta, atualmente diretor de redação da Carta Capital, e Victor Civita – estadunidense filho de italianos, fundador do Grupo Abril – a revista foi por um longo período paradigma para o jornalismo brasileiro. Por sua redação, passaram nomes importantes da profissão; e, por suas páginas, grandes personagens da história – entre seus entrevistados estão Vinícius de Moraes, Yasser Arafat, Salvador Dalí, Tarsila do Amaral e Sérgio Buarque de Holanda.

Mas, em anos recentes, a revista tornou-se alvo de intensas críticas. Na internet, disseminam-se pequenas e grandes iniciativas de informação e contraponto ao tipo de jornalismo feito por lá. Esse mesmo Escrevinhador denunciou a entrevista que nunca existiu, mas que a revista publicou; e mostrou a história do professor que foi alvo de manipulação pelo veículo, além da peculiar análise do semanário sobre a Bolívia.

O jornalista Fábio Jammal Makhoul decidiu debruçar-se sobre a revista Veja para formular sua tese de mestrado em Ciência Política para a PUC de São Paulo. A dissertação analisou a publicação durante o primeiro mandato de Lula , de janeiro de 2003 a dezembro de 2006. Fábio constatou que houve, de modo deliberado, uma cobertura tendenciosa com o objetivo de desestabilizar o governo. Os números são impressionantes: “40,6% da cobertura de Veja sobre o primeiro governo petista noticiou os escândalos do Planalto e, conseqüentemente, Lula e o PT de forma negativa”. O governo ocupou “54 capas de Veja, das 206 publicadas no período”, destas “32 tratavam de escândalos, segundo classificação da própria Veja, ou seja, 59,3% do total”.

(…)

Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)

Clipping de Terça

Merval Pereira "senta na cadeira". Na ânsia de lançar um pouco de bálsamo sobre as mordidas que Lula deu na oposição nas últimas semanas, o colunista exagera no otimismo quanto aos resultados eleitorais da oposição. Mas achei válido, por uma questão terapéutica. Não acho saudável botar a oposição contra a parede e tirar-lhe toda esperança, porque isso pode jogá-la no banditismo político, prejudicando a estabilidade democrática nacional.

E por falar em sentar na cadeira, o assunto rendeu mídia positiva para Dilma, que está se mostrando bastante hábil em se esquivar de bombardeios tucanos através de contra-ataques inteligentes.

(O Globo, 30/08)
O "jênio" tentou lançar uma pedrinha nas costas da Dilma, mas a pedra acabou caindo em sua própria cabeça. A troco de que Serra falou em "sentar na cadeira"? Pareceu um anão chamando outro de baixinho. Dilma respondeu com bom humor mas de maneira fulminante, porque aproveitou para associar Serra a seu mentor, FHC, um político com o dom mágico de arrastar qualquer político para o fundo do poço.

*
Malucos missivistas em polvorosa

Outro dia li uma frase do Drummond: "Quem gosta de escrever cartas para os jornais não deve ter namorada". Bobeira, claro, mas com um fundo de verdade, pelo menos para um tipo de leitor. Abaixo, há duas cartas publicadas na edição impressa do Globo, uma logo acima da outra. Qual das duas se encaixa no perfil descrito pelo poeta?


Recado para Marisa Dezouzart: você tá vivendo em outro mundo.

*

Antes dessa nova estratégia do Serra, de "colar" em Anastasia, eu acreditava que a eleição em Minas havia se inclinado definitivamente em favor do PSDB. Agora, sei não. Acho que Serra vai conseguir a proeza de paralisar o processo de virada tucana em Minas e revertê-lo numa onda pró-Hélio Costa. Mas eu tô brincando. Continuo achando que Anastasia ganha, em função da popularidade titânica de Aécio Neves em Minas Gerais. Mas se o vampiro insistir demais em Minas, sabe-se lá o que pode acontecer.

*

Esta é outra notícia que gostaria de comentar. Bem na hora em que Serra se postou diante do "impostômetro" para ser fotografado no momento em que ele atingiria a marca de 800 bilhões de reais, o mecanismo sai do ar. Guilherme Afif, candidato a vice-governador de São Paulo, disse que havia "suspeita de ação de hackers", mas evitou responsabilizar o PT. Bem, se foram hackers que fizeram isso, eu gostaria de parabenizá-los efusivamente, porque não existe nada mais despolitizante, antinacionalista e idiota (ou "indiota") do que esse "impostômetro". Só mesmo o sem-noção do Serra para posar ao lado dessa coisa. Até entendo que um empresário tenha interesse em divulgar o impostômetro, mas um homem de Estado? Um político até pouco conhecido como "desenvolvimentista"? Esse impostômetro produz uma crítica política altamente nociva e mesquinha, porque o problema dos impostos não é o valor alcançando pela receita tributária total. O problema - e penso no ponto-de-vista dos empresários e das classes médias e altas - é a carga tributária. Que o governo arrecade mais deveria ser visto como algo positivo, porque é sinal de que o país está crescendo e que o Estado terá mais dinheiro para investir em educação, saúde, pesquisa, etc. O problema do imposto é o peso percentual no orçamento de uma empresa e a sua distribuição injusta e desorganizada entre os diferentes agentes sociais. Quanto mais o pais cresce, maior a arrecadação, ao mesmo tempo que se abre espaço para redução da carga tributária. Mas daí a protestar que o Estado brasileiro arrecade mais, é de uma estupidez somente possível num político que, pelo visto, está totalmente destrambelhado.

*
Os tucanos e a mídia se acham os paladinos da democracia, mas não parecem entender que acusar sem prova é uma atitude antidemocrática. Uma das maiores conquistas do estado de direito é o respeito à inocência do cidadão e das instituições até prova em contário, sendo que o ônus da prova pertence ao acusador. A repercussão sobre quebra do sigilo de membros do PSDB exalou cheiro pútrido de golpe hondurenho. Serra, de maneira leviana e desesperada, acusou a campanha de sua adversária mesmo não dispondo de nenhuma prova para sustentar suas aleivosias. Além do mais, é burrice do ponto-de-vista estritamente político, porque joga todos os holofotes sobre Dilma, que, ao conseguir se defender satisfatoriamente, ganha a simpatia da sociedade. Está acontecendo isso agora.

*
A bala nem de latão era, pelo jeito, mas de festim mesmo. Hoje os jornalões nem mais repercutem as acusações de Serra contra a campanha de Dilma, talvez com medo de prejudicar ainda mais o tucano. Serra também, ao que parece, depois de ser processado várias vezes, parece ter tomado juízo. Somente o fim-de-linha Eduardo Jorge continua chiando. Dora Kramer segura a tocha olímpica hoje, mas sem conseguir ir muito longe. Desse jeito, a tocha apaga ainda esta semana.

Os blogs ‘limpos’ de Serra

Recentemente, o candidato cadente José Serra disse que “blogs sujos”, supostamente financiados por dinheiro público repassado a mando do presidente Lula, são usados para atacá-lo. Este post mostra como são “limpos” os blogs do tucano.

O desastre eleitoral de Serra se explica facilmente vendo os blogs que a oposição tucano-pefelê financia. Um dos mais populares é ligado a militares de pijama que dominam a ultra-direita em Santa Catarina.

São blogs que exaltam o candidato tucano à Presidência e que vivem exibindo demonstrações de apreço de políticos do DEM e do PSDB de Santa Catarina. Um deles é um tal de Coturno Soturno, responsável por um dos ataques mais nojentos que já vi.

Desafio qualquer tucano, pefelê ou congênere a apontar baixaria semelhante à que vai a seguir e que tenha sido produzida por algum dos blogs de visibilidade da blogosfera progressista.

Na verdade, é um grande favor que os aliados de Serra fazem à candidatura de Dilma Rousseff ao atacá-la dessa forma.

Homens e mulheres que eventualmente não se enquadrem nos padrões contemporâneos de beleza certamente deverão refletir muito sobre as táticas da direita tucano-pefelê.

Mulheres também serão levadas à reflexão diante da constatação de que homens que não honram as calças que vestem e que as atacam dessa forma usando sua aparência, são aliados de Serra.

Esse é o debate político que a oposição propôs ao país, composto de ataques irracionais, baixos e, acima de tudo, de uma burrice desumana.

Nunca foi tão fácil para o brasileiro escolher um presidente da República – o que, aliás, as pesquisas vêm revelando. Só resta esperar que esse tipo de tática dos blogueiros “limpos” de Serra continue na mesma toada.

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Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)

Altamiro Borges: Cala boca, Willian Waack! -

terça-feira, 31 de agosto de 2010

- Por Altamiro Borges, em seu blog

Um vazamento de áudio, na quinta-feira passada (26), expôs a postura arrogante do âncora do Jornal da Globo, que vai ao ar no final da noite.

No momento em que a Dilma Rousseff rebatia as acusações levianas sobre a quebra de sigilo fiscal de dirigentes tucanos, Willian Waack deixou escapar a frase: “Manda calar a boca”. Diante da difusão do vídeo pela internet, somente agora a TV Globo emitiu uma nota pedindo desculpas aos telespectadores pela “falha técnica”.

Segundo o sítio Comunique-se, a poderosa emissora garante que Willian Waack não se referiu à presidenciável, mas apenas pediu silêncio à equipe, já que o barulho “prejudicava a concentração dos apresentadores”. Mesmo assim, a lacônica nota tenta enterrar o constrangedor episódio: “Aos telespectadores, a TV Globo pede desculpas pela falha”. Nem o pedido de desculpa nem, muito menos, a estranha justificava devem convencer os que acompanham o trabalho deste jornalista.

Servidor do Instituto Millenium

Willian Waack nunca escondeu a sua oposição frontal ao governo Lula. Com seus comentários e suas caretas, ele sempre procura desqualificar as iniciativas do atual governo, em especial às que se referem à política externa e aos métodos democráticos de diálogo com os movimentos sociais. Seus alvos são as “amizades” de Lula com “ditadores populistas”, como Hugo Chávez, Cristina Kirchner e Evo Morales, e a sua “conivência” como movimentos “fora da lei”, como o MST.

No seminário do Instituto Millenium, em março passado, ele foi um dos mestres de cerimônia do convescote dos barões da mídia e ficou visivelmente empolgado com os incontáveis ataques ao “autoritarismo do governo Lula”. Na ocasião, a direita midiática procurou unificar sua pauta para a campanha presidencial e deixou explícito que concentraria todo o seu fogo contra a candidata Dilma Rousseff. Willian Waack foi uma das estrelas desta conspiração direitista e golpista.

Entrevista ou provocação policialesca

Mesmo após o lamentável episódio do vazamento do áudio, o apresentador segue caninamente as orientações traçadas no Millenium. No Jornal da Globo de ontem, que iniciou uma nova série de entrevistas com os presidenciáveis, ele se postou como um torturador diante da ex-ministra, no mesmo tom provocador do seu coleguinha Willian Bonner. Não fez nenhuma pergunta sobre as propostas da candidata ou sobre temas de relevo para a sociedade. Tentou, apenas, desgastá-la.

Como observou o blogueiro Luis Nassif, a entrevista procurou explorar factóides, insistindo nas especulações sobre quebra de sigilo fiscal, fatiamento do futuro ministério, influência de José Dirceu e outras bravatas demotucanas. “Surpreendente, porque Waack é dos mais preparados jornalistas da televisão. Se descesse do pedestal para discutir conceitos com a candidata, poderia ter proporcionado aos telespectadores um dos momentos altos do jornalismo nessa campanha”.

Momento de revolta do âncora

Mas não dá mais para esperar “jornalismo sério” de Willian Waack. Seus compromissos hoje são outros. O vazamento do vídeo simplesmente pode ter expressado um momento de ira do âncora da TV Globo, indignado com o definhamento da candidatura do demotucano José Serra e com crescimento de Dilma Rousseff. Afinal, os telespectadores não seguem mais as suas opiniões e as suas caretas. Na prática, a sociedade está mandando um recado: “Cala boca, Willian Waack”.

Pelotão de fuzilamento da Globo não atinge Dilma

Publicado em 31/08/2010

Ele tentou, mas não conseguiu calar a Dilma

O Conversa Afiada republica texto e vídeos postados no Tijolaço, de Brizola Neto:

O interrogatório global

Hoje, antes de escrever este post, li com atenção a transcrição da entrevista, que achei melhor chamar de interrogatório, dos srs. William Waack e Cristiane Pelajo, do Jornal da Globo, com (ou devo dizer contra) Dilma Rousseff.

Fiquei impressionado com duas coisas.


A primeira, a frieza com que ambos se entregaram à missão de obter uma declaração comprometedora de Dilma, como fossem interrogadores policiais. Depois de uma primeira pergunta aparentemente superficial – mas com alvo certo – o resto foi muito mais acusação que qualquer outra coisa. Pouco faltou para um “confesse!”…

A segunda, a superioridade moral e intelectual com que Dilma os enfrentou.

Clique aqui para ler a transcrição dos autos, digo, da íntegra da entrevista, para que você mesmo avalie.

E aqui para ler “Âncora da Globo manda Dilma calar a boca”.

Confira os vídeos da entrevista de Dilma:




Livro sobre Dantas, Preciado, Ricardo Sérgio e filha do Serra vem aí

Publicado em 31/08/2010



Ricardo Sergio e Preciado: o que os tucanos de SP tem de melhor

O livro “Os Porões da Privataria” de Amauri Ribeiro Jr está pronto.

É o resultado de dez anos de trabalho de Amauri.

Vai lá atrás, à privatização do Fernando Henrique.

Conta como o Ministro da Saúde José Serra contratou um serviço de inteligência sob a responsabilidade de Marcelo Lunus Itagiba para pegar adversários políticos (inclusive do partido dele).

Conta como se mandava para o exterior dinheiro recebido com a privatização.

A segunda parte do livro será para contar como o livro de Amauri entrou para o centro de um suposto dossiê que o PT armava contra o Serra.

Amauri conta quem montou a trampa, e contra quem era a trampa.

Na origem dessa discussão sobre o sigilo fiscal do Eduardo Jorge (por que ele telefonava tanto para ao Juiz Lalau ?) está nesse livro.

O livro está na origem do “aplopramento do Serra”, como demonstrou este ordinário blog.

Como demonstra o Azenha, no Viomundo, nenhuma fonte do Amauri é sigilosa.

Ele não usou nenhuma informação que tenha sido obtido na agencia da Receita em Mauá, São Paulo.

Todas as informações são públicas.

Amaury tinha prometido publicar o livro antes da eleição.

Ele foi contatado pela Rede Record e assumiu o compromisso de publicar livro – já pronto – depois da eleição, para que a contratação não pudesse ser associada a qualquer interpretação política.

Lá estão, de corpo inteiro, Serra, a filha e sua associação com a irmã de Dantas – clique aqui para ver os documentos em Miami (em Miami !) -, o Preciado e o Ricardo Sergio.

O livro vem aí.

Paulo Henrique Amorim

Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)

Brasil vai fechar o ano com o maior crescimento desde 1986


“Ministro Guido Mantega concedeu entrevista à Record News e ao R7

Do R7

“O Brasil vai fechar 2010 com um crescimento de 7%, o maior já registrado desde 1986, inflação controlada e um Natal “feliz”, com R$ 100 bilhões injetados na economia por meio do 13º salário dos brasileiros. A afirmação é do ministro da Fazenda Guido Mantega que, nesta segunda-feira (30), visitou os estúdios da Rede Record de Televisão, em São Paulo, onde concedeu entrevistas aos jornalistas Fátima Turci, Paulo Henrique Amorim e ao R7.

Apesar da freada no crescimento no segundo trimestre, que deve fechar avanço de até 1%, a economia brasileira está em um ritmo de “cruzeiro”, após a retirada dos estímulos fiscais, como a redução de impostos para o setor de veículos, segundo Mantega.
No primeiro trimestre deste ano, o crescimento foi de 2,7% sobre outubro a dezembro de 2009.

Para o ministro, a economia do país deve manter uma trajetória de expansão até dezembro, puxada por investimentos em infraestrutura (construção de hidrelétricas e pontes) acima de R$ 120 bilhões.
- No segundo trimestre nós tivemos uma ressaca do primeiro, foi muito boa, porque nós ainda tínhamos os estímulos, a redução do IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados]. (...) Aí nós retiramos esses estímulos, o pessoal correu para comprar em março e depois disso parou um pouco [de comprar] e a atividade caiu. A partir de julho, a economia voltou a aquecer e nós devemos terminar o ano em 7%, perdendo apenas para a China e a Índia.”
Foto: Giselli Souza, R7

http://nogueirajr.blogspot.com/

Em palestra, FHC reconhece que marketing de Serra não foi o mais apropriado


Eleições
Em palestra fechada hoje para um grupo de economistas em São Paulo, durante almoço, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não manifestou nenhum otimismo com a campanha do candidato do seu partido à presidência, José Serra.

De acordo com o que apurou o iG, Fernando Henrique Cardoso fez críticas ao marketing utilizado pelo PSDB na campanha. Ele considerou que o marketing não teria sido o mais apropriado para a disputa.

FHC deixou claro em sua palestra que o futuro do PSDB está diretamente ligado ao ex-governador Aécio Neves, candidado ao Senado por Minas Gerais.

A sensação das pessoas que presenciaram a palestra é de que uma certa resignação ou desânimo com a campanha de Serra.

Para amigos, FHC já manifestou bastante descontentamento com o fato de Serra ter aparecido junto com Lula na campanha, sem ter mencionado o seu governo.

Leia também:

“Serra não é Zé”, diz FHC

FHC critica o fato de Serra ter aparecido ao lado de Lula na campanha

http://colunistas.ig.com.br/guilhermebarros/2010/08/30/em-palestra-fhc-reconhece-que-marketing-de-serra-nao-foi-o-mais-apropriado/

Executivos veem continuidade com Dilma

VALOR

Os empresários presentes ao evento de lançamento da décima edição do Anuário Valor 1000 acreditam que um eventual governo de Dilma Rousseff, líder nas pesquisas de opinião para a presidência da República com 24 pontos à frente do candidato José Serra, do PSDB, pela última pesquisa Ibope, terá a marca da continuidade. Eles não temem problemas de governabilidade entre outras razões porque avaliam que os partidos que apoiam a candidatura de Dilma também elegerão bancadas expressivas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

Hudson Calefe, presidente da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), é um dos que estima que, eleita, Dilma não enfrentará problemas de governabilidade. “Existe a possibilidade de se fazer uma grande bancada no Congresso, com renovação na Câmara e no Senado favorável à Dilma”, aposta o executivo. Para Francisco Schmitt, diretor de relações com investidores da Grendene, “imaginar que um candidato com as vantagens indicadas pelas pesquisas não tenha liderança é uma fantasia”. Ele acredita “que um eventual governo Dilma será uma continuidade do governo Lula”.

A mesma opinião é compartilhada por Gilberto Colombo, presidente da Usina Colombo, que não acredita em paralisia de um possível governo Dilma para tocar reformas. “Acredito em um continuísmo das políticas implementadas pelo governo Lula, principalmente no que tange às obras do PAC e aos sistemas de apoio às famílias carentes, como o Bolsa Família”, diz Colombo. Vanderlei Micheletto, da Mili Papel e Celulose, espera que o candidato vencedor, qualquer que seja, não intervenha na economia. “No caso dos atuais programas, acredito que serão mantidos os que têm efeito sobre distribuição de renda e crescimento das classes C e D”, diz ele.

Para o presidente da Votorantim Cimentos, Walter Schalka, “o Brasil já adquiriu maturidade institucional de tal grandeza que já não se admite colocar os interesses pessoais, políticos ou partidários acima dos interesses da nação”. Fausto Costa, diretor da Chocolates Garoto, diz que “as reformas serão fundamentais para qualquer um dos eleitos. Eles terão de trabalhar com suas bases para que elas sejam discutidas com seriedade para avançar no Congresso”.

Caso a candidata apoiada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva vença as eleições, Valentino Rizzioli, vice-presidente do Grupo Fiat e presidente da CNH, acredita que ela dará continuidade aos projetos de infraestrutura e sociais do atual governo. “Os grandes projetos do país estão acima de interesses partidários, pois são indispensáveis para que a economia continue em crescimento. Seria um suicídio paralisá-los, pois em muitos ela teve participação e outros estão dando certo”. Ao seu ver, a candidata deveria concentrar mais investimentos na educação.

O presidente da Cielo, Rômulo Dias, está diz otimista com a capacidade política da atual candidata do PT. “Ela terá todo o suporte do PT e de seus aliados. Não acredito em paralisia”, afirmou, referindo-se a um eventual governo Dilma.

Fernando Pinheiro, diretor de assuntos corporativos da Souza Cruz, acredita que, quem quer que seja o substituto do presidente Lula, terá boas condições de governabilidade e saberá dar continuidade aos avanços obtidos nos últimos 15 anos nas áreas econômica e social. “Nenhum dos três candidatos que disputam a eleição terá dificuldade para governar, porque não é um caminho personalista”, pondera Pinheiro.

Outro empresário que não acredita em rupturas é Maurício Vasconcellos, presidente da concessionária Autoban, do grupo CCR. “O Brasil já está no rumo. Continuamos no caminho do desenvolvimento, só precisamos avançar mais”, afirma Vasconcellos.

O presidente da BIC Amazônia, Horácio , Horácio Bolseiro, a credita que Dilma saberá costurar a base política sem interferência do presidente Lula. “Se o presidente Lula acredita que vai estar por trás do governo Dilma, está cometendo um erro. ” Para Bolseiro, todos os programas sociais serão mantidos pela candidata Dilma.

Postado por Luis Favre
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Do Blog do Favre.

Rede Globo continua fazendo jornalismo de “pegadinhas” contra Dilma

Luis Nassif em seu blog escreveu: “O ‘poste’ Dilma e o jornalismo de pegadinhas". Foi isso mesmo o que ocorreu na entrevista de segunda-feira (30) dos apresentadores William Waack e Christiane Pelajo CONTRA a candidata Dilma Rousseff. A velha mídia continua vivendo seu mundinho virtual. Nenhuma pergunta séria sobre propostas de governo, nada sério sobre política econômica.

E o que interessa aos apresentadores do Jornal da Globo? Apenas a teatralização que a Globo criou contra o PT. Perguntaram sobre a "mudança física" da candidata, como ela se veste. A idéia é mostrar que a candidata tem duas caras. A insistência de colocar José Dirceu no cenário, em conseqüência, o mensalão. E claro, o fatiamento dos cargos, a quebra do sigilo de tucanos, os presos de Cuba, a narcoguerrilha das FARC. É importante para o futuro governo brasileiro? Não, mas o que importa é tentar fazer Dilma sair do sério. Quem sabe, criar um “fato novo”.

William Waack e Christiane Pelajo estão apenas “seguindo ordens”.

A merda é que Dilma Rousseff é muito mais inteligente que os apresentadores da Globo. Tirou de letra, mas é uma pena que a TV tenha feito essa opção do jornalismo fajuto de “pegadinhas”.

LEIA MAIS EM LUIS NASSIF

Queda da desigualdade de renda no país coloca mais 31, 9 milhões no mercado

João Villaverde, de São Paulo – VALOR

“No futuro, as pessoas não olharão Lula como o novo Getúlio Vargas. Mas entenderão Vargas como o Lula do passado. O presidente encarna a principal mudança por que passou o Brasil nos últimos anos, ele é a nova classe média. Lula é o Nelson Mandela tupiniquim”. A análise é de Marcelo Néri, economista da Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro (FGV-RJ) e um dos maiores especialistas em política social do país.

“Na última década, a desigualdade de renda caiu como nunca em nossa história. O equivalente a 31,9 milhões de pessoas ascenderam à classe C, ingressando no mercado consumidor, ampliando a capacidade de nossa economia crescer”, avalia Neri, para quem, no entanto, o futuro do país está nas classes A e B. “Quando terminarmos o processo de transferir pessoas das classes D e E para a C, passaremos a transferi-las da C para cima, o que gerará maior pressão sobre os ricos.”

A percepção de Neri não é isolada. Durante seminário realizado ontem pela Fundação Getulio Vargas, em São Paulo, economistas e cientistas políticos configuraram o atual momento da economia brasileira como “privilegiado”. Para o cientista político André Singer, as condições econômicas e sociais estão próximas do período do New Deal, nos Estados Unidos, quando o governo americano, por meio de gastos em programas de amparo social e em obras de infraestrutura, impulsionou o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) após o “crash” de 1929. “Para ir além”, disse Singer, “é indispensável manter a elevação do salário mínimo”.

O processo virtuoso, conforme avaliação dos participantes do debate, está assentado em “pontos-chave”, como denominou Neri. Segundo números do economista da FGV, a renda oriunda do trabalho respondeu por 67% da redução na desigualdade, a frente dos 17% oriundos de programas de transferência direta de renda, como Bolsa Família, e dos 15,7% provenientes da Previdência Social . “O tripé é este”, diz Singer, “quer dizer, aumento do emprego, seguido de gastos com pobreza extrema e aposentadorias”.

Este quadro, no entanto, também revela problemas. “Do ponto de vista do crescimento acelerado combinado com redução da desigualdade, o jogo como está colocado hoje é preocupante”, avalia Mariano Laplane, economista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Ficamos por quase 30 anos completamente à margem do desenvolvimento. O mundo moveu seu eixo tecnológico e industrial para os países asiáticos, ao longo dos anos 1970, e nós ficamos parados, assistindo isso tudo”, afirma.

A lógica de Laplane, compartilhada por outros economistas da FGV, é que o ritmo acelerado do PIB – que neste ano, segundo estimativas do governo, deve passar por ampliação de 7%, a maior em 24 anos – não se sustentará, uma vez que o parque industrial brasileiro é pouco desenvolvido tecnologicamente, quando comparado com outros países, como a China.

“Os ganhos de produtividade que nossa indústria fez após a abertura comercial, em 1990, são claramente incapazes de fazer frente aos competidores externos”, avalia Laplane, para quem a ampliação do mercado de trabalho passa, principalmente, por maior oferta de empregos no setor industrial.

“Nos próximos dez anos, nosso crescimento será focado no mercado interno. Se não quisermos que a renda que estamos dividindo vaze para o exterior, por meio do consumo de importados, é preciso atenção maior com a indústria”, raciocina Paulo Gala, economista da FGV-SP.

A pressão por mudanças, no entanto, ocorrerá de forma difusa, avaliam Neri e Singer. Para este, a nova classe média é “parcialmente conservadora”, uma vez que quer continuar ascendendo socialmente, mas deseja que isso ocorra dentro da ordem, sem radicalizações. “Seja para fortalecer o processo de redução da pobreza, seja para efetuar mudanças do lado econômico, como alterar o câmbio e reduzir os juros, o Estado têm diante de si um novo proletariado, que está no setor de serviços, como os operadores de telemarketing”, diz Singer.

Para Neri, a nova classe média “não precisa tanto do Estado quanto os mais pobres”, assim, passa a ser natural que o Estado “foque mais em políticas sociais aos mais necessitados, deixando a classe ascendente com margem para desenvolvimento próprio”.

Postado por Luis Favre
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Do Blog do Favre.

Lula recebe hoje o prêmio de chanceler honorário do futebol

terça-feira, 31 de agosto de 2010

O Corinthians comemora hoje sua festa de aniversário, no Vale do Anhangabaú.O Presidente Lula estará no palco e discursará.Antes de participar da festa no Vale do Anhangabaú, o Presidente Lula vai visitar o Parque São Jorge, onde será homenageado pelo Clube dos 13. Lula vai receber o título de "chanceler honorário do futebol brasileiro"
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Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)

Brasil precisa de investimento e não de maior aperto fiscal

Brasil precisa de investimento e não de maior aperto fiscal

FOTO: Divulgação/TV Globo

31.08.2010

Em entrevista ao Jornal da Globo desta segunda-feira, a candidata à presidência Dilma Rousseff defendeu a ampliação dos investimentos em vez de um ajuste fiscal maior nas contas do governo. Segundo ela, o Brasil já superou a fase do aperto indiscriminado das contas públicas e precisa agora fiscalizar os gastos e investir em infraestrutura.

A candidata citou as obras de interligação das bacias do Rio São Francisco, estimadas em R$ 6 bilhões, para levar água às famílias do semiárido nordestino, e de construção das hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau, no Rio Madeira, para garantir energia e evitar o racionamento já vivido pelo Brasil.

“Hoje nós estamos na fase do investimento, do planejamento, do controle e da fiscalização do gasto público, mas não estamos na fase do ajuste fiscal”, defendeu Dilma, lembrando que os investimentos públicos estavam parados há 25 anos.

Segundo ela, o ajuste fiscal feito até 2002 implicava em corte linear de gastos e aumento de impostos, um modelo que classificou como “crime”, se fosse adotado hoje no Brasil. Para a candidata, aumento do salário mínimo e investimentos em saneamento, por exemplo, não escapariam da tesoura, o que pode ser evitado uma vez que o país tem inflação sob controle, reservas internacionais de US$ 260 bilhões e a dívida pública em trajetória de queda.

“O pessoal que está defendendo ajuste fiscal está errado. O que nós temos de defender é outra coisa. O Brasil tem de crescer e tem de controlar os seus gastos, não pode sair crescendo e gastando dinheiro a roldão. Agora, defender ajuste fiscal como foi praticado no Brasil é um crime hoje”, afirmou. “Sou a favor de uma taxa de investimento cada vez maior.”

Do Blog Presidente DILMA.

Lula promete levar UPPs para outros estados

O presidente Lula esteve ontem em dose tripla no Rio de Janeiro.


A visita começou no morro Santa Marta, onde o presidente lançou o projeto Rio Top Tour, resultado de um convênio entre o Ministério do Turismo e a Secretaria de Estadual de Turismo e Lazer do Rio de Janeiro.

O objetivo é aproveitar o potencial turístico do local, com uma bela vista, através da inclusão dos próprios moradores.

O programa prevê a instalação de sinalização bilingue e incluir a comunidade no roteiro turístico do Rio de Janeiro.

Os moradores já estão sendo treinados e capacitados para trabalhar como guias na comunidade, que já recebeu celebridades americanas, como os cantores Michael Jackson e Beyoncé.

Uma série de eventos culturais já estão programados para começarem a partir de Outubro no Santa Marta, como um festival de jazz, desfiles de moda e festival de funk e grafite.

Ainda no evento, Lula também anunciou o lançamento de um programa de microcrédito para incentivar que os moradores abram pequenos negócios.

Antes de sair do Morro Santa Marta, o presidente ainda brincou dizendo que ainda voltaria um dia à comunidade para tomar uma cerveja com feijoada.

UPP


O Santa Marta foi a primeira comunidade do Rio de Janeiro que teve Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) instalada, livrando os moradores do domínio do tráfico.

Para Lula, a tentativa da UPP de socializar os policiais na comunidade é um exemplo que deve ser seguido.

– Nós não queremos mais o policial que entra na comunidade dando tiro para todos os lados – disse o presidente. – Queremos uma polícia que esteja ao lado da comunidade.

Segundo Lula, o objetivo das UPPs não é acabar com as favelas, mas sim acabar com o termo "favela" e reintegrar o local à cidade.

– Antes, falar em favela era romântico, dava samba, mas hoje o sinônimo de favela é violência – lembrou Lula. – Esse projeto devolve as comunidades à cidade. Elas voltam a fazer parte da cidade.

O presidente garantiu que o modelo das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) será levado para outros estados.

UPA 24 horas em Nova Iguaçu

O presidente Lula inaugurou a oitava UPA na Baixada Fluminense, em Nova Iguaçu, a segunda da cidade.

– Há dois anos inauguramos a primeira UPA de Nova Iguaçu. A Baixada já tem oito Até o fim do ano 500 estarão funcionando ou em construção no país – garantiu Lula. – A UPA é uma demonstração de respeito ao povo brasileiro.

Segundo Lula, até o fim de 2013, mil unidades funcionarão no Brasil. Além da UPA, na Estrada de Adrianópolis, ele inaugurou um serviço de ressonância magnética móvel. Transportada por um caminhão que percorrerá diversas regiões do estado, a máquina fica em Nova Iguaçu até dia 30 de setembro.

– Esse equipamento é o primeiro da América Latina e vai atender cerca de 750 pacientes enquanto estiver aqui na Baixada –, afirmou Sérgio Cortes, secretário de Estado de Saúde e Defesa Civil. (Com informações do Jornal do Brasil).

Lula abraça gari... mais uma vez. O que dirá Casoy por trás das câmaras?


Na festa dos 100 anos do porto do Rio de Janeiro, o presidente Lula (PT) abraça o gari Renato Sorriso, famoso na cidade.

Será que o Jornal da Band, com Boris Casoy, levou a cena ao ar?

Entrevista de Dilma ao Jornal da Globo

terça-feira, 31 de agosto de 2010

1º Bloco

2º Bloco